26 de ago. de 2014

É desumano o olhar sobre o Islã.


Nos países muçulmanos a democracia sequer se aproxima da nossa, que não tem nada de grandiosa.
No entanto, felizes,  jogam seus braços para o alto e sorriem,  cheios de esperanças diante dos avanços do Marrocos, que tem um rei que mais se parece a um deus na terra.
Da Tunísia, que desfrutaram da ''primavera''
política, não tive mais notícias. 
A Líbia é um caso a parte. Era dirigida por um sátrapa com muitos amigos no Ocidente, o Brasil, os EUA, França, Espanha, Itália,  a rainha inglesa o recebeu com chuva de rosas, Muammar deu um magnífico cavalo árabe a Nicolas Sarkozy, um verdadeiro caudilho, é para ser ambíguo,sim. Não creio que entre os políticos ocidentais, e mesmo em meio aos meios de comunicação, houvesse quem sentia vergonha em tratar sem escrúpulos como o ditador, que faceiro tinha uma indumentária para cada dia. Por quê? Porque convinha ao ocidente, pois ele impedia que islamismo radical passasse por ali, e se expandisse. Mas de repente, o sátrapa Muammar al-Gaddafi foi entregue à turba selvagem em plena rua. Não é difícil entender, a Líbia, hoje, praticamente não tem estado, tem tribos que repartem entre si, e governam o território em suas partes. As petroleiras, internacionais, pagam pela segurança de suas instalações à tribo dominante donde se encontram e seus poços de petróleo. 
Mais? Pois o território líbio se tornou o centro de recrutamento de combatentes, que desde ali, vindos da Europa, são enviados a lutar contra o regime sírio e se infiltram pelo norte do Iraque para constituir o califado que semeia o terror por onde passa e é ''o'' problema de Obama.
Parece que as provocações do Hamas não são tão gratuitas, e a brutalidade da resposta do estado israelense e a matança em Gaza, é um entreposto de Jihadistas de outros países muçulmanos.

Obama que se opôs, em algum lugar do passado, à invasão do Iraque, ordenou bombardeios, lá, e agora anda cheio de dúvidas sobre intervir na Síria, que eles armaram, junto com países europeus, para instigar a revolta e a guerra civil.

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