Willian Bonner fez
de novo, desta com a Marina. Com seus pontos de ibope e rating, e milhões
de pessoas o assistindo e outro tando agora comentando, seu
telejornal se transformou num fenômeno político. E acabará por ser
um símbolo deste ano triste. O avião da Marina, o aeroporto de
Aécio, a Pasadena da Dilma, todos mortos e no chão.
O que nenhum partido
consegue, conseguem os jornalistas, que com sua atuação, os apoios
ao governo baixam, sem que a oposição tenha movido um dedo para
esta queda. Tão só o jornalismo.
Curioso o efeito que
produz, nem o jornalismo consegue fazer, porque não admite, debate,
político. Nada mais tranquilizador a um politico que ser acusado de
corrupto. É como alguém do outro lado da rua gritar em minha
direção: Ô branquelo! Todo mundo olha, se aqui todos somos
brancos!
Para condenar a
corrupção não é preciso demasiado pensar, talvez sequer pensar
fosse preciso.
Diante do quadro,
prefiro pensar que a honestidade não é de esquerda ou direita, mas
os honestos sim, podem ser de esquerda ou direita, e é ai que está
a importante diferença. E é desta diferença de proposição para
os rumos do país, e que deveria estar presente na discussão
política, que o Willian Bonner foge.
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