13 de jul. de 2013

Uruk, ou Babilônia, o berço da palavra.





A origem da escrita aponta à Mesopotâmia, antiga Suméria, em concreto, Uruk, onde surgiram as primeiras manifestações escritas há mais de quatro mil anos. Diz-se que de Uruk veio Iraque.
Ao sul da planície, atual Iraque, nos braços do Tigres e Eufrates, lá estava Uruk, a primeira grande urbe da raça. Quarenta mil a habitavam, por humanos, uma complexa sociedade urbana.
Diz-se que Gilgamesh, mitificado, e plasmado n'O poema de Gilgamesh, reinou Uruk há cinco mil anos e a amuralhou, mereceu a primeira epopeia conhecida escrita pelo escriba Sin-leqi-unnini, com tons legendários, no tempo mítico da origem do mundo. Já, e muito antes do dilúvio bíblico, os deuses mesopotâmicos ameaçavam destruir o mundo com um dos grandes. Não é difícil ser leviano, coisa que por demais gosto, porque o medo de quem mora em meio ao deserto deve ser a água, água exabundante, pois de fogo já andavam escaldados.

Em tábuas de argila escreviam a contabilidade, ensinavam a criar gado e métodos para calcular superfícies, mas havia além da heroicidade e da praticidade, platitudes sobre aspectos da vida social de Uruk.


Acontece que os chineses, ou seus áporos escavadores, encontraram umas lascas de pedras com inscrições, sendo mais antigas que as antigas e acostumados a explicar enigmas com um conto, chinês, os habitantes do Império do Centro atribuem a origem de sua escritura a uma espécie de gigante cabeçudo com quatro olhos que irradiam um brilho misterioso, que se chama Cang Jie. Cang Jie viveu durante a dinastia Xia. Cang Jie se inspirou em imagens do céu e da terra para dar forma aos
caráteres. Da abóboda celeste com suas estrelinhas surgiram as curvas, dos rios, vales e montanhas, as linhas. Para complicar um pouco cada caractere usou penas e pegadas de pássaros na areia ou ainda os desenhos das carapaças das tartarugas, e estas mesmas carapaças lhe serviram de mídia. Tudo aconteceu em distintas bacias ao longo dos rios Amarelo e Yangze.

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