23 de jul. de 2013

Kid Neto: Novo racismo, neo Fascismo!


O deputado Kid Neto é um exemplo rotundo de neofascismo. Neste caso o prefixo neo é muito importante, porque põe em relevo o fato do tal Kid Neto não ser um personagem anacrônico, que se remete aos dias de Benito, Il Duce. Ao contrário, quando diz o que disse de Joaquim Barbosa, ministro do Supremo Tribunal Federal, é um genuíno racista. Qualificar de fascista seria fazer-lhe um favor, qual não merece, pois seria considerá-lo uma peça de museu, uma reminiscência do passado útil, na Itália.
Por desgraça, Kid Neto não é um verso sem soneto, um sujeito extravagante na sociedade brasileira. Responde ao ''desenvolvimento'' de uma linha de pensamento com nomes ilustres como Bolsonaro, Feliciano, Azevedo, Mainard, Olavo e um monte de opacidades que via de regra se mobilizam pelo elitismo irrefreável, fundamentalmente é uma conta do rosário dos seres humanos superiores, englobados num grupo pretensamente de congêneres escolhidos.
A nossa tragédia se desencadeia quando passamos do racismo implícito das mais variadas corporações dos ''príncipes'' do ''saberes'' à exclusão das causas ideológicas, à perseguição de ''comunistas'', ''socialistas'', ''sindicalistas'' e finalmente a qualquer democrata decente, só não excluem judeus, porque os Jardins não lhes é (subentende-se: bairro) de fácil acesso.
Este tipo de declaração, útil ao modernoso neofascismo, mais o menosprezo pelos nordestinos, servem para encorajar as piores punções do humano, inda mais nestes tempos manifestamente arrelientos. Este tipo de estreiteza só faz aumentar a crescente confusão, querendo mostrar origens às nossas dores de cabeça. Ou seja, fascismo? Nem! Nada! Um novo fascismo, evoluído, em dia , atual, com intenções claras e objetivos abjetos, sem a grandiloquência d'Il Duce.
Não se trata de resíduo de um passado remoto, e seria frívolo considerá-lo assim, como considerar que a eleição de Dilma Roussef põe fim ao machismo, ou com Barack Obama o racismo seria coisa do passado.
A triste realidade é que: não é assim! Aqui e pelo mundo, como no caso de Tayvon Martin do absolvido Zimmerman, da ministra negra italiana Cécile Kyenge comparada por um senador italiano a um orangotango, tal assunto, invés de mostrar que o racismo não morreu, mostra da sua sempiterna latência aflorando nos momentos precisos, aonde não importa provar nada, mas obter um saldo favorável à sua pouca melanina.

O que querem este seres escolhidos é se dizerem não racistas, ao mesmo tempo que ter direito a ''golpes'' racistas, ''aparentemente'' ocasionais, dia sim dia também, até poderem exercer todo ele sem haver de dissimulá-lo.   

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