25 de nov. de 2012

Mano, Cabeça Erguida e um Palmo de Nariz.


Mano, Cabeça Erguida e um Palmo de Nariz.


De quantas mentiras é feita essa barca furada? Uma Seleção. Muito se peca pelo inflacionismo vigente no futebol nacional – há muito sumido da economia – mas que a “crônica” esportiva insiste em utilizar como metodologia de valoração de nossos “craques”. Nesse âmbito, do futebol, a rigidez do 'tudo é relativo' é absoluta, também, porque, preguiça absoluta, e Neymar é craque!
Neymar é craque? Neymar é enfeite, penduricalho e não faz parte do bolo, acima do chantili, a cerejinha no marasquino de que cuidará a aniversariante. Como medir o futebol? Fácil! Onde está o Santos na tabela do Brasileirão? Um ponto a mais que a Ponte Preta! Só isso bastaria para dar duas respostas que insistem ruidosamente. Muricy e Neymar? O “moleque” amoleceu o Muricy, bandeou-o para a turma de aduladores. Turma a que Mano começava a tomar parte e gosto. Na falta de uma equipe, que não invente o óbvio, que encurte espaços, que dê passes fáceis sem filigranas, que alterne velocidades, frequências, que não alce bolas desorientadas sobre a área; pois na ausência de planos estratégicos, táticos e ensaios, deposita-se “esperança” e “fé” que o “moleque” resolva. Entretanto o mais das vezes, Neymar, tem se mostrado apático, diante da necessidade “dos outros” de boa pontaria, de seriedade e aplicação tática, tática, não essa aplicação – voluntariosa – particular de cercar zagueiros, para ganhar pontos com a obtusidade. Mas a sua apatia, sim, relativa a precisão dos outros! Ele tem o álibi de, errar é humano, e quem o nomeia mais que isso, o faz por conta, deixou claro em vários 'assédios microfônicos' de finais de partidas. Faz parte. Diz, a contragosto e se vai, e vai também perdendo a possível inibição, que talvez tivera antes, mas assim se foi o Santos da Libertadores, o Brasil Olímpico, o Santos do Brasileirão, o Brasil Amistoso, o Brasil Clássico das Américas – nos penais –, entretanto ainda perseguem-no, os esperançosos, com o gol mais bonito. Sim a cereja, conheço o filme, mas não vou ler o livro.   

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