Mano, Cabeça Erguida e um Palmo de Nariz.
De quantas mentiras é
feita essa barca furada? Uma Seleção. Muito se peca pelo inflacionismo vigente no futebol
nacional – há muito sumido da economia – mas que a “crônica”
esportiva insiste em utilizar como metodologia de valoração de
nossos “craques”. Nesse âmbito, do futebol, a rigidez do 'tudo é
relativo' é absoluta, também, porque, preguiça absoluta, e Neymar
é craque!
Neymar é craque?
Neymar é enfeite, penduricalho e não faz parte do bolo, acima do
chantili, a cerejinha no marasquino de que cuidará a
aniversariante. Como medir o futebol? Fácil! Onde está o Santos
na tabela do Brasileirão? Um ponto a mais que a Ponte Preta! Só
isso bastaria para dar duas respostas que insistem ruidosamente.
Muricy e Neymar? O “moleque” amoleceu o Muricy, bandeou-o para a
turma de aduladores. Turma a que Mano começava a tomar parte e
gosto. Na falta de uma equipe, que não invente o óbvio, que encurte
espaços, que dê passes fáceis sem filigranas, que alterne
velocidades, frequências, que não alce bolas desorientadas sobre a
área; pois na ausência de planos estratégicos, táticos e ensaios,
deposita-se “esperança” e “fé” que o “moleque” resolva.
Entretanto o mais das vezes, Neymar, tem se mostrado apático, diante
da necessidade “dos outros” de boa pontaria, de seriedade e
aplicação tática, tática, não essa aplicação – voluntariosa
– particular de cercar zagueiros, para ganhar pontos com a
obtusidade. Mas a sua apatia, sim, relativa a precisão dos outros!
Ele tem o álibi de, errar é humano, e quem o nomeia mais que isso,
o faz por conta, deixou claro em vários 'assédios microfônicos' de
finais de partidas. Faz parte. Diz, a contragosto e se vai, e vai
também perdendo a possível inibição, que talvez tivera antes, mas
assim se foi o Santos da Libertadores, o Brasil Olímpico, o Santos
do Brasileirão, o Brasil Amistoso, o Brasil Clássico das Américas
– nos penais –, entretanto ainda perseguem-no, os esperançosos,
com o gol mais bonito. Sim a cereja, conheço o filme, mas não vou
ler o livro.
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