20 de ago. de 2011

CORRUPÇÃO: Quanto mais leis, mais vícios, ou possibilidades deles.

Entendendo a corrupção.


,A corrupção é no mínimo subjacente, se tratamos da humanidade, não de panapaná. Os homens têm interesses outros aos das borboletas. A Globo imortalizou dois tipos de caçadores: o de corruptos - marajás – via Collor e o de borboletas em Odorico Paraguaçu, Dirceu Borboletas. Ambos bastante diversos. Este a fuga da realidade, cômico; o outro, a tragédia digna dos clássicos Gregos, que numa leitura de média apneia - mergulho nem tão profundo que exija tambor de oxigênio, tampouco superficial, que se faça sem escafandro - aproxima Collor a Édipo ou a Coração Satânico de Allan Parker, aonde Harry Angel busca-se, já que o assassino é o próprio. Collor quanto Harry Angel (Mikey Rourke) revivem o fato, na repetição sob o prisma do outro, seja, com culpa. Assim devemos buscar o Corrupto, até o fim. Sem medo de nos encontrarmo-nos.


Nesse sentido não posso esquecer a Jackson do Pandeiro, mas quem disse o que direi é Aldir Blanc … pois quem vende saúde\ possivelmente é doente. Para que citei a Globo? Porque exerceu\exerce o papel junto à população, que os EUA exerceram\exercem no Brasil. Um no Brasil pessoa jurídica e aquela no Brasil sentimental. Por nenhuns tenho interesse aqui. Tão-só olho por este buraco de chave, donde tento ver o todo, deslocando o olhar, ou a simples e dissimulada atenção a coisas de cariz público.
Tivemos dois estilos de governos desde Harry Angel Collor de Mello. Um que vendeu o que tínhamos, e, o mais lucrativo: o que havia por construir. O outro, o direito de execução da possibilidade do se fazer. Lá subjetiva. Agora objetiva. Antes a concessão. Aqui o equipamento. Antes o estudo sobre a enchente. Agora a obra. Então os intelectuais. Doravante os capatazes.
O problema central ainda é o fato de as elites econômicas não legislarem diretamente, mas via representantes elegidos pela massa. Seja há o político que aceita esse perfil. Defender a propriedade de outrem. O exerce. Mas há o político que cobra parcelas da propriedade, seja ela, valor mobiliário, móvel, imóvel ou subjetivas tais como direitos, dignidades... Pois o que funda nossa sociedade é a propriedade, pequena, ínfima ou imensa. O estado é o juiz e a polícia e gerador da lei que rege, vigia e pune a expropriação. Me parece uma boa frase: Quanto mais leis, mais vícios, ou possibilidades deles.   

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