Pode-se muito bem dizer
que Ribeirão tem o que lhe corresponde, sendo mais leviano, o que
merece; em forma e justeza com sua demografia, estrutura social e
nível de renda.
Mas há outra forma e
Ribeirão poderia ser o que quisessem seus empreendedores, seus
intelectuais, seus governantes, seus cidadãos. Todos juntos
compartindo um projeto de um voo mais longo que de uma galinha. Uma
terceira Ribeirão seria a soma da anterior com as populações
vizinhas, com suas dinamicidades próprias, suas referências e suas
potencialidades. Para isso urge um salto qualitativo que seria
contar, que é diferente de dispor, efetivamente com Franca,
Brodósqui Jardinópolis, Batatais, Barrinha,
Sertãozinho, Dumont,
Cravinhos, Serrana, etc. Uma área metropolitana, e como tal deveria
ser mais centrifuga que centrípeta, primus inter pares (primeiro
entre os iguais). No entanto o que vemos são forças centrípetas
chupando tudo que pode para o grande centro, sob controle do
grande sátrapa. São os desígnios.
Ao contrário disso
Ribeirão sonha – olhando o umbigo desde seu inconsciente –
com o exterior, que para muitos é Porto Seguro.
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