21 de mai. de 2013

Educar o adulto, não botar bigode na criança!

foto do blog, http://amagiadeeducar.spaceblog.com.br



Uma lei que não promete futuro, coloca a sociedade em modo ''pause'', e o futuro não melhorado, é o presente caótico que nele se projeta. A pergunta é clara: para prevenir este claro futuro – como deterioração deste presente em si hediondo – precisamos gerar lei, lei que não promete futuro algum? Em linguagem de boxeur é jogar a toalha.
É difícil, senão impossível, educar com vistas ao futuro. Sendo difícil, simplesmente, educar!
Assim se quer que as crianças aprendam o CTB ( Código de Trânsito Brasileiro), enquanto no trânsito se perpetua a barbárie, sendo a prática diferente da gramática, duas voltas na cadeirinha do banco traseiro no trânsito que se pratica, logo à saída da escola, se anula semestres de teoria. Tal modelo a nada mais serve, senão que para empanzinar o cérebro dos infantes, caracterizá-los de adultos.
Uma educação anacrônica mais atrapalha que ajuda aquele que a recebe, e por isso se faz imprescindível, desde já, deste instante, doravante, que as crianças e os seus adultos, apreendam a gestionar o presente, as novas tecnologias, as situações de mudanças aceleradas e implacáveis, a ansiedade da produção pela busca da criatividade, as situações injustas, as hierarquias sentimentais, a emoções que aprisionam, a construção da intimidade inserida no coletivo, por fim a identidade.
 Temos que trocar os pneus com o carro em movimento, e sabemos que o pior do poder não é ''ter poder'', mas simplesmente traduzi-lo para a realidade tangível, mantê-lo.
Não se trata portanto de socar conteúdo goela abaixo, ou se encher a cabeça deles, mas sim de se ampliar os graus de liberdade do educando, que voe se assim o quiser. Porque de alguma forma educar é transformar líquido inda amoldável em éter, no entanto o que temos é a solidificação, por manipulável, mármore para construir estátuas, e depois ficar cinicamente pedindo que fale, que leia, que crie...
Somos antes de mais nada, animais instintivos, e as crianças encontrarão – como encontram - soluções para sua sobrevivência partindo do que têm ou tiverem...



Nenhum comentário: