foto do blog, http://amagiadeeducar.spaceblog.com.br |
Uma lei que não
promete futuro, coloca a sociedade em modo ''pause'', e o futuro não
melhorado, é o presente caótico que nele se projeta. A pergunta é
clara: para prevenir este claro futuro – como deterioração deste
presente em si hediondo – precisamos gerar lei, lei que não
promete futuro algum? Em
linguagem de boxeur é jogar a toalha.
É difícil, senão
impossível, educar com vistas ao futuro. Sendo difícil,
simplesmente, educar!
Assim se quer que as
crianças aprendam o CTB ( Código de Trânsito Brasileiro), enquanto
no trânsito se perpetua a barbárie, sendo a prática diferente da
gramática, duas voltas na cadeirinha do banco traseiro no trânsito
que se pratica, logo à saída da escola, se anula semestres de
teoria. Tal modelo a nada mais serve, senão que para empanzinar o
cérebro dos infantes, caracterizá-los de adultos.
Uma educação
anacrônica mais atrapalha que ajuda aquele que a recebe, e por isso
se faz imprescindível, desde já, deste instante, doravante, que as
crianças e os seus adultos, apreendam a gestionar o presente, as
novas tecnologias, as situações de mudanças aceleradas e
implacáveis, a ansiedade da produção pela busca da criatividade,
as situações injustas, as hierarquias sentimentais, a emoções que
aprisionam, a construção da intimidade inserida no coletivo, por
fim a identidade.
Temos que trocar os
pneus com o carro em movimento, e sabemos que o pior do poder não é
''ter poder'', mas simplesmente traduzi-lo para a realidade tangível,
mantê-lo.
Não se trata portanto
de socar conteúdo goela abaixo, ou se encher a cabeça deles, mas
sim de se ampliar os graus de liberdade do educando, que voe se assim
o quiser. Porque de alguma forma educar é transformar líquido inda
amoldável em éter, no entanto o que temos é a solidificação,
por manipulável, mármore para construir estátuas, e depois ficar
cinicamente pedindo que fale, que leia, que crie...
Somos antes de mais
nada, animais instintivos, e as crianças encontrarão – como
encontram - soluções para sua sobrevivência partindo do que têm
ou tiverem...
Nenhum comentário:
Postar um comentário