Flores baldias.
O mal da política é o mal do indivíduo, incertamente. A nossa consciência se situa e se crê, rapidamente, proprietária do seu eu, de tudo que rodeia, e um pouco mais além. Possuímos por natureza, instintivamente, como com afã defende seu território, os animais, as vezes a custa da própria vida. Animais que somos, o sujeito tem o que tem e inerte tende ao imobilismo.
Não vou mostrar como, mas por esse caminho, chegamos à Direita e à Esquerda. À Política.
Uma arte de mudar fachadas, porque no fundo não muda nada.
Se nos lembrarmos dos discursos dos principais candidatos da última ( pode ser da próxima) eleição, estava e estará lá este imobilismo, este mal. Uns reclamam a reforma da constituição, que não se produziu, e nem se produzirá, outros querem a volta das boas maneiras, seus símbolos, se tanto, mas é isso, outros querem que as vaquinhas desgarradas voltem ao rebanho. Há claro, os que querem dinamitar o poder, a velha política, evidente, desde os parâmetros tradicionais. Pode se ver que desde a velha hierarquia partidária, e idéias liberais - econômicas - do século XIX em pleno XXI. Outros sempre terão a Marina, esse Paris tropical.
O discurso contra a corrupção é corrupto per si. Prevarica só em pensar. Mecanismo anquilosante de plagiar e se repetir até a insana insaciedade. Fazendo força vejo aparecer um líder novo, que é clone de um velho, conclui pela ignorância que é a perna longa do silogismo.
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