11 de nov. de 2013

A mentira!

C'era una volta...
    Um re! - diranno subito i miei piccoli lettori.
No, ragazzi, avete sbagliato. C'era un volta un pezzo di legno.”


A fada o olhava e se ria:
 - Por que ri? Perguntou o moleque, perplexo e pesaroso, ao se dar conta que o nariz lhe crescia.
 - Rio das mentiras que me disse
 - Como sabe que minto?
 -"Le bugie, ragazzo mio, si riconoscono subito! Perché ve ne sono di due specie: vi sono le bugie che hanno le gambe corte, e le bugie che hanno il naso lungo: la tua per l'appunto è di quelle che hanno il naso lungo".  Storia de un Burattino, Carlo Collodi leia aqui texto original


Quem nunca disse uma mentira? Poderia, aqui, recordar o episódio João 8, 1-11, onde Jesus, a fim de salvar a adúltera da lapidação, pediu àqueles livres de culpa que lançassem a primeira pedra. Com certeza o que se diz do adultério se diz da inveja, também da mentira. Francamente, não sei qual delas está mais disseminada. As mentiras, por comuns, tem má mídia, quer dizer, ainda que frequentemente é a média que mais a pratica ou diz, fazendo passar por notícias aquilo que não são mais que opiniões interesseiras. Há as mentiras defensivas, que todos dizemos quando não queremos que nos molestem, ou simplesmente não queremos falar sobre algo. ''Absolutamente, estou muito bem!”, “Não, não é nada, não, tá tudo muito bem, pode crer”. Em seguida vêm as mentiras inócuas, por bem intencionadas, são as mentiras piedosas, inspiradas pela compaixão ou prazer. “A calvície te fez um cara bem interessante!” ou “ Nem parece uma quarentona”. De seguida vem as mentiras estratégicas, como as da molecada “Ah! Mãe você sabe que chego antes das 2horas!”, “ Se me comprar esse iP, garanto que vou estudar..”, como políticos: “...ganhos de renda...”, “taparei os buracos...”, nesse âmbito encheria a memória desse pobre computador.
Agora recordo ter ouvido qualquer coisa assim: “ As crianças e os simples, sempre dizem a verdade”, por analogia “Os adultos e os sábios sempre mentem”... grilos falantes chi si prodiga a dare consigli saggi”...
A mentira não serve para nada, é inócua para quem a ouve, e impune quem a diz.

A primeira versão do conto de Collodi, pensada para adultos, Pinóquio não se redime do vício, convertido em criança, e acaba pendurado numa árvore... 

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