10 de jan. de 2010

Rodin a Salvador. O pensador.


Eu estava em Salvador, passeava pelo mercado Modelo no que me deparei com uma equipe de filmagens. Salvador acolhia a Rodin. É tudo que sei. Então comecei a filmar a filmagem. Estas coisas. Quando temos à mão certos objetos cometemos a ação. Este é meu medo. Tinha à mão uma máquina, filmei. Não sei se infrinjo alguma lei, regra ou uma mera ética. Num país onde a lei tem uma banda larguíssima para uns quantos, sempre me acaba pegando para bode. Gostaria de haver filmado mais a filmagem do filme, mas fui impedido. Quando estou filmando me ocupa uma timidez notória. Creio que o quê de minha filmagem ganha áureas de divindade, de poético, e se faz tão grande que me intimida. Filmar se transforma assim num escarafunchar o que é belo e não devia, ou por ter medo de não ser capaz de registrar o sentimento estético, que diante de mim se plasma. Desculpei-me à moça, pelos seus direitos adquiridos sobre o quê que todos que por ali íamos víamos. Publico. Faço público.

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