miçangas. |
Não vou falar do caso
Alston e a offshore MCA Uruguay, não é o que me importa, porque se
entrar neste lamaçal sem correntes nos pneus e um 4x4 é só
derrapagem e patinação em falso. Mas não podemos esquecer os
massacres perpetrados por este senhor, mas não convém enumerá-los,
por fastio. Alias, o fastio é seu fastígio.
Devo me ater ao governo
enquanto administrador da famosa locomotiva do país; mesmo porque o
governo PSDB\Alckmin vem coroar período dilatado de poder exercido
pelo PSDB, que estivéssemos em épocas faraônicas o dito seria
digno de piramide e mumificação. Mumificado está, me parece, o
triste é que permanecerá. Todos aqueles verbos que nos ensinaram a
decorar: ser, estar, permanecer e ficar, posso usar para descrever
período estagnado, pântano de ideias e assim estão e são e
permanecem e ficam e tanto ficam, permanecem e são e não se ligam
que é perigoso transformarem a gramática, porém o Estado de São
Paulo, não o jornalão, a geografia mesmo, não se transforma, não
lói um léi e fica ao léu.
A pasmaceira é tão
densa que se fosse nuvem choveria, mas não chove, resta-nos o
mormaço sufocante, sem direito ao brilho do sol. No entanto a minha
resignação é tamanha, que me dava por feliz, se tudo permanecesse,
ficasse como era, estava; no entanto alguns setores para ser bondoso
a algum suposto leitor, já que não se gasta papel em ser prolixo
nesta mídia, retomo, alguns setores como a educação só faz em
deteriorar. Este é o grande verbo de movimento do governo
Alckmin\PSDB: deteriorar. A educação não faz sentido, aliás,
deveria buscar outra palavra para designar a abandonação escolar. O
professor Nilson José Machado da USP SP ministra aulas
interessantíssimas – gosto tanto que repito mais vezes das que vi
Era Uma Vez na América – sobre o tema, o problema é que ele é
grande apoiador do projeto PSDB para educação, e a educação
paulista é o que é, filosoficamente é fantástico, na realidade
deteriorou, caiu no poço, e o poço não tem fundo, ao contrário
dos que pensam que há um porão no poço, não são contíguos e a
queda é livre e abissal. Outras aulas podem ser assistidas, como as
do professor José Álvaro – que já teve seu periplo por
secretarias – e também suporta eufêmico projeto, aliás sempre
revisto. Sem novamente entrar no mérito da necessidade e do montante
gasto para tanta mudança sem conseguir um sinal para mudar o
destino, que é sempre o desatre.
Há uma verdade: a
falta de dinheiro. E para a falta de arrecadação, pois a oligarquia
paulista é desonerada, os gênios do PSDB engenharam – sim engenho
é coisa de gênio – a Nota Fiscal Paulista. Para não dizer um
palavrão, grito: Nauber Rosco Tâner. Sim com diacrítico paroxítona
terminada em 'r' entre outras.
Se pudéssemos esquecer
a educação, caso tivéssemos para mirar, um falso brilhante que
fosse, a cultura, por exemplo, que diria da TV Cultura?
Saúde? Infraestrutura? Temos ai metido o Aeroporto Leite Lopes,
pois, nada.
É
notório que não é verdade, mas se faz tanto este absolutamente
nada, que chega-se a pensar que nem corrupção existe, tamanho a
pusilanimidade do melifluo.
Aqui
o capim cresce regular, é o enfeite do abandono, um desprezo
desdenhado, casca de banana por toda parte mais ou menos isso disse
Riobaldo.