22 de mar. de 2013

O governo Alckmin não lói um léi.

miçangas.



Não vou falar do caso Alston e a offshore MCA Uruguay, não é o que me importa, porque se entrar neste lamaçal sem correntes nos pneus e um 4x4 é só derrapagem e patinação em falso. Mas não podemos esquecer os massacres perpetrados por este senhor, mas não convém enumerá-los, por fastio. Alias, o fastio é seu fastígio.
Devo me ater ao governo enquanto administrador da famosa locomotiva do país; mesmo porque o governo PSDB\Alckmin vem coroar período dilatado de poder exercido pelo PSDB, que estivéssemos em épocas faraônicas o dito seria digno de piramide e mumificação. Mumificado está, me parece, o triste é que permanecerá. Todos aqueles verbos que nos ensinaram a decorar: ser, estar, permanecer e ficar, posso usar para descrever período estagnado, pântano de ideias e assim estão e são e permanecem e ficam e tanto ficam, permanecem e são e não se ligam que é perigoso transformarem a gramática, porém o Estado de São Paulo, não o jornalão, a geografia mesmo, não se transforma, não lói um léi e fica ao léu.
A pasmaceira é tão densa que se fosse nuvem choveria, mas não chove, resta-nos o mormaço sufocante, sem direito ao brilho do sol. No entanto a minha resignação é tamanha, que me dava por feliz, se tudo permanecesse, ficasse como era, estava; no entanto alguns setores para ser bondoso a algum suposto leitor, já que não se gasta papel em ser prolixo nesta mídia, retomo, alguns setores como a educação só faz em deteriorar. Este é o grande verbo de movimento do governo Alckmin\PSDB: deteriorar. A educação não faz sentido, aliás, deveria buscar outra palavra para designar a abandonação escolar. O professor Nilson José Machado da USP SP ministra aulas interessantíssimas – gosto tanto que repito mais vezes das que vi Era Uma Vez na América – sobre o tema, o problema é que ele é grande apoiador do projeto PSDB para educação, e a educação paulista é o que é, filosoficamente é fantástico, na realidade deteriorou, caiu no poço, e o poço não tem fundo, ao contrário dos que pensam que há um porão no poço, não são contíguos e a queda é livre e abissal. Outras aulas podem ser assistidas, como as do professor José Álvaro – que já teve seu periplo por secretarias – e também suporta eufêmico projeto, aliás sempre revisto. Sem novamente entrar no mérito da necessidade e do montante gasto para tanta mudança sem conseguir um sinal para mudar o destino, que é sempre o desatre.
Há uma verdade: a falta de dinheiro. E para a falta de arrecadação, pois a oligarquia paulista é desonerada, os gênios do PSDB engenharam – sim engenho é coisa de gênio – a Nota Fiscal Paulista. Para não dizer um palavrão, grito: Nauber Rosco Tâner. Sim com diacrítico paroxítona terminada em 'r' entre outras.
Se pudéssemos esquecer a educação, caso tivéssemos para mirar, um falso brilhante que fosse, a cultura, por exemplo, que diria da TV Cultura? Saúde? Infraestrutura? Temos ai metido o Aeroporto Leite Lopes, pois, nada.
É notório que não é verdade, mas se faz tanto este absolutamente nada, que chega-se a pensar que nem corrupção existe, tamanho a pusilanimidade do melifluo.
Aqui o capim cresce regular, é o enfeite do abandono, um desprezo desdenhado, casca de banana por toda parte mais ou menos isso disse Riobaldo.

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