7 de mar. de 2013

Papas, Pastores e Fromage.



Bento XVI foi um reaça. Me desculpem, mas alguém havia de dizer. Tive vontade de lhe dar uma gravata, não estas que os noivos vendem pequenos retalhos nas festas de nupcias, mas aquela que se passa o braço pela nuca, envolvendo todo o pescoço, e assim reduzi-lo, nem que fosse para lhe dar uma cusparada na orelha. Pardelhas. Tremo. Relâmpagos e trovões, cheiro de enxofre, e todas as trombetas do Apocalipse. Anátema! Anátema! Mas, gente, se vivemos num estado não confessional, ainda que às vezes traria efeitos um retorno à teocracia.
Ultimamente, os monoteístas, ah os monoteístas eles têm a pele muito fina, e a crise de valores ateia fogo e faz uma onda conservadora tsunâmica, às direitas, se extremam. Uma onda moralista, uh! De muitos pés. Querem retomar o poder, sinal dos tempos. Dizem que encontraram indícios de vida num planetinha das redondezas, pergunto se não é o caso de emigrar, como queriam os banqueiros nem há tanto tempo assim.
Ora, ora, Ratzinger e os Pastores evangélicos, aquele encarnava, estes encarnam a versão mais retrograda de suas respectivas e invencionices religiosas, mas me parece que os Pastores são mais heavy metal. Estão num patamar acima de Ahmadinejad ou o ditador gostosão da Coreia.
Com tantas ovelhas, por que não temos um belo fromage à l'huile d'olive, neste horto das oliveiras.  

Beber a derrota.




Coincidi com Joana no bar do Zebra, digo coincidi porque não marcamos encontro. Eu sei que Joana às vezes o visita, mas antes andamos a fugir que encontrar o outro, mas desta vez coincidimos. Enquanto bebíamos, gestávamos desastres vãos, como a vida a miúde. Entretanto pouco a pouco nos foi tomando conta alguma embriaguez  filosófica, sem estrategia, se nem temos tática, íamos ao sabor dos ventos tateando explicações, para a tragédia. Pensávamos de muitas maneiras, mas a conclusão sempre queria se expressar unilateralmente, na sociedade ou no seu fundo, um modo de entender a arte, a beleza, ou a ética das formas fundamentais, elementares e a suas grandezas. Enfim, perdemos quando temos diante do nariz modelos totemísticos mais contundentes, de resposta imediata e contabilizável, que  botam fé, fiável, de uma maneira quase perversa à natureza mesma do mundo real em que vivemos. Acima de tudo, pode ser que isso se trate de uma defesa e esta é o contra-ataque desapiedado, e é o mesmo que destruir antes da criação, ou desqualificar antes de elogio; “aniquile e vencerá\possuirá” remarcava Joana. Seguimos, ligeiramente, perplexos quase burlescos, como se detrás da ironia pudéssemos nos construirmos pequena fortaleza (lembrei de dulcíssima prisão), frente à miséria da euforia coletiva, que é gerada basicamente pelo convencimento de uma ideia, aquela que tolera a exploração alheia e própria, das fraquezas humanas.
Tudo isso vinha rebocado por soslaios que não podiam fugir do futebol na TVzona, a tínhamos diante dos olhos; mas por sorte ou azar olhávamos além da tela plana, pois ali também é legítimo o uso do imediatismo, acima de qualquer princípio: não se trata de pegar ou deixar de pegar, senão de quem pega primeiro. De quem sabe explorar melhor a conjuntura, qual vimos ser empurrada pelo tempo e circunstâncias de toda uma vida a deriva.
Um sobrevivente, seja qual seja o critério que o move, é um herói, um modelo encoberto a seguir, e a perversão dos seus argumentos se aceita com uma tolerância e uma admiração, alarmantes. Concluíamos lentamente e ainda irônicos, que o totêmico e o avarento também criam, mesmo quando a criação é derrotada, morre com ela a beleza, as sutilidades e suas formas, então no meio da crise de ideias, o equilíbrio é puro desequilíbrio, um palhaço na corda bamba, por onde a simples cerveja desta tarde, nos converte instintivamente, em assassinos, convencidos e confessos de nossa não nobreza.   

28 de fev. de 2013

Facebook: A RedeSocial é a mensagem.




Desapiedadamente Macluhan em seu livro: Understanding Media, e seu nó afirmativo: The medium is the message ( o meio, o veículo é a mensagem) matou a hipnótica discussão entre forma e conteúdo; definitivamente a forma é a mensagem. Décio Pignatari diz a proposito também de discussões circulares modernistas como “poesia inefável” “ incomunicável” ao que Oswald de Andrade respondera “Como inefável?” “ Como incomunicável?” “... Se a poesia está aí, nas palavras, e nelas se comunica!”, Marshall Macluhan deu razão a Flaubert contra os “conteudistas” em: “a forma nasce da ideia”. Ainda afirma tratar-se do fim de uma era que nascera com a criação do código fonético e a sistematização dos tipos móveis de imprensa. Com isso decreta o fim da cultura tribal. É o advento do individualismo, militarismo, nacionalismo, a tecnologia ocidental e mesmo o fordismo (hoje superado, nos países de fronteira). Decreta a implosão da informação complexa, dando lugar a informação antiverbal, àquela descontínua e que se manifesta em mosaico. Com isso o que se afirma é que não importa o conteúdo, se de baixo ou alto nível, pois é o veículo que molda, altera o comportamento, condiciona a participação, a percepção no sentido do envolvimento, o que importa é estar na rede, sendo o demais, linearidades soporíferas...
Estamos na rede. Somos seres estendidos, porque a rede é o puxadinho de nós, onde depositamos nós que não se desenlaçam. Quem amassou um sulfite A4 arrancado com fúria da máquina de escrever e atirou ao cesto, inventou coisa melhor, o Basquetebol! Jogamos tudo na rede, no começo confesso que me envergonhava das publicações, depois passei encarar tais leviandades levianamente; ainda sou coerente. Prefiro ser leviano a impostor, ainda que tenha muito deste. Havia passado incólume ao Orkut, mas isso diz mais de ignorâncias que convicções.
Assim como o fenômeno televisivo incomodara muita gente, nas últimas décadas do século XX, hoje é moda as discussões sobre a “rede social”. Se depositamos muita ênfase nas suas possibilidades, é que continuamos a pensar como antes, nas possibilidades da rede social tal e qual depositávamos na TV, Rádio...
O grande ser da TV é o bebedor de cerveja e comedor de pipoca, e o retém diante dela; a rede social tem diante de si o homem interior se remordendo, passivo, ademais como o anterior, incapaz de mover um dedo, porque brevemente não fará falta tocar nada, talvez o pensamento movimente a rede, com essa mistura degradada, degradante de psicologismos e velhos métodos audiovisuais e Public Relationship ao borde da farsa. Essa coisa se dá tanto na chamada camada cultural inferior quanto nas superiores, em ambos âmbitos socioculturais se observa o fenômeno massivo da degradação da informação, dada a dificuldade de criação, de perceber e criar informação realmente original, posto que as informações são de epifenômenos (sintomas de uma doença declarada, a evolução desta) ou de fenômenos setoriais, quando a informação de primeiro grau é de estrutura e essa não circula.
Chego a desconfiar numa certa existência da tal incomunicabilidade, esta seria o resultado de uma saturação da informação.
Por quê? Por haver uma comunicação num só nível, e dentro de um grupo ou classe dada, e os significados vão se automatizando.
Isto é bacana demais, porque é o berçário da formação de slogans, e como tudo envelhece, pui; tais slogans acabam remendados e com dentes pintados de preto como se vivêssemos uma imensa festa junina. Olha a cobra... é mentira!


26 de fev. de 2013

Privacidade: O Espião.




É certo, que se não se encontra entre os espionados pela mídia, RF, hackers, FB e se não está no BBB, é que não se é ninguém; entende-se ninguém que se leve em conta. Portanto, as vítimas das escutas ilegais dos arapongas de toda sorte, devem se sentir afagadas, lisonjeadas pelo fato de a sua relevância as converter em objeto, no mínimo, de curiosidade dos rivais; já se sabe que a importância do indivíduo se mede pela importância dos rivais ou inimigos que têm. Em frente; o “celebrizável” é também quantificado pelo número e duração dos registros clandestinos a que foi submetido, seu telefone, ou um microfone escondido num arranjo de flores sobre a mesa do restaurante com cadeiras de espaldar e almofada revestidos de veludo verde, Leopoldo.
Temo não figurar nesse milheiro, ou dezenas de milheiros, de escolhidos; é como se não existisse o mínimo interesse sobre o que posso dizer, fazer ou escrever. Oh! Tristesse! Mas pensa que me resigno a não ter qualquer protagonismo em meio a tantos tipos de rolos, obscurantismos e intrigas, tão apaixonantes quais romances de Eça ou Machado, ou mesmo como as novelas do horário nobre. Não, não e resigno.
Li em algum lugar, que há um plano da oposição – PSDB, PIG etc – em frustrar a reeleição de Dilma, fazendo-se uso de todo tipo de recursos, humanos e materiais. Com o intuito de obter todo tipo de informação, verossímil ou falso, quais sejam, das pessoas implicadas no jogo eleitoral, para então o Ministério Público tomar as providências. A oposição, seja, seus serviços de inteligência – desculpem-me pelo duplo oximoro – estariam dispostos a recompensar generosamente quem dispõe de uma tribuna; seja radiofônica, televisiva, blogosférica ou de perfis mui seguidos na rede social, quer dizer, capaz de influenciar na opinião pública e se avie a fazer o jogo. Olha! De pensar me dá calor de provocar arrepios.
A tentação é forte, e franca fragilidade, todos temos um preço. Mesmo porque, a vaidade de não ter nada escondido debaixo do tapete, não vale nada, é vã!
Os hackers não fuçam as minhas senhas. O Instagran nem liga para as minhas fotos! Nem passo apuros com o Leão, infelizmente! Não ando com sinalizadores...
Assim que, quero dizer, se começarem a ler coisas a favor de certos e incertas caras, tecer loas ao Felipão, ou pedir a volta da ditadura, a diminuição de legisladores nas câmaras; farão bem em pensar mal, de mim, sobretudo se me virem pela rua com umas trezentas cilindradas a mais, jaqueta de couro ou entrando em churrascaria onde o bife é de Red Angus. Não, há almoço grátis. Imagino.

25 de fev. de 2013

nada




Nas situações limites nos acudem os sentimentos limites; aqueles tão fronteiriços que apenas, ou nunca, boiam ou se manifestam. Não é que, exatamente, se despejados numa conjuntura desesperadora, a nossa própria desesperação dinamitasse a parte mais oculta da alma, ou a mais bondosa, mas sim que o ambiente nos empurra às novas pressões sobre os valores, os sentidos, os princípios, e então toda esta mistura elementar toma uma forma ou outra, um perfil barroco, feio, aleijão, ou numas linhas estilizadas dignas do ideal clássico.

A sociedade atua da mesma maneira, como um indivíduo, mas massivamente, contagiando-se com seus tiques e, assim os esquemas coletivos evoluem para novos parâmetros a fim de legitimar todo tipo de solução.
A corrupção, por exemplo, não é um, de parâmetro. Louco não é: A corrupção não é um exemplo de parâmetro. Mas nela visualizamos as vias em que uma pessoa pode avançar desde o convencimento que aquilo que perpetra nem é tão barroco, nem é tão feio, nem tão aleijão, tão só é uma expressão destilada da sua natureza humana. Pode ser que em tempos convulsos, como no meio de dessa verdadeira guerra, mais que dinheiro, a questão já o é cultural, o identitário e essencial, onde os gestos são contorções, os castelos de areia desabam, os que eram Gama, são Alfa, ou Beta, ou mesmo outras letras já de todo ilegíveis, escritas por mãos doentes.
As decepções são rachaduras nos que se esforçam em seguir relativamente coerentes. Um teatro que não há deus nem homem que pode suportá-lo.
Não é que a nossa sociedade seja suja, ou radical, ou baixa; senão que uma parte boia e respira à superfície, enquanto a outra, a limpa, fica invisível. Mesmo a limpeza também já é um valor decadente, pelo seu componente de ignorância e de, curiosamente, falta de espelhos.
As personagens mais obscuras da história, mas também os heróis e os mais brilhantes, surgiram de realidades extremadas, nos recantos mais distantes da moderação, de maneira que hoje esperamos a confrontação espontânea entre líderes miseráveis e dignos.
Dignos e malditos não se manifestam, verdadeiramente, dentro do nosso campo de percepção, nos nossos limites. Mas não somos os nosso limites. Somos, talvez o reflexo de um medo, de uma instituição, de um obscurantismo que se espraia, mas depois tornaremos a normalidade, metidos em novas metas e bandeiras até a medula, e tudo para tornar a alcançar outro limite, outro erro. E descobrir que somos finalmente: Nada.  

22 de fev. de 2013

django.




Produtos de baixa qualidade, ou desconsiderados, marcos da cultura de massa, ou lixo, se quiserem; que passam por um moedor, aonde vão de mãos dadas o visual, o musical e o mundo das vísceras, e flertando diretamente com a emoção, pura, se converte em arte. Como, por exemplo, o kung fu em Kill Bill.
Agora um faroeste espaguete derivado do filme de Sergio Cobucci, com Franco Nero, para mim foi o must lá pelos fim dos anos 60 principio dos 70 quando vi no Cine São Roque, e na casa das máquinas estava o Roberto Nobile, onde vez por outra subia para sem saber imitar Cine Paradiso.
 Pois daquele Quentin herda o nome e o substantiva e acolhe o tema central daquela trilha sonora, para dar nisso: uma gag hilariante sobre a Ku-Klux-Klan.
Ritmo, engenhosidade, trilha sonora, fina e grossa ironia, silêncios onde falam o colt que no mais das vezes é apenas mostrado, mas isto já é um signo Saussureano que significa e é significante, enfim o colt mostrado em close: fala; alternados com o palavrório do dentista – monólogo - e seus adereços, tudo se une nas primeiras sequencias desse Django, prodigiosas, violentas, porque verdadeiras brigas de rua, comicidade insólita transbordante de sem-vergonhices, como no escravo solto aos cães. Claro que em Pulp fiction não – deslumbrante e perfeito – mas a partir dele e talvez Reservoir dogs Tarantino se põe desmedido, não pelas Smith & Wesson que despedaçam os corpos, mas pelas quase três horas; se somar que encontro equivocada o a evolução da personagem de Samuel L. Jackson, a paródia de um fantoche no meio da farsa grotesca, nem é a mesma coisa, muito menos igual. Ficou um pouco casas Bahia, muitas prestações iguais, mas sim, enche os olhos com toda a mitologia dos westerns somadas às dos faroestes espaguetes, uma linguagem que não foi Quentin Tarantino quem as criou, foi Hollywood, ele as usa à sua medida eu as entendo às minhas medidas.

18 de fev. de 2013

Gênero e Sexo.





Talvez consiga, partindo dessa primeira blocada, construir coerência que me leve a 'uma' resposta, que não seja qualquer, para esta pergunta: Se há um sexismo na linguagem, ele gera uma invisibilidade feminina? Me parece que há mais perguntas subjacentes. E como é moda ser construtivista, vou tentar de tudo um pouco, como se fosse Marina Silva, vender madeira nobre centenar e defender a árvore.

Me deparei com duas questões logo nas primeiras leituras. A língua tem gênero? E Sexo?
Fui ler.

Gênero - no sentido de 'gender' da língua inglesa – conjunto de representações, crenças e comportamentos prescritos aos membros da sociedade em função da diferença anatômica.
Neste sentido é de construção social e não uma separação de papeis natural e inerente ao sujeito ou aos sujeitos ou o que se espera deles em termos de masculinidade e feminilidade.

A classificação dos sujeitos, em função da categoria de gênero, produziu em todas as sociedades uma divisão dos espaços, do trabalho, do poder e consequente subordinação e orientou e orienta ( sou principiante nisso e declinei o convite que me faz, ainda, “determinou” e “determina” por orientar) as relações entre tais gêneros.
Já aqui, e sem poder ir adiante, porque se instaura outra pergunta: Se gênero é construção social, por que tão somente dois? Bipolaridade?
Estou diante da Ideologia de Gênero?
Os proponentes desta ideologia afirmam que as diferenças entre o macho e a fêmea não correspondem, tirante as óbvias diferenças anatômicas, a uma natureza fixa, que faça uns homens e outros mulheres. Porque as diferenças de maneira de pensar, fazer e julgar-se a si mesmo, o faz como produto da cultura de um país e duma época determinada, e que a cada grupo de pessoas uma série de características são conferidas por conveniências das estruturas sociais!
Deste modo cria-se a liberdade de escolha de “gênero” que se possa querer pertencer, e todos igualmente válidos e simplesmente modos de comportamento sexual, produto da eleição de cada pessoa. Noutras palavras: Inventar-se a si mesmo!
Diz assim Judith Butler no seu “Gender Trouble: Feminism and the Subversion of Identity”: “ O Gênero é uma construção cultural, por conseguinte não é nem resultado causal do sexo nem tão aparentemente fixo como ele. Ao teorizar que o gênero é uma construção radicalmente independente do sexo, o gênero mesmo vem a ser um artificio livre de ataduras; em consequência homem e masculino poderiam significar tanto um corpo feminino como um masculino; mulher e feminino, tanto um corpo masculino como um feminino”.

Antes de continuar veja a piada: No passado os ingleses passaram a utilizar “Gender” para serem corteses e evitar o sentido secundário que sexo tem em inglês. Já faz algum tempo que o termo “gender” se abriu a estas novas perspectivas, papeis socialmente construídos.
A IV Conferência Mundial das Nações Unidas sobre a Mulher, em Pequim 1995, foi cenário de lançamento da campanha de difusão da nova perspectiva que definiu: “ O sentido do termo Gênero evoluiu, diferenciando-se da palavra sexo para expressar a realidade de que a situação e os papéis da mulher e o homem são construções sociais sujeitas a variações, mudanças”.
Noutras palavras: Não há um homem ou uma mulher natural, e que não há conjunções de características ou de uma conduta exclusiva de determinado sexo, nem sequer na vida psíquica. Assim a inexistência de uma essência feminina ou masculina nos permite rebater a suposta superioridade entre um e outro sexo, e questionar no limite do possível se existe uma forma natural de sexualidade humana.
Muitos países membros das Nações Unidas, tentavam abolir o uso da palavra “gênero” e substituí-lo por “sexo”, no que foi prontamente rechaçado pelas 'feministas de gênero', porque viram nesta tentativa de revogar conquistas das mulheres e bloquear progressos futuros.
O termo “feminismo de Gênero” foi cunhado por Christina Hoff Sommers no livro “Who Stole Feminism?” (Quem roubou o Feminismo?) e o fez para distinguir do movimento feminista pela igualdade: “ O feminismo da equidade é sensivelmente a crença na igualdade legal e moral entre os sexos. Uma feminista de equidade quer para a mulher o que quer para todos: tratamento justo, ausência de discriminação. Pelo contrário, o feminismo de gênero é a ideologia que pretende abarcar o todo, segundo a qual a mulher está presa em um sistema patriarcal opressivo. A feminista da equidade opina que as coisas tem melhorado muito para a mulher, a feminista de gênero frequentemente pensa que tem piorado. Vêm sinais do patriarcado por todo lado e pensam que a situação piorará. Porem isso carece de base na realidade. As coisas nunca estiveram melhores para a mulher que hoje é grande parte do estudantado universitário, e a diferença salarial continua diminuindo”.