21 de fev. de 2017

oitavo dia

Então, foi para um bar na rodoviária, era o único que não fechava, e por vezes o sol saia em meio as trevas, fez-se o pequeno ajuste. O galo cantou fora de hora. O esforço fora imenso, dar vida à Terra, ao rio, ao mar, os pássaros... Necessito mais anarquia paisagística, pensou, mais sombras... pode ser uma questão de origens... girava no tamborete e a visão do mundo... a falta de humor em diferentes cores, a insistência do chinês em sua tese repetida com apresentações diferentes a cada dose de cachaça... tudo é excessivo, ainda assim é um grande engenho, com o qual poderia recriar meu próprio espírito, mais agudo, tirar peso das preocupações... Ah! Isso é com eles. Cheguei ao extremo, sei. Não fiz falar as árvores, nem os animais a conversarem com pessoas, que rissem ainda vá, nem fiz os pássaros falar, só pios, para que não brigassem em pleno voo... Outra volta no tamborete... Ah! Está bom assim!




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