Então,
foi para um bar na rodoviária, era o único que não
fechava, e por vezes o sol saia em meio as trevas, fez-se o pequeno
ajuste. O galo cantou fora de hora. O esforço fora imenso,
dar vida à Terra, ao rio, ao mar, os pássaros...
Necessito mais anarquia paisagística, pensou, mais sombras...
pode ser uma questão de origens... girava no tamborete e a
visão do mundo... a falta de humor em diferentes cores, a
insistência do chinês em sua tese repetida com
apresentações diferentes a cada dose de cachaça...
tudo é excessivo, ainda assim é um grande engenho,
com o qual poderia recriar meu próprio espírito, mais
agudo, tirar peso das preocupações... Ah! Isso é
com eles. Cheguei ao extremo, sei. Não fiz falar as árvores,
nem os animais a conversarem com pessoas, que rissem ainda vá,
nem fiz os pássaros falar, só pios, para que não
brigassem em pleno voo... Outra volta no tamborete... Ah! Está
bom assim!
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