O explorador de lugares
abandonados, força a porta do último pavilhão em
busca da Cultura, ao entrar no recinto, seu cabelo e suas roupas se
emaranham com as teias de aranha. Acende uma lanterna. Por toda parte
há um palmo de água estancada, aonde flutuam insetos e
pardais mortos. De uns canos rente ao telhado uma goteira insiste em
sua percussão. Auto falantes com sua eletricidade estática
fazem seu ruido. Então o explorador de lugares abandonados,
que forçou a entrada no pavilhão nacional da Cultura,
ouve passos, parecem vir de um corredor escuro. Os passos estão
mais perto, retumbam ritmicamente, desprendendo pó do teto. Das
sombras sai Macunaíma, ou parece Macunaíma, no seu
rosto um grande sorriso, como se fosse uma fatia de melancia sobre
uma caixa de pizza num lixo. Macunaíma tem dois metros de
altura, e do interior de seu disfarce mofado infestado de ácaros
e pulgas saem essas palavras: “Quer ver como me arranco a cabeça?”
E arranca. O explorador de lugares abandonados vê sangue por
toda parte, antes de desfalecer.
Tentativa de
Creppypasta.
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