O
quadro de Van Gogh leva Heidegger a reflexões, nem tão
só acerca da obra que revela sua representação.
Ademais, á Sherlock, deduz, que o par de botinas, pertencem a uma
camponesa. Que talvez, se limite a calçá-las para
enfrentar a terra gelada dos trabalhos labregos... Meier Shapiro
interviu na discussão e disse não se tratar de botinas de labregas, mas sim do próprio Van Gogh, e que Heidegger não
passa (na verdade o próprio Heidegger o demonstra) de porco fascista, que toma o objeto sem
levar em conta o autor, a subjetividade.... Derrida tira uma das
luvas e joga nas caras grandes deles - Heidegger e Shapiro - e diz que eles, sim, são um par
de cenouras, ou nabos, e que as botinas, em questão, nem sequer formam um par e
que o impacto do quadro põe em jogo, para cada observador,
uma miríade de construções pessoais e simbólicas
e iconográficas, destapando, em todo caso, a própria
verdade, a verdade em si.
Nenhum comentário:
Postar um comentário