17 de set. de 2015

Financiamento de Campanha.



Não sejamos tolinhos.A lei não exaure a questão.  O financiamento eleitoral se paga entre outras, com emendas, leis, projetos etc. O Lixo, seu recolhimento, sói pagar inumeráveis campanhas, é caso parmenídico  de o lixo se limpar no lixo. A Mobilidade Urbana -em nível municipal, é outro caso, mui frequente pagador de doações. As doações não existem, disso todo mundo sabe, não se chora sob chuva.
A modalidade mais moderna de atividade na interface público privada é esta criar a necessidade de projetos, gerar projetos, que necessitam passar pelo crivo do executivo e do legislativo, gerando a possibilidade do "lobby" pesado sobre os políticos, que são fracos.
O setor privado, mui atento, sabe mais sobre verbas estaduais e federais que o próprio município. Isso é bom, porque muitas vezes o município por inépcia, incompetência na gestão pública, perde prazos,  o setor privado alerta, oferece seus serviços afim de atender seus próprios interesses, que comumente não é o interesse público.
Os Tribunais Eleitorais são balcões de apaziguamento, poucos são  os políticos punidos, visto que a ampla defesa exige prazos no processo e uma eleição termina, gradua o político, que toma posse, e o processo ainda é bebê. E em casos de Governadores e Presidente ninguém jamais foi punido pelo TSE em definitivo, é uma espécie de TCU, TCE, raposa a tomar conta de galinheiro. O Legislativo, seja municipal, estadual e federal troca penalidades por favores ( quem quiser pode ler: corrupção endógena). Enfim mais uma bobagem! Precisamos de partidos com personalidade convicção política e ideológica, seja  esquerda ou direita, tanto faz, mas que defenda seu projeto de governo.  Precisamos de Partidos de oposição, a Mídia pode, e tem, lado, mas não pode ser oposição. 

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