Aylan Kurdi, o moleque morto na praia de Bodrum, segundo crônicas, a Maresias da Turquia, detonou a solidariedade mundiaj. Cidades, cidadãos, até o papa se ofereceu para ajudar, e pedem solidariedade dos europeus, no drama dos refugiados sírios. É verdade que não se trata só de uma tragédia síria, nem todos os refugiados são sírios, nem todos fogem da guerra, mas o primeiro passo foi dado, e parece que os estados europeus deverão ampliar ajudas, frente a comoção e pressão da opinião pública comovida diante da foto de Aylan, vestido como europeu, tão parecido com os europeus, que se transforma numa bofetada nas consciências européias.
O que passaria se não fosse uma criança? E se usasse túnica? Como tantos que cruzam ou perdem a vida no Mediterrâneo.
É tarde demais para muitas perguntas. Houve acerto em financiar oposição islâmica contra Bashar Al-Assad? É tarde! Se a política do mal menor é adequada para os cidadãos de Alepo ou Damasco? É muito tarde! O fato é que fogem atordoados e batem à porta do mundo!
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