16 de dez. de 2013

Acidente não faz marcha ré!

  As ruas de Ribeirão registraram em 2012 16.461
 acidentes de trânsito. 72 pessoas morreram. 4769 se feriram. 339 foram atropeladas. A frota era de 467.589 veículos. Desde o ano de 2009 o número de vítimas fatais está na casa dos 70 sendo que em 2011 perderam a vida 77 pessoas.
Se fosse do poder público pensaria em semáforos de três tempos nos cruzamentos de maior mobilidade de pedestres. Lombadas. Pilares (guard rail) em certos pontos para proteger os que vão sem carro. Todo motorista num dado momento desce do carro e então é um pedestre. Velocidade reduzida, por exemplo, 30km\h no centro e em quarteirões específicos dos bairros. Aumento de efetivos para vigiar e punir. Campanhas de divulgação. Um exemplo é o semáforo que fica vermelho se o motorista ultrapassa a velocidade limite. (tecnologia velha, desde já, mas boa). Máximo cuidado nas redondezas das escolas. Priorizar transportes à pé, bicicleta e transporte público. E educação de trânsito para os escolares. Preocupação estratégica para com os idosos.
Colocação de mais radares, fixos, móveis e de semáforos, pois devemos ter em mente que o objetivo dos radares é de dissuadir os abusos, e assim funcionam no mundo todo.
Alguns pensam que colocar radares é mera pretensão arrecadadora, mas se esquecem da diferença entre as taxas e os impostos das multas. As taxas e os impostos são para todos, mas as multas de radar ou de qualquer outra forma, estas as haverão de pagar os que põem em perigo a vida dos outros. Sem dúvida, de que uma multa imposta ajudará a economizar nas reclamações judiciais, e estas e por falar nisso, as sentenças judiciais deveriam ser exemplares, pedagógicas, quando se tratar de um acidente grave. Porque, se grave ou não grave não existe marcha ré.   

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