Como diziam aqueles que
diziam, no tempo que se dizia, em latim, diziam: “corruptio optimi
est pessima”, em tradução livre: a corrupção do ótimo é
péssimo. Não vejo ninguém ótimo. Nem nunca vi. Na política,
menos ainda, porque a politica é a interface de interesses antagônicos. Isto é
importante: Interesses antagônicos, opostos. O dinheiro não tem
preconceito, vai pra qualquer mão, suja ou limpa, com calos de cabo
de enxada ou lisinha. Mas o Capital, o capital, só o é, se
acumulado. Mormente se acumula via roubo. Leia-se Capital com “C”
maiúsculo, não é a poupança da classe média. Um bom número
seria > R$100.000.000,00 + ou -. Não está no facebook quem tem
tal volume amealhado, a não ser, como noticia. Um exemplo o caso
Samsung x Aple, não dá pra prender a Samsung, mas US$
1.000.000.000,00 são algemas douradas impostas pela justiça estadunidense. A política é feita por
humanos agrupados em partidos, defendendo interesses próprios e
alheios. Em posse desses discernimentos e da sabedoria histórica de que a corrupção no Brasil é ancestral, outro saber histórico é que: todo
partido que foi 'populista', popular, esquerda, etc tenha o adjetivo
que queiram, mas com este viés: povão, foram os únicos, sempre, a serem
punidos, apeados do poder, pela 'justiça' do Capital ou o seu braço armado, as
Forças Armadas.
A mídia, grande ou
pequena, defende interesses, próprios. Não vou perder tempo em
acusar o ex presidente FHC und Konsorten nos casos vazados do Proer,
assim por diante. O discurso contra a corrupção, foi amplamente
usado pelo PT na época de Paulo Maluf, Orestes Quércia, etc, porque era uma das poucas coisas que a massa entendia e entente, e que faz os fariseus sentarem-se nos próprios rabos, apontarem o indicador aos corruptos e chorando cobrem a
cabeça com o véu da pureza e como verdadeiros Robespierres pedem as cabeças e que estas rolem para dentro dos cestos. Sou a favor, também. Porém
de todas as cabeças corruptas. Entretanto, todavia, contudo não acredito em troca-troca se eu tiver que dar o cu
primeiro.
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