G.H. concedo-me espaço
para um concreta e única preocupaçãozinha: nossa capacidade crítica de análise
deste dias que correm.
Por
quaisquer razões sabemos: as ciências nem mesmo as naturais vivem isentas de
juízo de valor e este por sua vez desacoplado do interesse particular, ele
mesmo atado de pés e mãos pelo interesse de classe. Quê dizer das ciências humanas!
Do seu
texto extraio trechos de outros livres pensadores - parcialidades de outros
contextos - como essa história do grande pai. Bastantes foram e são os
tutelados. A psicologia e suas
tecnologias se adjudicaram também de uma fatia dessa pizza estatística. Na Europa menos, na Argentina mais. Segundo como, desde que a cabeça de Luís XVI
rolou para dentro do cesto da história. O deus Tutor, de todas as respostas,
tinha a cabeça sobre os ombros do guilhotinado.
Assim à igreja lhe restou pouco desse poder tutelar. Muito foi espalhado
entre tantos: o mercado, o fetiche, como
já disse antes, à psicologia tocou-lhe um quinhão etc.
O
protagonismo de Getúlio tanto quanto o de Lula decorreu de atividades\atitudes
exercidas dentro de circunstâncias inequívocas. Não cabe diferenciá-las. Tais circunstâncias e suas possibilidades
estiveram como uma pedra, ajoelhada com as mãos no peito e queixo colado no
colo, no meio do caminho de José Sarney, Collor de Mello, Itamar Franco e FHC
em oito anos. Faltou competência aos competentes!
No exercício do teu mais alto
grau de liberdade leio este triste texto, com ameaças veladas - 2º§- de uma
classe que sempre teve voz e espaço. E que, senão nada.
Dentro do mesmo exercício de liberdade você tira o peso da contundência
para então ser contundente no 3º §. Já
no 5º§ uma recorrente tentativa que também viceja na seara jornalística que é a
de sinalizar para um Lula à la Hitler und so weiter.
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