17 de jan. de 2013

Espera, espera, à espera anda.



Anda, anda, anda a espera.
Espera.
Espera, espera, à espera anda.
Anda.




Anda e espera. Espera a andar.
A espera desanda.
O andar desespera.
Desesperando. Desespirando aindanda.
Transpiranda transpirando.
Pira parado.



A quantas andas?
Andava andrajos.
Andava trapos?



Trapaças.
Trespassas?


Eu nos trapos sei a sobras.


De sopas?
De sapos!
Assim soçobras, misses!
Sê sim. És Miss.
Assim na missa.
Sobras e cobras.
Miss em ação.
Andas às cobras.
Espera as sobras de sobejos beijos.



Rastejas a rés dos brejos.
Sem sombras no chão.
Salobras sobras às sombras.
O brejo sabe a uma feijoada de ontem.
Com sua película branca.



Uma aranha que perde o fio.
Que a prendia à teia.
Anda sobre um brejo de feijoada.

Anda aranha.
Me espera.

Zénão diz:  Engraçado cara, podia ser às sombras sobras salobras, esperam miss em ação de sapos nas missas aranham a manhar uma película de teias de brejos que andam a espera de sapos e cobras. Mas tem algo, que não sei a quê, a espera anda a espera.
 Luiz responde: Tem muito sim de sopa de letras jogadas do saco do arcebispo Tillotson, em defesa da deidade na criação do universo, como se não fosse um mero acaso, e se outros meros acasos de baixa energia e muito e talvez por isso um nada qualquer, preguiçosamente, lentamente em busca de menor esforço ainda, um meramente mero universo frente a outros possíveis quaisquer, sem nenhuma necessidade de agradecimentos e devoções

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