28 de jan. de 2011

Teatro Pedro II. A farsa.

Em latim amarelo e cariado o homem com um berrante a tiracolo troou: OoÕ chão preto, do palco do pedro segundo, introibo meu berrante ad altare dei, deixo os conservadores basbaques e o pseudo intelectual furibundo. Os prelados protetores das artes sacam suas espadas. Pequena farsa seu nome de imperador.
Ajoelhemos e perdoemos seus olhos cinzentos – (si bemol tenor) o prelado mor.
Não seja hiperbóreo. (lá maior) o homem do berrante.
Thalata! Thalata! Nossa doce mãe. (ré menor soprano) a cultura.
É o fim. (mi maior com sexta – baixo). O homem-evento com um sorriso ainda tolerante.
O homem do berrante apresentava os animais que chacoalhavam o sinete ao entrarem no palco, coberto de feno e estrumes das estrelas.
Boooi Zebu, vaaacamarela...
A plateia em delírio atirava seus chapéus aos camarotes, estes estouravam champanhe sobre tudo.

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