Oitavo dia.
Ele foi para um bar
na rodoviária, que era o único que não fechava, e por vezes o sol
saia no meio das trevas, fez-se o pequeno ajuste. O esforço fora
imenso, dar vida à Terra, ao rio, ao mar, os pássaros... Necessito
mais anarquia paisagística, pensou, mais sombras... deve ser uma
questão de origens... girava no tamborete e a visão do mundo... a
falta de humor em diferentes cores, a insistência do chinês em sua
tese repetida com apresentações diferentes a cada dose de
cachaça... tudo é excessivo, mas é mesmo um grande engenho, com o
qual poderia recriar seu próprio espírito, mais agudo, tirar peso
das preocupações. Cheguei ao extremo, mas não fiz falar as
árvores, nem os animais conversassem com pessoas, ou que rissem, nem
fiz que os pássaros falassem, para que não brigassem em pleno
voo... Ah! Está bom assim!