O interesse de
alguns meios de comunicação, que tanto clamam pelo pouco
politizados que somos, é afastar as pessoas da política, este é,
sem dúvida, seu mais pirracento afã. Tentaram fazer carvão, para
churrasco próprio, com a árvore caída do mensalão, com ajuda
extravagante e luxuosa do Presidente do Supremo Tribunal Federal, não pela
condenação, mas pelo encaixe temporal, pela a concomitância e acessoriamente.
Sem um partido ou oposição forte, o quarto poder assume-se, concatenadamente, como o grande
liquidificador, para tirar proveito de seus próprios interesses, e
deste frapê, sua nova criação, salta a público em um ser
contranatura,(desculpe o trocadilho) mas se Marina é criacionista, então os meios de
comunicação de massas são, em seu conjunto, seu criador, não da costela, porque não há, mas do espírito; e como disse, não
sem antes abusar na dose nessa tentativa de contaminar de corrupção o
processo eleitoral e assim cravejar pés e mãos das legítimas
aspirações do povo brasileiro, a emancipação.
No entanto, não se
atrevem a ser tão contundentes e estritos com a conduta de seus
''correligionários políticos”, nos casos, entre tantos, Alstom Siemens|PSDB via
governo do Estado de São Paulo, e seguindo as escrituras, libertam Barrabás.
Por outro lado, se a
intenção precípua não fosse a já reiterada, fariam didática
das urgentes reformas política, tributária, da seguridade social etc. Na questão política nem tão só em
função do financiamento de campanha, mas ao mesmo tempo evitar aberrações, aleijões polítcos como o caso de Tiririca, Eneias, José Dirceu – todos legitimamente
eleitos – entre outros, entretanto sigo os obviando, porque foram capazes sozinhos de
'levar' consigo seis ou sete parlamentares de suas coligações, estes sem números significantes de votos para estarem no congresso nacional, entre eles
Valdemar da Costa Neto. Depois estranham que os cidadãos se afastem
da política.