Falar
de sustentabilidade no Brasil, se mero falar, tudo bem, mas se mais
que isso é insustentável.
Neste país Zelig, mimético e
camaleônico, se encontra a única pessoa do zoo politico mundial,
que se lança candidata a defender tal tese.
Num país, onde a fome
mitigada, a inclusão étnica, a recente universalização da saúde,
da educação, a incipiente melhor distribuição de renda ainda
encontram seus detratores e faz eco pelos meios de comunicação
social.
Onde a ocupação por milhares de algumas poucas terras
vadias, é reprimida a bala, e a grilagem de muita terra, por
poucos, é legalizada, não sem uso das mesmas munições.
Não há
projeto, que aponte para onde se quer chegar como país. Por uns, se
vai a golpes de podão, abrindo caminho pela selva,
desorientadamente, criando labirintos, ou ainda quem pense em
desenhar o melhor traçado entre um ponto e outro, mas não põe a
mão na massa.
Os pontos a serem discutidos são muitos.
A educação,
por exemplo, que é consenso nacional no seu carecer de melhorias,
mas que, no entanto, ninguém diz ou se pergunta: Educar\formar para
quê? Para onde? Esta pergunta não esgota o assunto, me esgota!