É certo que o conceito
de cidadania é complexo, assim como é básico exigir
participação na vida politica da sociedade que se faz parte. Antes
disso a ética deve permear o tecido social. Que é a ética na
prática? Vou contar uma
historinha que nos mostra a falta de ética: Um certo candidato a
vereador, derrotado, no último pleito, 'adesivou' seu carro,
salientando seu nome e profissão. Não há lei para o impedir de
assim 'adesivar' . Porém todos sabemos que se trata de propaganda
eleitoral 'marotamente' escancarada. Se fosse uma propaganda
eleitoral explicita, estaria fora da lei eleitoral, fora do tempo, o
juiz eleitoral poderia agir, como ocorreu com outro apressado, mas no
caso do incerto candidato, não está explicitado o quesito:
Candidato a vereador. Não sou jurista, mas não sou tonto. Assim
nosso incerto candidato, num rico exemplo de aplicação da lei de
Gerson, circulará pela cidade por mais tempo que os demais, com seu
carro e os dos seus, a veicular a mais absoluta falta de ética,
claro que isso tem nome próprio. Isso também nos mostra que: não
basta a profissão ser nobre: professor, mestre, ou mero analfabeto
palhaço para que possamos caracterizar o malandro. Que podemos
esperar do possível mandato desse 'cara' ?
Nada ou seguramente menos que de um palhaço.
15 de jan. de 2012
12 de jan. de 2012
Anotações para um Livro, que se livrou de mim.
A farsa de Inês.
O choro foi embora com os músicos do Choro Bandido, fazendo desaparecer seus fiéis, como desaparecem os gênios e as lâmpadas em filmes antigos numa explosão que gera uma nuvem de fumaça que vem do solo. Isabelle foi-se com o Ente, Ledório e Hermítio saíram como entraram envoltos em papel jornal agora um tanto úmido dado o merejar dos copos de cerveja e chope, Wirto desapareceu com uma loira, a bonita foi-se com a Negra dormirem para que uma o demônio acorde. De Mércia resta uma certa umidade no assento da cadeira. Edmilson saiu com a crônica pronta. O genro quase pediu em casamento. Seu Pavão ainda mais feliz. O serviço agora anda apressado juntado cadeiras e mesas dobráveis e dispondo-as a cada quatro cadeiras uma mesa. Luis ainda na mesa um anda às voltas com uma nuvem de soluções rondando e zumbindo aos ouvidos. Feia parece ter problemas com a conta e reconta o que falta. Fiado. Amanhã eu pago. Daí fiado só amanhã. Antoine não aceita, mas do gasto já feito leva o balão. Luis pagou e pediu o chope saideira, que resta inteiro, só o creme abaixou.
Luis arranca a cabeça dentre as mãos, arranca as raízes dos cotovelos do tampo da mesa, traça as pernas e balança o pé da perna que está por cima. Pergunta-se 'onde estou?' Feia acende um cigarro. O som ambiente toca.
...Pipoca aqui, pipoca ali...
Elena é velha e Inês é morta.
Feia
se levanta, não há mais comensais no bar, exceto Luis e Feia e
ela caminha para a mesa um, com a blusa numa labuta para que
despoje os ombros, uma Lucíola ilustrada num livro do passado,
caminha insistindo que o fumo vá para cima, para diante da mesa um
com a perna direita à frente da esquerda sustentada pelo pé em
ponta de pé. Luis a olha de baixo para cima.
Elena vidi, per cui nto reo tempo si volse...e mais passa que volta pensa Luis. Milhares de anos. Milhares de historias. E sempre restaremos, nós outros, os mesmos com a gravidade da repetição, fazendo a tragédia não ser mais que a dupla ligação de oxigênio nalgum carbono do ácido. Feia abaixa a mão, de cigarro entre dedos, afastando a do corpo, enquanto o cotovelo cola-lhe à cintura a outra mão afofa o cabelo, com um requebro mole que subiu das pernas até a cabeça e esta ficou tombada sobre seu ombro despojado, disse:
Hei você! Eu? Disse Luis surpreendido. Sim você que gosta de dançar. Gosto, mas não sei. Ninguém sabe, todo mundo imita todo mundo. Sim? Sim! Claro. Se não precisa saber é comigo mesmo. Mas, essa música não é para dançar. Deixe de ser tolo, música é para se ouvir, nós é que dançamos.
É verdade, agora pensando bem acho que a música enquanto se dança é para não ficar se perdendo em diálogos inúteis. Estou pronto para o uso. Parece que você está... Chega de conversa, embora dançar! Vem!
...Porém parece que há golpes de p de pé de pão... Como é teu nome? Inês! Inês? Sim. Inês! Porque do espanto?Nada não! Como não? Ficou até pálido! Eu pálido? Quem mais? Você mesmo! Sabe o que é? Quê? Estou escrevendo um livro, e lá tem uma personagem que se diz Inês. É mesmo! E como se chama o mocinho? Luis. Igual a mim, Luis! Se meu malsim não tenha mudado de rumos e de nomes por não ter ele conseguido até aqui penetrar na minha alma no que me olha raso sem razão meu nem riso no liso desvão que rês desfaz.
...De parece poder... Então ela sou eu e ele é você? Acho que não! Como não? É uma história que inventei, e tampouco sou eu o Luis. Eu também não sou Inês, na verdade adotei este nome, porque não gosto de Ariadne.
O meu é Luis mesmo. Estou cansada de dançar, vamos embora Luis!
Para onde Inês? Para casa oras bolas! Então vamos. Espere aí! Esquecia minhas anotações, mas não as vejo sobre a mesa um. Deixe isso para lá! Está na hora de começar outra. E se eles copiarem? Você não copiou? Você está certa, para onde mesmo que vamos. Dá cá o braço Luis e chega de lorota. Como os de antigamente! Isso! Meu lindo! Fintemos o malsim.
...E era nem de nego não... Quando chegar a ponte você me leva de cavalinho na cacunda Luis? Sim Inês! Mas onde é sua casa?
...E era n de nunca mais... A minha casa e a sua J.J é o Candinho, e deixe de onda que quero ver você virar os olhinhos, e morder a minha mão, meu lindo! Sim Inês.
Elena vidi, per cui nto reo tempo si volse...e mais passa que volta pensa Luis. Milhares de anos. Milhares de historias. E sempre restaremos, nós outros, os mesmos com a gravidade da repetição, fazendo a tragédia não ser mais que a dupla ligação de oxigênio nalgum carbono do ácido. Feia abaixa a mão, de cigarro entre dedos, afastando a do corpo, enquanto o cotovelo cola-lhe à cintura a outra mão afofa o cabelo, com um requebro mole que subiu das pernas até a cabeça e esta ficou tombada sobre seu ombro despojado, disse:
Hei você! Eu? Disse Luis surpreendido. Sim você que gosta de dançar. Gosto, mas não sei. Ninguém sabe, todo mundo imita todo mundo. Sim? Sim! Claro. Se não precisa saber é comigo mesmo. Mas, essa música não é para dançar. Deixe de ser tolo, música é para se ouvir, nós é que dançamos.
É verdade, agora pensando bem acho que a música enquanto se dança é para não ficar se perdendo em diálogos inúteis. Estou pronto para o uso. Parece que você está... Chega de conversa, embora dançar! Vem!
...Porém parece que há golpes de p de pé de pão... Como é teu nome? Inês! Inês? Sim. Inês! Porque do espanto?Nada não! Como não? Ficou até pálido! Eu pálido? Quem mais? Você mesmo! Sabe o que é? Quê? Estou escrevendo um livro, e lá tem uma personagem que se diz Inês. É mesmo! E como se chama o mocinho? Luis. Igual a mim, Luis! Se meu malsim não tenha mudado de rumos e de nomes por não ter ele conseguido até aqui penetrar na minha alma no que me olha raso sem razão meu nem riso no liso desvão que rês desfaz.
...De parece poder... Então ela sou eu e ele é você? Acho que não! Como não? É uma história que inventei, e tampouco sou eu o Luis. Eu também não sou Inês, na verdade adotei este nome, porque não gosto de Ariadne.
O meu é Luis mesmo. Estou cansada de dançar, vamos embora Luis!
Para onde Inês? Para casa oras bolas! Então vamos. Espere aí! Esquecia minhas anotações, mas não as vejo sobre a mesa um. Deixe isso para lá! Está na hora de começar outra. E se eles copiarem? Você não copiou? Você está certa, para onde mesmo que vamos. Dá cá o braço Luis e chega de lorota. Como os de antigamente! Isso! Meu lindo! Fintemos o malsim.
...E era nem de nego não... Quando chegar a ponte você me leva de cavalinho na cacunda Luis? Sim Inês! Mas onde é sua casa?
...E era n de nunca mais... A minha casa e a sua J.J é o Candinho, e deixe de onda que quero ver você virar os olhinhos, e morder a minha mão, meu lindo! Sim Inês.
10 de jan. de 2012
O Negro.
Tradução livre, não
ortodoxa de El Negro. Cuja autora é Rosa Montero. Me deparei com a
história na internet.
O Negro.
Estamos no refeitório
estudantil de uma universidade alemã. Uma aluna loira e
inequivocamente alemã pega sua bandeja com o prato do dia na
vitrine de self-service e logo se senta em uma mesa. Então se dá
conta que se esqueceu dos talheres e volta a se levantar para
buscá-los. Ao regressar, descobre com estupor que um rapaz negro,
provavelmente subsaariano, por seu aspecto, ocupou o seu lugar e está
comendo de sua bandeja. No princípio a loira se sente desconcertada
e agredida, mas em seguida corrige seu pensamento e supõe que o
africano não está acostumado com o sentido da propriedade privada e
da intimidade do europeu, ou inclusive, pode ser que não tinha
dinheiro suficiente para pagar a comida, ainda que esta seja barata
para o elevado padrão de vida dos países ricos. De modo que a moça
decide se sentar em frente ao tipo e lhe sorrir, amigavelmente, coisa
que o negro responde com um outro sorriso branco. Em seguida, a
alemã começa a comer da bandeja, tentando aparentar a maior
normalidade e a comparte com viva generosidade e cortesia com o rapaz
negro. E assim, ele come a salada, ela vai pela sopa, ambos beliscam,
de igual para igual o mesmo cozido até que o acabam. Um se dá conta
do iogurte o outro da fruta. Tudo isso trufado, salpicado de
multifacetados sorrisos educados, tímidos, na verdade, por parte
do rapaz, suavemente alentadoras e compreensivas da parte dela.
Almoço acabado, a alemã se levanta para ir buscar café. Então
descobre, na mesa vizinha, atras dela, seu sobretudo, colocado no
espaldar de uma cadeira e sobre a mesa, uma bandeja de comida intacta.
El Negro.
Estamos
en el comedor estudiantil de una universidad alemana. Una alumna
rubia e inequívocamente germana adquiere su bandeja con el menú en
el mostrador del autoservicio y luego se sienta en una mesa. Entonces
advierte que ha olvidado los cubiertos y vuelve a levantarse para
cogerlos. Al regresar, descubre con estupor que un chico negro,
probablemente subsahariano por su aspecto, se ha sentado en su lugar
y está comiendo de su bandeja. De entrada, la muchacha se siente
desconcertada y agredida; pero enseguida corrige su pensamiento y
supone que el africano no está acostumbrado
al
sentido de la propiedad privada y de la intimidad del europeo, o
incluso que quizá no disponga de dinero suficiente para pagarse la
comida, aun siendo ésta barata para el elevado estándar de vida de
nuestros ricos países. De modo que la chica decide sentarse frente
al tipo y sonreírle amistosamente. A lo cual el africano contesta
con otra blanca sonrisa. A continuación, la alemana comienza a comer
de la bandeja intentando aparentar la mayor normalidad y
compartiéndola con exquisita generosidad y cortesía con el chico
negro. Y así, él se toma la ensalada, ella apura la sopa, ambos
pinchan paritariamente del mismo plato de estofado hasta acabarlo y
uno da cuenta del yogur y la otra de la pieza de fruta. Todo ello
trufado de múltiples sonrisas educadas, tímidas por parte del
muchacho, suavemente alentadoras y comprensivas por parte de ella.
Acabado el almuerzo, la alemana se levanta en busca de un café. Y
entonces descubre, en la mesa vecina detrás de ella, su propio
abrigo colocado sobre el respaldo de una silla y una bandeja de
comida intacta.
9 de jan. de 2012
Politica local. Enchentes.
É óbvio que o
entupimento de bueiros causam inundações locais, impedindo a livre
condução das águas pluviais às zonas mais baixas da cidade. De
qualquer modo a água sempre chega ao ribeirão, ao rio, ao mar,
menos aquela que for absorvida pela terra não encapada, por casas,
cimentos, asfalto etc. Reconhecer o esforço público na baixada é
devido. Mas o problema é que, o mesmo poder dá uma no cravo e outra
na ferradura. Pena pensar que toda a obra realizada e as que por
ventura vierem a se realizar nessas regiões, de nada valerão, se
continuarem a aprovar extensas áreas de condomínios, ou
urbanizações, ou ocupações nas cabeceiras dos vales que alimentam
os ribeirões. Há que se notar que não é a riqueza dos que
ocuparão o solo - onde antes havia plantações, curvas de níveis,
que absorviam quantidades de água, inclusive para repor ao famoso
aquífero – que produzem a catástrofe, mas sim a falta de estudos
técnicos e implementação nesses locais de formas de captação
das águas das chuvas, que não deveriam correr tão livremente para
os ribeirões. Claro que custará mais lotear, mas custará menos
urbanizar toda a extensão de córregos da cidade. Mas o poder
político municipal pensando, quiçá – não aposto nisso - em
aumentar a arrecadação de IPTU, por exemplo, aprova condomínios e
loteamentos, em geral, no atacado. É um tiro no pé político, cabeça não existe. Administração menos que planejamento. Assim restará sempre um problema para resolver, pelo qual se elegeram tantos quantos aparecerem com suas propostas mirabolantes.
8 de jan. de 2012
Amor Canino.
Li um artigo, escrito por pessoa de grande apresso, e não vem ao caso citá-la, não é a questão, do artigo que foi veiculado no Caderno C do jornal A Cidade desse domingo 8\1\12 me chamou atenção a frase: 'Não confie em quem não gosta de cães.' Mas ao ler atentamente o artigo, o cambio se faz necessário: 'gostar' x 'amar'. Cães? Pessoalmente os tolero. “Sofro o que não deveria permitir ou o que não me atrevo a impedir.” Tolerância gera tolerância. Compreensão, consentimento. Sem amor nem ódio eu desconfio de tudo, um Nixon, pós Watergate.
A questão é o Amor Canino. Amor ao Cão. Com tranquilidade digo:
não desejaria ser cão amado da maioria daqueles que os amam. Nem
por um dia. Facilmente se pode transitar de 'amar' para 'possuir'.
Para quem sentir dificuldade nesse trânsito, pouco posso fazer.
Apesar de não amá-los, me esforço em compreender e não
constrangê-los, por viver em meio a muitos. Soltos e encoleirados.
Básico é que, 'Eles' gostam de latir, ladrar, cavoucar a terra, "roer" pernas de cadeiras, sofás, jardins, vasos, gostam da rua, mas não
entendem os 'carros' bêbados, apressados, perigosos, mesmo ao
humano talhado nesse vai e vem das avenidas se faz perigoso,
imagine você para seres sem malicia, como os cães. Se eu tivesse
um cão – vejam o verbo que há de se usar: Ter. - haveria de
impedi-lo, por querê-lo vivo, que transitasse em concorrência com
os carros. Posto que conheço os condutores, que em sua maioria se
dizem amantes dos animais, e talvez por isso os atropelem. Sem
embargo de que mantê-los trancafiados queira dizer: tratamento
digno, a Ele. Na breve biografia de uma amadora dos cães, houve,
se sei contar, três atropelamentos e uma morte, Napoleão, por
sensibilidades excessivas da raça. Freei e jamais atropelei um
cachorro, e por não 'amá-los| possuí-los' não tive um dos meus
atropelados. O gosto é um exercício que deve ser precedido da
ética. Materialmente “posso” ter um cão. 10x no cartão. Mas
é viável? Eticamente!
Para ele e para mim! Se pensar na dignidade humana (minha) e na
dignidade animal (dele), animal cão, gato ou elefante. Chega-se
facilmente a: a intenção é amar, mas o produto é pelo que se
vê: o desrespeito mútuo. Indignidade.
5 de jan. de 2012
Liberdade de expressão.
A liberdade de pensar,
criar e escrever é constitucionalmente restringida, no artigo quinto
inciso X. A sintaxe coage o ato, condicionando o texto, condicionará
a noticia. E o texto receberá dos olhos do leitor uma derradeira
mirada critica. A lei, a gramática e o outro. Antes destes a
ideologia já aplicara seu código.
Os manuais de redação
“proíbem” o uso de determinadas palavras, algumas construções,
coisa que quer parecer tão-só uma cura do estilo. Normalmente não
fazemos mossa. Mas, vai longe, e, sim, faz juízo de valores. Não é
meramente cuidado estético. É também impedimento ao livre
exercício da escrita, digamos, em nome da clareza, da economia.
Que dizer do tempo
conselheiro da urgência e sincronicidade? Falo da urgência do texto, sem esquecer da nossa. E acabamos por sapecar qualquer coisa no papel, papel
virtual, que nem é possível amassar, como se o mundo virtual fosse o cesto.
Mal começamos a
escrever, e estamos rodeados de empecilhos roendo nossos melhores
substantivos.
Quando venço, se
venço, esses obstáculos ir-me-hei de encontro ao poder de policia da
hierarquia funcional. Um jornal, ou revista, têm sua missão muito
bem estabelecida, sua cultura empresarial, suas metas e objetivos a
serem auferidos, e suas estratégias de suporte às táticas de
negócio. Ao contrário do que desejamos, o jornal tem uma unidade
ligada a um centro de massa. A pluralidade está suspensa, por
canalhices, várias, dentre tantas mais perniciosas, está também a
democracia. Fatos anedóticos só confirmam, como o politicamente
correto, que é coisa das mais democráticas.
A tudo o que antecede o
ato criador e enquanto ele perdura, como fazer e seus suores, chamo de
censura: intrínseca, interna e externa.
A gramática. A ideologia. A empresa. O consumidor.
O normal, o
corriqueiro é que o produto seja controlado em todas as suas fases.
O controle de qualidade é a normalidade. Uma incerta Censura, que por incerta, é esquiva. O fato de não
haver mais demissões, nas empresas de jornalismo, revela o justo casamento do texto produzido com
as necessidades da empresa e seu produto. Não sendo a demissão que
aponta para a censura. Mas sim a não demissão apontando para a
conformidade.
3 de jan. de 2012
Cronopios e Famas. Sem esquecer das Esperanças.
Cronópio desenhado uma andorinha sobre a tartaruga.
copiei daqui.
O ponto é: todo o sistema só consegue, efetivamente, garantir o direito à propriedade. O direito à liberdade de ideias, é uma mutação, uma liberdade de proprietários. E liberdade de ideias quer dizer variedades de ideias de cada indivíduo que queira produzir ideias, e as ideias quase sempre se contrapõe. Assim que a liberdade de ideias implica em conflitos. Conflitos que devem se resolver no âmbito da democracia. Como as crianças e em casa. Assim, liberdade de ideias, no âmbito do mercado, é o que de mais oco e vazio existe. Nem sequer se pode dizer que exista. De verdade é uma abstração, uma aberração, não grito só com mais força digo: um aleijão. Me lembro dos Cronopios que ao chegar a uma cidade perseguem a baba do diabo. Enquanto os Famas foram ao cartório declarar seus pertences tão logo chegaram ao destino de turismo; antes já haviam reservado hotéis e não sei se conseguiram uma cadeira na praia. Provavelmente, não gostaram do lugar, pois chovia, mas os Cronopios, estes disseram: é uma bela cidade. E provavelmente dançaram, coisa que alegrou as Esperanças. Trégua, Catala.
copiei daqui.
O ponto é: todo o sistema só consegue, efetivamente, garantir o direito à propriedade. O direito à liberdade de ideias, é uma mutação, uma liberdade de proprietários. E liberdade de ideias quer dizer variedades de ideias de cada indivíduo que queira produzir ideias, e as ideias quase sempre se contrapõe. Assim que a liberdade de ideias implica em conflitos. Conflitos que devem se resolver no âmbito da democracia. Como as crianças e em casa. Assim, liberdade de ideias, no âmbito do mercado, é o que de mais oco e vazio existe. Nem sequer se pode dizer que exista. De verdade é uma abstração, uma aberração, não grito só com mais força digo: um aleijão. Me lembro dos Cronopios que ao chegar a uma cidade perseguem a baba do diabo. Enquanto os Famas foram ao cartório declarar seus pertences tão logo chegaram ao destino de turismo; antes já haviam reservado hotéis e não sei se conseguiram uma cadeira na praia. Provavelmente, não gostaram do lugar, pois chovia, mas os Cronopios, estes disseram: é uma bela cidade. E provavelmente dançaram, coisa que alegrou as Esperanças. Trégua, Catala.
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