19 de mai. de 2015

Dizemque.


Dizemque, certa feita se convocou uma coletiva no Palácio Rio Branco para informar que se havia encontrado uma obra de Cândido numa sala qualquer. E era verdade, um Cândido autêntico. Mas a coletiva foi cancelada, misteriosamente. Não era uma obra modernista. O Cândido que a assinava não tinha nada a ver com o autor de O Lavrador de Café. Era um pintor fissurado em Portinari, que doou um quadro à Prefeitura da sua cidade. Não encontrei essa notícia documentada, mas foi contada por um jornalista da cena cultural de Ribeirão nos anos 90. Bem provável que seja mais uma lenda urbana.

Dizemque, houve uma cena famosa numa TV estrangeira, em que o cantor Ricky Martin se escondeu no armário do quarto de uma adolescente ( programado por uma TV) sem que a adolescente ( apaixonada por Rick) soubesse, e a câmara escondida mostrava na TV ao vivo o que seria a surpresa, e dizemque a adolescente chegou ao quarto, lambuzou os genitais com creme foies gras e chamou seu cachorro que também se chamava Ricky para lambê-la, e pelo ponto a produção do programa pedia: Ricky não saia do armário ainda. 



Ou outra, dizemque a prefeita Dárcy gostou tanto da leitura do Memorial do Convento, que gostaria de convidar a Sara Mago para vir a Ribeirão na Feira do Livro.

Dizemque, a maioria mesmo é marxista ( a moda Groucho): têm uns princípios, mas, se não agradam ao interlocutor, pode mudá-los: “sou um táxis, com bandeira livre a disposição de quem me contrate”




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