Dizemque.
Dizemque, certa feita se convocou uma coletiva
no Palácio Rio Branco para informar que se havia encontrado uma obra
de Cândido numa sala qualquer. E era verdade, um Cândido autêntico.
Mas a coletiva foi cancelada, misteriosamente. Não era uma obra
modernista. O Cândido que a assinava não tinha nada a ver com o
autor de O Lavrador de Café. Era um pintor fissurado em Portinari,
que doou um quadro à Prefeitura da sua cidade. Não encontrei essa
notícia documentada, mas foi contada por um jornalista da cena
cultural de Ribeirão nos anos 90. Bem provável que seja mais uma
lenda urbana.
Dizemque, houve uma cena famosa numa TV
estrangeira, em que o cantor Ricky Martin se escondeu no armário do
quarto de uma adolescente ( programado por uma TV) sem que a
adolescente ( apaixonada por Rick) soubesse, e a câmara escondida
mostrava na TV ao vivo o que seria a surpresa, e dizemque a
adolescente chegou ao quarto, lambuzou os genitais com creme foies
gras e chamou seu cachorro que também se chamava Ricky para
lambê-la, e pelo ponto a produção do programa pedia: Ricky não
saia do armário ainda.
Ou outra, dizemque a prefeita Dárcy gostou
tanto da leitura do Memorial do Convento, que gostaria de convidar a
Sara Mago para vir a Ribeirão na Feira do Livro.
Dizemque, a maioria mesmo é marxista ( a moda
Groucho): têm uns princípios, mas, se não agradam ao interlocutor,
pode mudá-los: “sou um táxis, com bandeira livre a disposição
de quem me contrate”
Nenhum comentário:
Postar um comentário