#DieTiefe O capitalismo tem um lance que é fantástico, mas que no brasil da zilda ninguém dá a mínima ( ninguém = iniciativa privada) que é o custo. Um médico, seja sua formação acadêmica, custa muito, pelo tempo necessário e suficiente, pelo custo do material\instrumental\etc para o discente, pelo custo para a unidade formadora. No mesmo capitalismo o custo de produção aliado à lei da oferta e da procura diria, por leviandade, que a conta não fecha, porque quem poderia comprar a produção, no Brasilda, não tem dinheiro, dai que desde 1988 quem deveria bancar é o estado (união\estados\municípios), ocorre que os mesmos com essa tal da previdência\saúde universalizante e solidarizante não tem os cobres para todos, quer dizer tem, mas vinténs. O corporativismo fecha a coisa intracorpus! É o mesmo caso das carroças que o collor disse, da velha lei da informática...
3 de jul. de 2016
Partidos
Se não tem Copas, vou de espada, e truco! reboque de igreja velha.
As formas e os personalismos dos partidos convencionais, já não têm credibilidade.
Por quê? não sei.
Mas,
Digo que os movimentos sociais não devem ser tão menosprezados, como foram, nestes últimos meses. Grosso modo, tem sido onde o cidadão se manifesta, participa. O binômio ”sei o que o povo quer” petista e o “o povo ganha quando ganham os ricos” peessedebista, preteriu os movimentos até então, um dizendo que se tratava de massa de manobra e este achando-se manobrista. Digo dos dois partidos, já que os demais tomo, para simplificar, por aderidos. Assim os movimentos sociais encontraram ouvidos emouquecidos. Traçando um paralelo, tem-se que os partidos, no poder, se tornaram absolutos. O que antes era dado por consanguinidade, ou por ordem divina, agora são ordens da maioria dos votos válidos. Isso me leva a pensar que hora ou outra, mandaram a plebe rude comer pão de queijo na falta de biscoitos de polvilho.
Então haja guilhotina.
A tripartição do poder é déjà caduca. O judiciário atua a partir das e para as linhagens, estirpes, raízes, etnias etc. O poder de polícia é só mantenedor da ordem vista às grandes propriedades, ou de grande valor. A patuleia é no cacete, vigendo a ordem supradita, etnias, raízes, estirpes, linhagens... O executivo apartado dos cidadãos em geral, com a grana graúda se orienta segundo uma dogmática interpartes partidária, e com a miúda tem orientação algo ideológica, que mais serve à própria manutenção no poder. Transformam assim a voz do povo, na feudal voz de deus. É um absolutismo do avesso, o que deveria ser somente uma orientação.
Vão ter que me engolir é por demais presente em nossas relações sociais.
As formas e os personalismos dos partidos convencionais, já não têm credibilidade.
Por quê? não sei.
Mas,
Digo que os movimentos sociais não devem ser tão menosprezados, como foram, nestes últimos meses. Grosso modo, tem sido onde o cidadão se manifesta, participa. O binômio ”sei o que o povo quer” petista e o “o povo ganha quando ganham os ricos” peessedebista, preteriu os movimentos até então, um dizendo que se tratava de massa de manobra e este achando-se manobrista. Digo dos dois partidos, já que os demais tomo, para simplificar, por aderidos. Assim os movimentos sociais encontraram ouvidos emouquecidos. Traçando um paralelo, tem-se que os partidos, no poder, se tornaram absolutos. O que antes era dado por consanguinidade, ou por ordem divina, agora são ordens da maioria dos votos válidos. Isso me leva a pensar que hora ou outra, mandaram a plebe rude comer pão de queijo na falta de biscoitos de polvilho.
Então haja guilhotina.
A tripartição do poder é déjà caduca. O judiciário atua a partir das e para as linhagens, estirpes, raízes, etnias etc. O poder de polícia é só mantenedor da ordem vista às grandes propriedades, ou de grande valor. A patuleia é no cacete, vigendo a ordem supradita, etnias, raízes, estirpes, linhagens... O executivo apartado dos cidadãos em geral, com a grana graúda se orienta segundo uma dogmática interpartes partidária, e com a miúda tem orientação algo ideológica, que mais serve à própria manutenção no poder. Transformam assim a voz do povo, na feudal voz de deus. É um absolutismo do avesso, o que deveria ser somente uma orientação.
Vão ter que me engolir é por demais presente em nossas relações sociais.
1 de jul. de 2016
A Igreja.
A Igreja.
Um incerto sábado,
José Brancaleone, um mecânico bonfinense, decifrou uma
imagem de Jesus Cristo numa fatia de berinjela. A imagem apareceu
enquanto ele fatiava berinjelas para fazer à siciliana, que
cada fim de semana preparava para a família e para homenagear
seus antepassados sicilianos. A imagem lhe mudou o almoço e a
vida.
“É o messias,
sem dúvida” decretou sua mulher. Sobre a poupa branca, que
já começava a se oxidar, se distingua a silhueta escura
de um homem barbudo com os cabelos compridos. A sogra se benzeu três
vezes. “Pode ser um cantor do tempo dos hippies, papai” disse um
dos filhos. “ Ou um metaleiro” disse o outro. Mas a senhora
Brancaleone tinha certeza, era um milagre, mas haviam de continuar
com o preparo do almoço, a berinjela siciliana. “ O molho
de tomate apagará a imagem” disse ela, “e o forno quente
fará o resto”. Somou.
Durante o almoço,
José estava incomodado, havia feito o mais correto? A família
se divertia: “ Papai, hoje a berinjela siciliana está
divina!”, A sogra vestiu seu véu, e comia como se estivesse
comungado: “É pecado, mastigar” dizia. “A senhora não
se confessou, Nona!” disse um dos filhos.
Tudo acabou em piada,
mas alguém da família havia filmado a imagem na
berinjela, e a postou no Facebook ou no Whatsapp e o vídeo
bombou. No sábado seguinte uma dezena de pessoas, maior parte
eram vizinhos, se concentraram à porta dos Brancaleones. “
Queremos ver Sr Brancaleone fatiar berinjelas sagradas” diziam.
José se negou e expulsou aquela gentarada, “ Jesus expulsou
os mercadores do templo” citou o evangelho a devota sogra. No
sábado seguinte ajuntou mais gente, já eram fiéis,
inclusive um jornalista do A Cidade com um fotógrafo. Queriam
ver a aparição. José não deixou ninguém
entrar, e os ameaçou a chamar-lhes a polícia.
Uma incerta manhã,
apareceram à porta velas e oferendas de buquês de
flores. E quando José ia para a oficina, foi se acostumando a
tropeçar naquela gente ajoelhada. O dia todo se ouvia cânticos
e o recitar dos salmos, e orações. Um pastor passou a
orar uma vez por dia, e a miúde, um culto completo na semana.
O mesmo pastor, quando os Brancaleone se mudaram dali, fundou a
Igreja de José, vulgarmente chamada de Templo da Berinjela
Siciliana.
Gregório de Matos
#vademecum
...
A ti trocou-te a máquina mercante,
Que em tua larga barra tem entrado,
A mim foi-me trocando, e tem trocado,
Tanto negócio e tanto negociante.
Deste em dar tanto açúcar excelente
Pelas drogas inúteis que abelhuda
Simples aceitas do sagaz Brichote.
Oh se quisera Deus que de repente
um dia amanheceras tão sisuda
Que fora de algodão o teu capote!
Atribui-se a Gregório de Matos este poema. Somos instados a lê-lo e o temos lido como critica a uma situação colonial, mas não é uma critica aos fundamentos, ele se vale da convenção, dos limites preestabelecidos por uma convenção, que é a produção de sátira. É uma sátira que prevê a critica, nada de revolucionaria; critica esperada aos costumes, modos de vida e situações. O poeta que fazia sátira tinha que criticar. Como um crucifixo nos dias de hoje, não quer dizer que seu portador seja um cristão. A cultura letrada era então o manipular de convenções.
O séc 18 conhece Basílio da gama, Santa Rita Durão, Silva Alvarenga, Cláudio Manoel da Costa, Alvarenga Peixoto, Tomas Antônio Gonzaga, todos portugueses, manipulando convenções típicas de sua época. Não extrapolam os limites, reproduzindo a sociedade. Na inconfidência não se produziram inconfidências.
Não há ninguém à frente de seu tempo. Os gênios conseguem se expressar sintetizando coisas que o mundo oferece, o artista é talvez mais do seu tempo que todos os outros.
A logica constitutiva do império português é a diversidade em alguns eixos, populações diferentes, territórios diferentes, realidades diferentes integrando um governo à distância. O império é todo diversidade mas é português e é católico. Estruturas do império português são a monarquia e a igreja católica. Um rei e uma religião.
Por que a cultura letrada deveria seguir uma lógica discrepante? Há elementos específicos num império cheio de especificidades, são criticas esperadas, como em Cartas Chilenas. Não se critica o alto escalão, mas seus representantes, e o representante ao final é aquele que não honrou o Rei. Se o governador é ruim, mata-se o mal governo, para preservar e fortalecer a autoridade máxima. João Adolfo Hansen. Suposta brasilidade. Antônio Cândido. A formação da literatura brasileira. Sérgio Buarque as voltas com antecipação de um Brasil, via letras, parte de um mundo mais amplo. Antônio Cândido propõe que a brasilidade deve ser trocada pela formação da brasilidade, pois está em formação a literatura brasileira em formação.
Formação do Brasil contemporâneo, se forma no passado, a colonização dá feições, constituição a largo prazo.
A poesia do séc 18 é portuguesa eivada de especificidades da colônia. Vocabulário, dicção etc, onde a sociedade estamental, colonial e escravista, não elimina a matriz europeia, prolongamento de manifestação do império sem ser o império.
Assim leviano como sou, digo que criticar a democracia via partidos é criticar o chumbo ou o colt não quem puxa o gatilho, são repertórios do capitalismo. Problemas do capitalismo.
...
A ti trocou-te a máquina mercante,
Que em tua larga barra tem entrado,
A mim foi-me trocando, e tem trocado,
Tanto negócio e tanto negociante.
Deste em dar tanto açúcar excelente
Pelas drogas inúteis que abelhuda
Simples aceitas do sagaz Brichote.
Oh se quisera Deus que de repente
um dia amanheceras tão sisuda
Que fora de algodão o teu capote!
Atribui-se a Gregório de Matos este poema. Somos instados a lê-lo e o temos lido como critica a uma situação colonial, mas não é uma critica aos fundamentos, ele se vale da convenção, dos limites preestabelecidos por uma convenção, que é a produção de sátira. É uma sátira que prevê a critica, nada de revolucionaria; critica esperada aos costumes, modos de vida e situações. O poeta que fazia sátira tinha que criticar. Como um crucifixo nos dias de hoje, não quer dizer que seu portador seja um cristão. A cultura letrada era então o manipular de convenções.
O séc 18 conhece Basílio da gama, Santa Rita Durão, Silva Alvarenga, Cláudio Manoel da Costa, Alvarenga Peixoto, Tomas Antônio Gonzaga, todos portugueses, manipulando convenções típicas de sua época. Não extrapolam os limites, reproduzindo a sociedade. Na inconfidência não se produziram inconfidências.
Não há ninguém à frente de seu tempo. Os gênios conseguem se expressar sintetizando coisas que o mundo oferece, o artista é talvez mais do seu tempo que todos os outros.
A logica constitutiva do império português é a diversidade em alguns eixos, populações diferentes, territórios diferentes, realidades diferentes integrando um governo à distância. O império é todo diversidade mas é português e é católico. Estruturas do império português são a monarquia e a igreja católica. Um rei e uma religião.
Por que a cultura letrada deveria seguir uma lógica discrepante? Há elementos específicos num império cheio de especificidades, são criticas esperadas, como em Cartas Chilenas. Não se critica o alto escalão, mas seus representantes, e o representante ao final é aquele que não honrou o Rei. Se o governador é ruim, mata-se o mal governo, para preservar e fortalecer a autoridade máxima. João Adolfo Hansen. Suposta brasilidade. Antônio Cândido. A formação da literatura brasileira. Sérgio Buarque as voltas com antecipação de um Brasil, via letras, parte de um mundo mais amplo. Antônio Cândido propõe que a brasilidade deve ser trocada pela formação da brasilidade, pois está em formação a literatura brasileira em formação.
Formação do Brasil contemporâneo, se forma no passado, a colonização dá feições, constituição a largo prazo.
A poesia do séc 18 é portuguesa eivada de especificidades da colônia. Vocabulário, dicção etc, onde a sociedade estamental, colonial e escravista, não elimina a matriz europeia, prolongamento de manifestação do império sem ser o império.
Assim leviano como sou, digo que criticar a democracia via partidos é criticar o chumbo ou o colt não quem puxa o gatilho, são repertórios do capitalismo. Problemas do capitalismo.
Tolstoi e a Copa
Tolstoi e a Copa.
Durante a Copa posso usar o tempo do jeito que desejo. A leitura de clássicos me cai como uma luva, porque para encarar textos de 1500 páginas, este é um tempo ideal, tem que ser assim um pouco obcecado e gostar de superação pessoal, comparo acabar um livro desse calibre a chegar ao topo de uma montanha, a montanha da vida. E mais, se manter ali no topo, porque com a literatura não há cabaninhas a meio do caminho, com fogueirinha e café quente, quando se chega ao topo, lá se fica... colado com clara seca de ovo... Guerra e Paz... Tolstoi... quinze capítulos... dois epílogos... um horizonte avermelhado de agosto em julho.... primeira leitura... temeroso... sem devoção.... aqui estou... diante de uma precisa metáfora essencial de mim... grandes intenções, ideias ambiciosas... e a Copa é ímã...e... sou ferro... Enquanto isso viajo na maionese, no tempo, no dia que acabei de ler, uma leitura rápida, como a volta para casa de um embriagado, que se esquece o caminho percorrido, mas não será problema de fundo ou de forma, bastará que releia, e se não bastar, outras vezes em outras línguas, e com essa obsessão, sei que uma grande obra aguenta todas elas, suas culturas e vieses, mas se preciso for, o farei no original.... isso será a extrema grandeza...
Durante a Copa posso usar o tempo do jeito que desejo. A leitura de clássicos me cai como uma luva, porque para encarar textos de 1500 páginas, este é um tempo ideal, tem que ser assim um pouco obcecado e gostar de superação pessoal, comparo acabar um livro desse calibre a chegar ao topo de uma montanha, a montanha da vida. E mais, se manter ali no topo, porque com a literatura não há cabaninhas a meio do caminho, com fogueirinha e café quente, quando se chega ao topo, lá se fica... colado com clara seca de ovo... Guerra e Paz... Tolstoi... quinze capítulos... dois epílogos... um horizonte avermelhado de agosto em julho.... primeira leitura... temeroso... sem devoção.... aqui estou... diante de uma precisa metáfora essencial de mim... grandes intenções, ideias ambiciosas... e a Copa é ímã...e... sou ferro... Enquanto isso viajo na maionese, no tempo, no dia que acabei de ler, uma leitura rápida, como a volta para casa de um embriagado, que se esquece o caminho percorrido, mas não será problema de fundo ou de forma, bastará que releia, e se não bastar, outras vezes em outras línguas, e com essa obsessão, sei que uma grande obra aguenta todas elas, suas culturas e vieses, mas se preciso for, o farei no original.... isso será a extrema grandeza...
Mandrice
Preguiça.
Não sei se acontece o mesmo com vocês, mas frequentemente, me invade uma plácida preguiça, que me converte num homem verdadeiramente feliz. É então, que me abandono a arte de vadiar, imune frente ao pecado do não fazer nada. Então olho pela janela de um trem imaginário e me perco entre a paisagem cinética. Lá, aonde tudo passeia diante de mim, é quando tudo se esvai, e .., nada, só contemplação, nada tem a mínima importância. A sina, o trabalho e tudo quanto escraviza estão nalgum quarto sem luz, e sei que me vigiam pelo buraco da fechadura no que toco com a ponta dos dedos a nua liberdade. O pensamento se alenta com a sensação de que tudo é só uma das possibilidades. E lá, sem catecismos que me ameassem, porque o mundo segue sem mim. Mandriice, preguiça, bendita palavra. Mas mandriice é ainda mais bendita, se dita com preguiça, lentamente, litania a sair como um sopro amoroso dos lábios, saborosamente. Creio, que se a preguiça me ocupasse por mais tempo, economizaria muitas aspirinas.
Não sei se acontece o mesmo com vocês, mas frequentemente, me invade uma plácida preguiça, que me converte num homem verdadeiramente feliz. É então, que me abandono a arte de vadiar, imune frente ao pecado do não fazer nada. Então olho pela janela de um trem imaginário e me perco entre a paisagem cinética. Lá, aonde tudo passeia diante de mim, é quando tudo se esvai, e .., nada, só contemplação, nada tem a mínima importância. A sina, o trabalho e tudo quanto escraviza estão nalgum quarto sem luz, e sei que me vigiam pelo buraco da fechadura no que toco com a ponta dos dedos a nua liberdade. O pensamento se alenta com a sensação de que tudo é só uma das possibilidades. E lá, sem catecismos que me ameassem, porque o mundo segue sem mim. Mandriice, preguiça, bendita palavra. Mas mandriice é ainda mais bendita, se dita com preguiça, lentamente, litania a sair como um sopro amoroso dos lábios, saborosamente. Creio, que se a preguiça me ocupasse por mais tempo, economizaria muitas aspirinas.
30 de jun. de 2016
Quase inventei um reciclador de opiniões!
Quase inventei um
reciclador de opiniões!
Andava a pensar, esta
tarde, que o nosso problema são as velhas opiniões que
lançamos por onde passamos. Há opiniões tipo
k7, carro-de-boi, vela, preto é inferior, ser gay é uma
viadajem, calça boca de sino, mulher gosta de apanhar, sutiã,
tirar demônio do corpo, a terra é o centro do sistema
solar... por ai vão emporcalhando os rincões mais
recônditos do pensamento humano.
Pensei em inventar uma
máquina para reciclar estas velhas opiniões (formadas
sobre tudo) , dar uma lustrada, uma pintada, fazer uma patina e quem
sabe vender como relíquia. Afinal, antigamente, uma bela
coleção Barsa, na estante da sala dava um ar de
ilustração, mesmo lá pras bandas de
Fernandópolis. Quem sabe essa gente não esteja a
precisar de umas opiniões restauradas como se tivessem sido o
primeiro dono? Daria pra ganhar algum dinheiro. No entanto, logo
conclui que seria de mal gosto, alguém luzindo a opinião
de outro, opinião é como cueca, calcinha, não
dá pra usar a de outra pessoa. Mudei de ideia, melhor dito,
encontrei outra solução.
No princípio
pensei em usar umas engrenagens platônicas que tenho, um motor
aristotélico do tipo silogistico que deve estar em algum
lugar, se minha mulher não jogou no lixo, com um catalizador
hegeliano, um sistema de direção marxista e acessórios
kierkegaardianos para transformar opiniões em verdades. Já
pensou? Me perguntei, e sorri sozinho com esse pardalismo. No
entanto, fui pensando mais, mais pensei,que afinal, se acabássemos
com as opiniões, acabaríamos com tudo que é
humano. Não haveria mais discussão de natal. Discussão
de relação. De futebol. De política. De nada.
Então, desisti dessa máquina de transformação.
Afinal iria transformar todos em máquinas, sem opiniões,
só verdades, e não é esse o meu interesse
maior. Porque gosto de me aferrar às minhas opiniões,
meus símbolos e crenças.
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