Ovos e Grapa.
Quem não quer
viver mais? Mesmo que for para ficar jogando truco com milho. A
pessoa mais velha do mundo, alem de levar uma vida satisfatória
é uma mulher italiana, Emma Morano, com 116 anos,
oficialmente.
Quando se fala em
longevidade, a primeira coisa que vem à cabeça é
sobre a dieta. Aparentemente, Emma continua comendo três ovos
por dia, dois crus e um cozido. E soma: sem nojo. Ademais, um gole de
grappa de quando em quando. Disse que faz isso desde
jovenzinha, quando um médico a aconselhou para combater a
anemia. A anterior, mulher mais velha do mundo – os homens se dão
muito mal nesses rankings ocupava o posto uma americana, que
morreu com os também 116 anos, outra viciada em ovos, no seu
caso com bacon. Coisa que sempre ouço, é a comida
tipica dos norte americanos.
Em resumo, há
outras formas hipotéticas de encompridar a vida, mas as deixo
de lado, e a partir dessa noite decido que um elemento central dos
meus manjares será ocupado pelos ovos, ainda que muitos possam
reprovar com torções seguidas de um lado para outro de
pescoço. Claro, vou aproveitar da dúzia que comprei no
Zilinho Pippa. Caipiras, miúdos, não sei porquê,
mas de gemas amarelinhas. Penso que os primeiros a chamar o que não
é clara de gema, deve ser pelo amarelo ouro que apresentava.
As de granja, maiores, estão mais para anêmicas, que
para gemas.
Não vou nem
contar a meu médico, que faz uns 5 anos que não vejo, e
ele não me vê. A última vez ele nem sabia que
sardinha e atum e outros peixes dessa turma chamada de azul, eram
bacana para a saúde. Muita literatura médica e pouco
trabalho pessoal de campo, o entendo.
Só me falta
encontrar algo que se equivalha à grappa.
É a parte que mais apreciei na história da italiana
Emma. Pinga?