21 de fev. de 2016

NUTROLOGIA.

NUTROLOGIA.


Já faz algum tempo, que apareceu pela EPTV, ou  no Jornal A Cidade, não lembro bem. O Sr. Dutra, médico e professor, ex-Coordenador do Campus da USP de R.Preto, a lançar um nova especialidade, a Nutrologia. Afortunadamente, pensei, já que há gente insensata em demasia se arvorando nesta seara, a Alimentação. Alimentação como cura, e prevenção de doenças é mais sério ainda, Há uma torre de Babel neste sentido, e qualquer 'chef' , e a qualquer momento se lhe botam um microfone à boca, sai versando receitas de bem comer. 
 No entanto, de lá para cá nada vi, li ou ouvi a respeito da Nutrologia. Penso que é de fundamental importância, pareceres e critérios menos afeitos aos 'achismos' de nutricionistas e chefs de cozinha, que sabem muito pouco do metabolismo dos seres e menos ainda dos organolépticos ingeridos e suas propriedades. Merecia, dr Dutra, a NUTROLOGIA, uma relação mais estreita com a sociedade ribeirão-pretan, por que o conhecimento então desenvolvido nos acuda.  

Ainda, o Limpacus.

Ainda, o Limpacus. 


Um dos mais poderosos cortesões da corte de Henrique VIII era o Groom of the Close Stool.( lacaio, camareiro, garçom do armário de fezes) seja, Encarregado da Matéria Fecal. Origem escatológica. Numa resolução interna podia se ler: "Ninguém não pode entrar à câmara real, tirante o Groom of the Stool, que se ocupa das necessidades de Henrique e garante o seu conforto, descanso e saúde. Que também tem o dever de assistir o rei, sempre que este  for ao “escusado”. Não temos a palavra equivalente para esta lida, o limpador de cu, que não se tratava de uma atividade de pouca importância: zelar pela higiene geral e particularmente pelos movimentos intestinais, peristálticos, do rei. Naquele tempo não havia a privada, mas a “comum” a comuna, para todos, e deveria ter sempre a ponto o armário dos excrementos, que tinha forma de poltrona ou cadeira com os braços de descanso ( o ''stool'' propriamente de cujo já dito), que ia por toda parte com o rei.
Pode parecer um trabalho irrelevante, de pouca hierarqui, de nenhuma categoria. Porque o limpacu andava pra cima e pra baixo com as toalhinhas, esponjas, palanganas, alguidares, cuecas, sabonetes, todas as ferramentas e complementos do asseio real, depois limpar o trono onde o rei descarregava os buchos e tripas.
Era um cu como outro qualquer, mas, calma, era o cu do rei.
Deste modo o limpacu tinha acesso quase ilimitado ao monarca, qual lhe levantava a cabeça nas dores de barriga, o secava o suor da fronte das horas mais duras, o vestia a complexa indumentária real, tudo para que pudesse andar com o ventre o mais comodo possível, alem de tocar sempre o cu real, assim tinha muitas horas diante da pessoa real, que com frequência lhe fazia confidências, pessoais, anais e estaduais.
Por aqui Não demoraria para o PMDB querer esse cargo, se é que não o tem. La pelas Bretanhas do tempo do louco George III, John Stuart, grande Groom chegou a primeiro ministro. Era o ano de 1762.
Isso mostra a importância de se cuidar do cu alheio, tocá-los bem, e se preciso for lambê-los. Coloquemos, por acaso, o nome Conti. Claro, uma coisa é óbvia, tem um nariz ruim, e as mãos e língua sujas.


A Arte de Limpar o Cu.

A Arte de Limpar o Cu.


Não serão nunca suficientes - para nos conscientizarmos - as vezes que insistimos no ato temerário que supõe esfregar um troço de papel no cu. Mais que limpar, ele espalha a merda por todo o rego, toda a vereda das chapadas Bandas-da-Bunda. Incrustando em seus paredões mais recônditos daquela anatomia, criando depósitos minúsculos de detritos endurecidos que serão, como o passar do tempo, fontes inesgotáveis de infecções. Tumefactas.
Os equivocados defensores do papel, demais, pobres desgraçados, estão gravemente divididos, entre as diversas categorias, que se diferenciam pelo números de dobras e picotes que têm o ph antes que o passem pelo anus.
Afortunadamente, a história da filosofia, tão errática e abstrata em geral, faz cinco séculos alcançou o pico intelectual neste campo, nos legando a maneira mais nobre, excelência das excelências, mais expedida, que jamais havia sido vista, de limpar o cu.
Aquele momento de serenidade comovedora devemos o à sã ociosidade campestre do legendário Gargantua, que fez experimentos então jamais vistos, até chegar ao perfeito, limpacu.
Era ainda a idade média, quando provou-se de limpar-se com sálvia, erva-doce, com pétalas de rosa, com folhas de abóbora, com couve, com alface crespa, com espinafre e ortiga. Depois se limpou com lençol, fronha, colchas de retalhos, cortinas, o próprio travesseiro, com toalhas de mesa e de banho, com o leque da senhorita ou lencinho de veludo, que se considerou bom, por sua maciez, depois a seda, já que ela escorregadia trazia uma certa tesão. Enfim, se limpou com palha, de milho e de trigo, com estopa e mesmo com bosta de vaca. Sentenciava Gargantua:
Os seus colhões sempre emporca. Quem o cu sujo com papel toca” .
Foi depois de tudo isso que disse: “Digo e mantenho: Não há um limpacu como um coelhinho bem peludo, sempre que se suporte a sua cabeça entre as pernas. E creiam-me pela minha honra. Já que sentirá no rego do cu uma volúpia mirifica. Tanto pela suavidade deste espanador como o calorzinho de tíbia manhã do coelhinho, que se comunica rapidinho ao cu mesmo e às tripas do intestino, até chegar ao coração e cérebro. E não pensem que a beatitude dos nobres e semideuses que estão ali por Higienópolis e imediações usem orquídeas, abróteas, ambrosias, ou o néctar, como podem pensar.” Penso, eu, que limpam-se com um bom editor, mas só eles, a nós nos vai melhor um coelhinho.


20 de fev. de 2016

GRANDE PUTÃO, VIRILHA.

GRANDE PUTÃO, VIRILHA.

                                                                                                          Mocidade. Mas mocidade é tarefa                                                                                                             para mais tarde se desmentir.  

                                                                                                                                               Riobaldo.





NOBOSTA. FILHO MEU QUE O SENHOR viu né meu não é. Daí virem me chamar. Causa dum filho, erroso. Desde mal na minha mocidade. Cara de cão. Povo pascóvio. O chifrudo não existe. Existe? O doutor me diga. Dono dele nem sei quem for. O senhor ri certas risadas... Olha quando é filho de verdade, a cachorrada não pegava latir. Então depois vamos ver se têm como. O senhor tolere. Toleima. Do Chifrudo. Não gloso. O senhor pergunte ao conti. Quem muito evita, se convive. Dizem só: Chifrudo. Mas chifrudo não bota corno. O chifre do corno é o homem. Só de passagem. Pelos Elisé. Doidera. Fantasiação. Compadre meu Contilém descreve que o que revela uma homem são os baixos, nos descarnado, de terceira. Fuzuando. Comadre meu Serralém é quem muito me consola. Mas ela tem de morar longe daqui. Carrer del Pi. Agora senhor vê se pode, o chifre que eu boto, é em mim eu me que aparece? Doutor me diz.

De primeiro não pensava. Fazia. Então o senhor esqueça. Esquece? Não senhor não anote. Eu narro por desaforo. Me inventei neste gosto. Especular ideia. O chifrudo existe e não existe? O senhor vê. Existe dêéneá? Escadinha torcida. Pois? Se distorcer não é dêéneá. Se o senhor torce, retorce, distorce, sobra dêéneá algum? Eu gosto muito de moral. Raciocinar, exortar os outros para o bom caminho, aconselhar a justo. Minha mulher, que o senhor sabe, zela por mim: muito reza. Ela é uma abençoável. Compadre meu Serralemém sempre diz que eu posso aquietar meu temer de consciência, que sendo bem-assistido, terríveis bons-espíritos me protegem. Ipe! Com gosto... Como é de são efeito, ajudo com meu querer acreditar. Toleima. Tenho pé na cozinha. Pode me chamar Fugacê!  

É tanta a tristeza e o miserê, que até alegra.

É tanta a tristeza e o miserê, que até alegra.

                                                                    "Sempre, no gerais, é à pobreza, à tristeza. Uma tristeza                                                                           que até alegra." Riobaldo.
Gritava o bernabé,
é meu filho
é não é
'cê que fez
foi
não foi
foi não
foi.  Nhen Nhan 

Mi ir I am - todos os paneleiros.
Miri! Ã? Grita a grande mã - Somos todos.
O Jãoponês...  jo... quem... po...
tesoura
papel
enrola nação-paraíso
devolva adão ao barro. abáute costela?

pago
não pago 
não pago ocidente de
pago pago
fumo mas não trago
melo mais não gozo
- I'm Mir somos todos
  • toma que o filho é meu
    teúdo
    manteúdo
    conti údo prensa i não pensa, impensa imprensa.
    nos conti!
    conto não conto
    não conto
    não conto não conto não conto
    Pedra rola
    da serra do rola bosta
    higiene oh polis
    Bataclã!
    Jefersons arrependidos
    nossos heróis na escarradeira rodriganiana
    chupam pica
    engole
    cuspe
    engole
    cuspe
    agora cuspem.
Marimbondos de fogo no meio do mediático

a vida é uma puta arrependida

19 de fev. de 2016

A Arte Plástica. Creio piamente, que em todas as grandes edificações, e em qualquer obra municipal, devêssemos ver uma obra de um artista plástico da cidade.

A Arte Plástica.
Creio piamente, que em todas as grandes edificações, e em qualquer obra municipal, devêssemos ver uma obra de um artista plástico da cidade. Assim ao caminharmos por suas ruas, nos deparássemos com um Cleido, um MauriLima, um Paulinho, digo esses que conheço, mas os há em profusão. E tanto que bons são.   

Ondas Gravitacionais.

Ondas Gravitacionais.



Havia marcado para hoje à tarde, uma bebelança com uns amigos virtuais, no novo Mercadão. Nem tenho tanta pena assim, já os explico. Como ando num resguardo de cirurgia, pós, não ia lá beber mais que uma caneca, mas que diabos esperar de amigos virtuais. Isso mesmo, o bom da coisa é que se deve esperar tão pouco deles que nada acaba em frustração. Todos enviaram uatizapes. Como a sorte pequena chama a grande, acabei por topar com um amigo das antigas. Como eu já vinha apressado, pude manter o contexto na breve conversação que mantivemos. O sinal, vai abrir... Ao cabo dessa brevidade havíamos concordado em duas coisas. Uma é que já não temos tempo para o tédio. Parece que ambos combatemos ao tédio neuroticamente. Eu não usaria esse termo, me referindo a mim eu me, mas como ele quis remarcar, pra efeito de ata, assinei embaixo. A outra é que não podemos nos afastar de nossas mulheres, como ele já me metia nessas considerações, e não me sobrava tempo para explicar que minha rotação e translação se davam mais a certa inércia que à gravidade conjugal, por que, acho que ele, quando se afasta de sua mulher, algo mais de um determinado raio crítico, perde referência, vaga errático... Que estando ali com ela, que comprava bacalhau, aproveitaria-me para tomar um chopp... Eu disse o que se segue, nesses casos me sinto como um trabalhador, que ao chegar ao trabalho, seu chefe diz que hoje, excepcionalmente, não haverá trabalho, folga, e saio por ai zanzando como cometas que com certeza existem e nunca repetem sua órbita, sinto não ser hoje esse dia, assim que até mais ver, porque hoje ainda tenho que restaurar a ordem cósmica. Que ao menos tenha percebido a redundância.