19 de fev. de 2016

Mea Culpa ou Autocrítica.


Mea Culpa ou Autocrítica.
Sei dos erros do PT e do Lulopetismo desde suas nascenças, por conseguinte meus também - friso, sublinho - .
Erros,que por pedagogia do acaso, não necessitaram do tempo para nos mostrar a verdadeira face do adversário, disfarçado. E acertos, miúdos, e se os imagino grandes, veria uma guerra civil, hoje, em não sendo disso que se trata nosso momento.
Pequenos acertos que desconcertaram nossa sociedade, até então sempre com cara de bundona.
As Cotas, por exemplo, essa mera coisinha, de nada, nadinha de nada, parece, mas é muita, grande. Enfezou aquela gente pacata, paca mesmo, que era feliz por pastar o pasto alheio à noitinha.
Os erros do qual eles atacam o PT, eram processos naturais em todas as ações anteriores.
Os erros do PT a que me refiro, não são os aqueles uns que baldam na mídia. Os do Mea Culpa, os da minha constrição, são erros políticos, que eles não alcançam, nem para jogar pedra. Mas isso se faz no âmbito do particular, e não aqui, nessa esquina virtual. É dentro do Partido que se deve brigar.
A esquerda, entre tantos, tem o defeito de se atacar mutuamente, coisa que a direita jamais fez.
Nem é preciso que se reúnam, se sabem, desde a toca quando bebês.
Não defendo o PT apesar dos erros. Defendo contra o que se apresenta neste exato instante, qual seja: Os Grandes Meios, a Direita que se apresenta, raivosamente, o Judiciário para os de sempre, DEUSES burgueses, e um primo idiota e desempregado que gosta do Bolsonaro

Estado versus Liberdade.




No fundo, bem no fundo da minha rasura, também sou contra o Estado, não só de sua rarefação controlada, de sua 'menas' extensão, mas de sua total paganidade. E, para quem não sabe; Estado é Lei e para cada uma Lei uma Policia. Pois, assim, então. nenhuma! Porque o que dizemque e como quê quedizem– quando dizem menos Estado – é policia para os outros, e menos para eles que dizem. Assim, digo, policia para ninguém. Liberdade pura e completa, desgraçadamente. Cada um no seu por si só, no seu faquiu e botamos fins às cerejas de todos os privilégios,  para os quais o Estado está, e tem estado!

18 de fev. de 2016

A outra menina me perguntou: Tio, que que é a vida? Cacilda! Pensei!

Botei minha espreguiçadeira na calçada debaixo da amoreira, tomar um gelada, depois de longa data. A cirurgia e suas dores pós, me deram calma, mastigaram aqueles quereres não-meus, querer de avareza. Assim, sentei ali para ruminar. Agora, parecia ser esse ser filósofo por natureza, a vaca, nem o capim ela aceita de primeira, regurgita, repensa, sim, não, engole. Havia um pardal, parecia morto, mais ali perto do fusca. As duas meninas uma de cada vizinho, brincavam. Entre o querer, que não queria, e o levantar da cadeira, que não levantei, as meninas constaram do pardal. A mais serelepe delas o tomou nas mãos. Assim, fez uma concha com as duas mãos e o pardal ali no sossego do fim. Estava morto. Pensei alto. A outra menina me perguntou: Tio, que que é a vida? Cacilda! Pensei! Sorvi um belo gole de cerveja, a ver se aquele nó descia sem raspar. Antes que aquele gosto azedasse em minha boca, engoli, ela esperava minha resposta. A vida é entre uma coisa e outra, disse, ela me olhava, é igual que nem quando Você dá um mergulho para sair do outro lado da piscina, é esse nadar, que a gente não se dá conta, só luta contra o afogamento, uns, outros, para chegarem do outro lado mais rápido, e ainda outros que viram de costas e ficam boiando, uns que afundam, outros que tem bóia, e ainda outros que nadam em todos os estilos... A outra menina num espanto disse, “óia, ele mexeu o biquinho” “ele tá vivo” se ria, feliz. Olhei com alegria, suspeitando que o pardalinho revivesse para que eu engolisse aquelas palavras. Ele se sacudiu em penas e da palma da mão que ela alçava em cena dadivosa, o bichinho voou. Quando dei por mim estava esquecido

15 de fev. de 2016

O O.

O O
A sabedoria, caro Renato, gostaria de dizer, nada tem a ver com a lógica. Se Você quiser podemos voltar a isso, mais tarde, mas por hora te digo que a vida não é lógica, a vida não é racional no sentido primevo de sua significação. Por exemplo, todos sabem da tradição de não se mencionar o nome de Deus, creio que é uma tradição judia, como se fosse indizível, Borges gosta muito dessa recreação, e passa parágrafos entre javé yavé jeová... no entanto o diabo que nos carregará a todos pode ser chamado do que quisermos, suponha que o chamemos somente pelo artigo “o”. é o que te digo: O O nos carregará a todos. Creio que isso relativiza um pouco nossas certezas, como o humor, que não tem pretensões, mesmo que carregado de ironias, porque como sabemos a ironia é uma senhora, melhor, uma velha senhora... Por quê? Ora, porque a ironia se funda na moral, sem a moral não há ironia, e tem sua graça quando se dilui no humor e não no satírico, porque o satírico é moralista na sua essência, e acredita que tem a missão sagrada de dizer a verdade, já que a sua sociedade é corrompida e corrupta, no fundo quer estabelecer algo puro contra o impuro, é um religioso.


Parto de uma  tese sobre Guimarães Rosa, mais especificamente, sobre Grandes Sertões: Veredas. Escrita pelo professor João Adolfo Hansen. Forma literária e crítica da lógica racionalista em Guimarães Rosa. Todo o demais é pura invenção, portanto não creia em nada. 

A Sexualidade. O sexo é como um brinquedo. Qualquer. E como todo brinquedo é para brincar. Se divertir. Todavia, um brinquedo com o qual se pode brincar só ou acompanhado. Quando usado só, há a necessidade de um outro, ainda que abstrato, imaginado e estes seres imaginários desaparecem quando a brincadeira acaba. Já quando se brinca com o outro de carne e osso e sexo, ai a brincadeira fica povoada. Não é difícil aparecerem monstros, fadas, medos, fetiches, zangas, querubins, anjos e brochadas.

A Sexualidade.
    O sexo é como um brinquedo. Qualquer. E como todo brinquedo é para brincar. Se divertir. Todavia, um brinquedo com o qual se pode brincar só ou acompanhado. Quando usado só, há a necessidade de um outro, ainda que abstrato, imaginado e estes seres imaginários desaparecem quando a brincadeira acaba. Já quando se brinca com o outro de carne e osso e sexo, ai a brincadeira fica povoada. Não é difícil aparecerem monstros, fadas, medos, fetiches, zangas, querubins, anjos e brochadas.


A Missa do Descobrimento do Brasil, 8/7/14.


Um navegante anônimo embarcou na grande caravela Facebook num porto de IP desconhecido, mas rastreável, com destino a novos mundos. Depois de meses navegando a esmo, perdido entre monstros, Nausicaas, Ciclopes... foi conhecendo estórias e pensares de outros navegantes, que sem saberem velejavam sob a mesma vela e mastro, com o mesmo destino. Nas velhas cartografias constava de um cordado povo, risonho e feliz. Como bom navegador aprendera diversas línguas, inclusive a do provável povo Cordial. Sim, ainda falavam na língua pressuposta. No entanto, a tal língua já não lhes servia, com ou sem defeitos ortográficos, não se entendiam e não mudavam de assunto. . Em vez de alegres ludopedistas, tristes lulopetistas, de falantes papagaios a tucanos em insanos vôos de rapinagem.
Tempos depois, haveria o grande certame, a grande missa do descobrimento. Os autóctones foram chamados para o caldeirão Mineiro, aonde foram cozidos e comidos pelos visitantes, numa analogia inversa do bispo Sardinha.


Queiram por “demodê” não ser preciso ter bons sentimentos, vá lá, mas bons argumentos é imprescindível!

Queiram por  “demodê”  não  ser preciso ter bons sentimentos, vá lá, mas bons argumentos é imprescindível!