13 de ago. de 2015

Procura-se.

Procura-se.

Pessoa inteligente, que se deixe gostar, fineza no trato. Que seja pau para toda obra. Que estimule o intelecto, com sua mente absolutamente aberta, inteligência, transparente, clara, fineza de análise, que seja mais que um professor, com elegância trasladada ao pensamento.  Que nos ensine que o uso da língua correta e rica, nos fará melhor, que nos abrirá portas. Que retorne os professores ao posto de modelo e os boleiros não passem de heróis, porque o pensamento anda catastrófico, espetacularmente, catastrófico. 

11 de ago. de 2015

Onanismo, 300 anos, comemoramos.

Judá toma para seu primogênito Er, uma mulher que se chamava Tamar. Mas Javé não curtia Er, desgostava, na verdade, então, Javé o fez morrer, porque Javé não mata. Então Judá disse a Onã, aproveita e fique você com Tamar, cumpra com seu dever  e faça perdurar o seu irmão. Onã sabia que não se imortalizaria naquela relação, e toda vez que se encostava com Tamar, tirava na hora h negando posteridade a Er. Javé se desgostou dessa história e o fez morrer. Gênesis 38, 6-10.
Algumas coisas me remetem a Bíblia, como o que me fez buscar Gênesis, apareceu por aqui um cachorro de nome Onã. Não sei o porquê do nome, já que me parece tão fiel, entusiasta das angolas que encontra pelo caminho, nas caminhadas que faz com seu dono, parece que gostaria que fossem mas longas. Explicada a citação, devo confessar, que não pensava em Onã, o cão.
Creio que os padres que fizeram parte da minha catequização, nunca deram muita importância às personagens secundárias, inda mais uma que praticava  coitos interruptos, diante de criaturas que já andavam pelas masturbações corriqueiras. Se bem que, ainda, longes do coito. Mas uma coisa fica patente, além de crescer pelos nas mãos, você pode ser fulminado por Javé, ou qualquer um de seus laranjas.
Uma coisa é certa a palavra onanismo é recente, e o catecismo era, em pleno maio de 68, baseado na Idade Média.
Onania; or, The Heinous Sin of Self-Pollution, and all its Frightful Consequences in Both Sexes. Ao que parece surgiu entre 1710-16. Pode muito bem estar completando 300 anos, merece uma depenada no sabiá ou uma siririca em comemoração. 

10 de ago. de 2015

Um Nietzsche não lido!

Nietzsche é bem bacana de se ler. Uma possibilidade é não entender lhufas, no entanto cria umas sinapses poéticas fabulosas, como se houvesse tomado uma estrelinha. Outra é, não entender, em absoluto, seja tomá-lo por libertino. Outra é entendê-lo. E imediatamente sair por aí querendo identificar Platão e outras moralidades que impedem a felicidade. Outra, ainda, é compreender a mensagem de liberdade para as punções humanas, a vontade de poder, entre tantas. Acontece que essa é difícil de redução, como a dobra do tempo em Einstein, que ao se reduzir é outra coisa. Ser Dionísio é um sonho humano, acontece que,  sua redução se aproxima rápida e perigosamente do nazismo, o famoso Espaço Vital. E pode parecer uma má leitura del Bigodão, mas é só uma primeira identidade encontrada naquela inteligência, que aplicada dá no que deu!

Pacto da Vergonha

Pacto da Vergonha.
Custo a entender esse pacto. Um baile a fantasia entre poderosos, não apesar da crise, mas apesar dos cidadãos e de um país., aonde o malvado troca sua máscara de ódio, pela da compreensão. Antes se falava num 16 agosto, uma manifestação, como se fosse a tomada da Bastilha, festa grande, com buzinaço do Corpo de Bombeiros, e fogos de artifício. Cívica e democrática.
No meio desses fatos, no baile de mascarados, as máscaras são trocadas. Leio justificações frustradas e frustrantes. É sem duvida um péssimo acordo político. Se fosse um filme, seria B, cujo nome não me escapa: o Ódio sem disfarces.
Mas se fosse um livro, se chamaria " O Barulho dos Bossanovas Envelhecidos".
O enredo seria de uma comédia Shakespeariana, plana e franca, ( coisa que agradeço,), mas não é um afago. Resumo da comédia, minimiza-se o pacto, em contrapartida dos efeitos secundários do mito de Fausto. Pensa que é fácil pactuar com o diabo?
Cinema, livro, façamos um zoom. Traem meus sentimentos. Cada palavra, frase os delata. 

9 de ago. de 2015

Hiroshima, Litle Boy!

Hiroshima.

70 anos. Desde o B-29 Enola Gay se lançou a Litle Boy, a primeira bomba atômica, sobre Hiroshima, faltavam 15 minutos para as 9 horas daquela manhã.
Uma explosão equivalente a 13 quilotons de trinitrotolueno. Do rabo do bombardeio, um soldado descreve: uma coluna de fumaça sobe rapidamente, no seu centro um vermelho terrível. Tudo é turbulência. Uma massa borbulhando em cinza violácea, e um núcleo vermelho.
Um protagonista ainda pouco conhecido nos dias que correm dessa trágica história foi Claude Eatherly, que pilotava o Straight Flush.que sobrevoou a cidade pouco  antes, para dar luz verde à façanha, "o alvo é perfeito, não há nuvens..." como deixou escrito em uma de suas cartas. Logo quis se apartar do papel de herói. Foi internado em hospital psiquiátrico, contra vontade. Era pessoa interessada, desde que se fizesse uso da razão, de como " se deve atuar" e até que ponto as consequências das ações individuais podem ser transferidas aos governos, ou a instituição qual as ordenou. Daquela data até 1978, quando morreu, se culpabilizou. Se converte num ativista pela paz. Mantém correspondência com Günther Anders, filósofo vienense, cartas de cunho filosófico e moral. A questão central desta correspondência é se um indivíduo pode se esquivar da responsabilidade dos seus atos ou do seu trabalho e qual a consequência disso para os demais humanos. 

8 de ago. de 2015

Liberty. Semiótica.

Semiótica.
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 Os franceses e seu senso de humor plantaram uma estátua na embocadura do Hudson, seu nome: Liberty.  Liberdade, por imobilizada, nenhum movimento lhe é restringido.

7 de ago. de 2015

Dilma.

Dilma.

É diante dela que se tornam inteligentes. Humoristas. Pessimistas. Otimistas. Inspira o chargista, o machista, o chauvinista, o ufanista,  o trotskista, o libertário von misista, anti gayzistas, e lbtgistas.
Agudas inteligências saltam para a banda da obtusidade,e se encontram na encruzilhada, elo que ela é, e meeting point, é só clicar.
Não há mais mundo, não há Brasil, não há sertão, mesmo a Grécia que se arvorou em ser, criatura foi só criação.
Os insepultos se levantam, nesse Antares de Campolargos e Vacarianos e as puladas de cerca são delatadas.  
O joio se une ao trigo numa estranha transgenia, o flanelinha diz que a crise e basta para o douto estender a moeda, a diarista é citada no encontro filantrópico, entre um camafeu de nozes e um gorgolão de vinho frisante gelado. O dono do desmanche, o garibador, o receorador, o avião, o chifrudo e o som de debaixo da cama, o dimenor, a moça quasinua na Brasil, em uníssono, é Ela.
Buda gigante no planalto central, é só passar a mão em seu umbigo, e se ungir para o sucesso na rede social, na tira, na paródia... Não te contei não, mas você sabe, como nunca soube, aquilo que todo mundo sabe. Um Cristo às avessas, e não a apeiam da cruz e ela resiste, esboça um sorriso, emagrece, fel e lanças, coroas.
Geni que uniu como ninguém nunca pode, igualou o discurso e as inteligências, a revista economiza em mão de obra, os consultórios nunca estiveram tão em dia com a notícia, e todos lêem a mesma nota e cantam em coro, é Dilma.