Não existe amor
verdadeiro, religião verdadeira, humano verdadeiro, humor
verdadeiro... existe amor, religião e humor real. Tudo obra de
humanos reais. Os europeus em geral e os franceses em particular
menosprezam o que não é Europa, e no confronto, o que não é o seu
país, o seu umbigo. Diferença conosco não europeus?
Eles tiveram muito poder, continuam a cagar regras civilizatórias.
Nós... já se vê.
O comportamento do sátiro reflete esta civilização. Os Jihadistas
estão a matar muito dos seus vizinhos, religiosamente. Quem armou
essa gente foi o ocidente (civilização); armou para que usassem
essas armas entre si, de modo que o ocidente tem culpa do
desequilíbrio, escasso, no oriente; seja qual for o
mote, petróleo, geopolítica, o escambau. Os árabes migram como
muitos povos pelo mundo, como já faz tempo. Uma das maiores cidades
portuguesa em número de habitantes, seria Paris, da mesma forma que
há mais árabes na França que uruguaios no Uruguai. De tal forma
que nem país verdadeiro existe. Existe a França real, com
portugueses, árabes, russos e
todos são menosprezados, ademais como menosprezam, em Paris,
qualquer sujeito francês de outras províncias, e em nenhum outro
lugar o provinciano é levado tão em sério, um nada. Se o
provinciano francês é assim tratado, imagine os imigrantes. É uma
característica francesa, europeia. O problema é que isso não se
restringe intramuros, desde sempre querem exportar, de qualquer modo,
sua civilização. Nós, sul-americanos não damos muita bola,
particularmente os brasileiros que de bom grado, inclusivamente os
queremos imitar, noutros tempos inclusive a língua que todos queriam
aprender era o francês. Os norte-americanos vão a seu modo, ficaram
tão poderosos que se lixam pela Europa (civilização), e fazem o
mesmo, ainda que europeus e norte-americanos difiram
enormemente entre si. Entretanto, os árabes têm uma história
poderosa, a civilização
árabe foi muito
poderosa, talvez tenham sido o berço da civilização grega. Grandes
guerreiros. Grandes matemáticos. Grandes arquitetos. Alhambra em
Espanha é uma amostra grandiosa, do que fizeram na península,
um dos seus últimos
feitos, foi permanecer oito séculos na península ibérica, tanto é
o nosso português tem uma infinidade de palavras com origem no
árabe, Cervantes do cavaleiro da triste figura, viveu muito tempo
entre os árabes. Têm
orgulho para ser ferido. Somo que a religião os perverteu.
O
mundo nunca viveu em paz. Assim que devemos sempre pensar, que
estamos sempre em guerra, grosso modo, de vizinho contra vizinho,
assim, a guerra
entre países jamais terminou. Os chamados períodos de paz, são
exatamente o de preparação para a guerra. Os Estados Unidos da
América fazem hoje o que fazia Atenas a Cidade Estado, antes da
guerra do Peloponeso, administrar diferenças, criar diferenças,
inculcar agressões. As ligas, como a de Delos, são repetidas hoje
como Otan, Nafta, Mercosul e por ai vai. Atenas era tão poderosa
capitaneando a liga de Delos frente
aos Persas, como é o
mundo ocidental, capitaneado pelos EUA frente
aos árabes herdeiros da Pérsia.
Culpar
a religião pelos ataques terroristas é o mesmo que culpar Zeus pela
guerra de Troia, afinal foi nas bodas que ele arranjou que Paris
levou Helena.