Vou e venho de ônibus
e às próprias pernas, real e metaforicamente. Outro dia o sinal
fechou e fiquei cravado em plena Fco. Junqueira, enquanto os carros e
motos arrancaram a me 'tirar fina'. Na Vicente de Carvalho com Rui
Barbosa o condutor me deu sinal para passar – na faixa - , enquanto
a condutora, que estava atrás dele 'abriu' pela direita e ao
ultrapassá-lo me atropelou. 'Atropelou' sei, é forte, mas tampouco
foi menos. Caí, meu cotovelo bateu, amassou o capô preto lustroso,
então 'fração de segundos' influenciado por dubles, rolei sobre o
capô, enquanto ela avançava sem dar a minima pelota para o fato de
eu rolar pelo asfalto. Aquele senhor quis saber, bati o pó e disse:
foi mesmo um susto. Tarde quis, mas não pude anotar a placa e um
transeunte juntava o que fora meu celular de R$ 599,00 reais em 6x,
salvei chip, e bateria. Há um capô amassado em alguma garagem ou
foi reparado. Tenho as restantes parcelas a pagar. Há uma pessoa
'habilitada' sem habilidades, mesmo cruel. Essa pessoa, pode ser,
reclama da violência, da má educação, dos iletrados, dos letrados
desavergonhados, dos corruptos. Essa pessoa é você e você sabe!
Por hora basta. Não rezarei contra você, por ateu. Não te
acionarei, por ignorar seu nome e paradeiro. Não me vingarei, por
contra a justiça com as próprias mãos. Mas a gravidade e as
estatísticas da imprudência – e você o é – são inegociáveis,
portanto não trafegue pela Fco Junqueira, você pode cair no 'corgo'
sem guardrail então a crônica será macabra!
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