20 de fev. de 2016

GRANDE PUTÃO, VIRILHA.

GRANDE PUTÃO, VIRILHA.

                                                                                                          Mocidade. Mas mocidade é tarefa                                                                                                             para mais tarde se desmentir.  

                                                                                                                                               Riobaldo.





NOBOSTA. FILHO MEU QUE O SENHOR viu né meu não é. Daí virem me chamar. Causa dum filho, erroso. Desde mal na minha mocidade. Cara de cão. Povo pascóvio. O chifrudo não existe. Existe? O doutor me diga. Dono dele nem sei quem for. O senhor ri certas risadas... Olha quando é filho de verdade, a cachorrada não pegava latir. Então depois vamos ver se têm como. O senhor tolere. Toleima. Do Chifrudo. Não gloso. O senhor pergunte ao conti. Quem muito evita, se convive. Dizem só: Chifrudo. Mas chifrudo não bota corno. O chifre do corno é o homem. Só de passagem. Pelos Elisé. Doidera. Fantasiação. Compadre meu Contilém descreve que o que revela uma homem são os baixos, nos descarnado, de terceira. Fuzuando. Comadre meu Serralém é quem muito me consola. Mas ela tem de morar longe daqui. Carrer del Pi. Agora senhor vê se pode, o chifre que eu boto, é em mim eu me que aparece? Doutor me diz.

De primeiro não pensava. Fazia. Então o senhor esqueça. Esquece? Não senhor não anote. Eu narro por desaforo. Me inventei neste gosto. Especular ideia. O chifrudo existe e não existe? O senhor vê. Existe dêéneá? Escadinha torcida. Pois? Se distorcer não é dêéneá. Se o senhor torce, retorce, distorce, sobra dêéneá algum? Eu gosto muito de moral. Raciocinar, exortar os outros para o bom caminho, aconselhar a justo. Minha mulher, que o senhor sabe, zela por mim: muito reza. Ela é uma abençoável. Compadre meu Serralemém sempre diz que eu posso aquietar meu temer de consciência, que sendo bem-assistido, terríveis bons-espíritos me protegem. Ipe! Com gosto... Como é de são efeito, ajudo com meu querer acreditar. Toleima. Tenho pé na cozinha. Pode me chamar Fugacê!  

É tanta a tristeza e o miserê, que até alegra.

É tanta a tristeza e o miserê, que até alegra.

                                                                    "Sempre, no gerais, é à pobreza, à tristeza. Uma tristeza                                                                           que até alegra." Riobaldo.
Gritava o bernabé,
é meu filho
é não é
'cê que fez
foi
não foi
foi não
foi.  Nhen Nhan 

Mi ir I am - todos os paneleiros.
Miri! Ã? Grita a grande mã - Somos todos.
O Jãoponês...  jo... quem... po...
tesoura
papel
enrola nação-paraíso
devolva adão ao barro. abáute costela?

pago
não pago 
não pago ocidente de
pago pago
fumo mas não trago
melo mais não gozo
- I'm Mir somos todos
  • toma que o filho é meu
    teúdo
    manteúdo
    conti údo prensa i não pensa, impensa imprensa.
    nos conti!
    conto não conto
    não conto
    não conto não conto não conto
    Pedra rola
    da serra do rola bosta
    higiene oh polis
    Bataclã!
    Jefersons arrependidos
    nossos heróis na escarradeira rodriganiana
    chupam pica
    engole
    cuspe
    engole
    cuspe
    agora cuspem.
Marimbondos de fogo no meio do mediático

a vida é uma puta arrependida

19 de fev. de 2016

A Arte Plástica. Creio piamente, que em todas as grandes edificações, e em qualquer obra municipal, devêssemos ver uma obra de um artista plástico da cidade.

A Arte Plástica.
Creio piamente, que em todas as grandes edificações, e em qualquer obra municipal, devêssemos ver uma obra de um artista plástico da cidade. Assim ao caminharmos por suas ruas, nos deparássemos com um Cleido, um MauriLima, um Paulinho, digo esses que conheço, mas os há em profusão. E tanto que bons são.   

Ondas Gravitacionais.

Ondas Gravitacionais.



Havia marcado para hoje à tarde, uma bebelança com uns amigos virtuais, no novo Mercadão. Nem tenho tanta pena assim, já os explico. Como ando num resguardo de cirurgia, pós, não ia lá beber mais que uma caneca, mas que diabos esperar de amigos virtuais. Isso mesmo, o bom da coisa é que se deve esperar tão pouco deles que nada acaba em frustração. Todos enviaram uatizapes. Como a sorte pequena chama a grande, acabei por topar com um amigo das antigas. Como eu já vinha apressado, pude manter o contexto na breve conversação que mantivemos. O sinal, vai abrir... Ao cabo dessa brevidade havíamos concordado em duas coisas. Uma é que já não temos tempo para o tédio. Parece que ambos combatemos ao tédio neuroticamente. Eu não usaria esse termo, me referindo a mim eu me, mas como ele quis remarcar, pra efeito de ata, assinei embaixo. A outra é que não podemos nos afastar de nossas mulheres, como ele já me metia nessas considerações, e não me sobrava tempo para explicar que minha rotação e translação se davam mais a certa inércia que à gravidade conjugal, por que, acho que ele, quando se afasta de sua mulher, algo mais de um determinado raio crítico, perde referência, vaga errático... Que estando ali com ela, que comprava bacalhau, aproveitaria-me para tomar um chopp... Eu disse o que se segue, nesses casos me sinto como um trabalhador, que ao chegar ao trabalho, seu chefe diz que hoje, excepcionalmente, não haverá trabalho, folga, e saio por ai zanzando como cometas que com certeza existem e nunca repetem sua órbita, sinto não ser hoje esse dia, assim que até mais ver, porque hoje ainda tenho que restaurar a ordem cósmica. Que ao menos tenha percebido a redundância.  

Mea Culpa ou Autocrítica.


Mea Culpa ou Autocrítica.
Sei dos erros do PT e do Lulopetismo desde suas nascenças, por conseguinte meus também - friso, sublinho - .
Erros,que por pedagogia do acaso, não necessitaram do tempo para nos mostrar a verdadeira face do adversário, disfarçado. E acertos, miúdos, e se os imagino grandes, veria uma guerra civil, hoje, em não sendo disso que se trata nosso momento.
Pequenos acertos que desconcertaram nossa sociedade, até então sempre com cara de bundona.
As Cotas, por exemplo, essa mera coisinha, de nada, nadinha de nada, parece, mas é muita, grande. Enfezou aquela gente pacata, paca mesmo, que era feliz por pastar o pasto alheio à noitinha.
Os erros do qual eles atacam o PT, eram processos naturais em todas as ações anteriores.
Os erros do PT a que me refiro, não são os aqueles uns que baldam na mídia. Os do Mea Culpa, os da minha constrição, são erros políticos, que eles não alcançam, nem para jogar pedra. Mas isso se faz no âmbito do particular, e não aqui, nessa esquina virtual. É dentro do Partido que se deve brigar.
A esquerda, entre tantos, tem o defeito de se atacar mutuamente, coisa que a direita jamais fez.
Nem é preciso que se reúnam, se sabem, desde a toca quando bebês.
Não defendo o PT apesar dos erros. Defendo contra o que se apresenta neste exato instante, qual seja: Os Grandes Meios, a Direita que se apresenta, raivosamente, o Judiciário para os de sempre, DEUSES burgueses, e um primo idiota e desempregado que gosta do Bolsonaro

Estado versus Liberdade.




No fundo, bem no fundo da minha rasura, também sou contra o Estado, não só de sua rarefação controlada, de sua 'menas' extensão, mas de sua total paganidade. E, para quem não sabe; Estado é Lei e para cada uma Lei uma Policia. Pois, assim, então. nenhuma! Porque o que dizemque e como quê quedizem– quando dizem menos Estado – é policia para os outros, e menos para eles que dizem. Assim, digo, policia para ninguém. Liberdade pura e completa, desgraçadamente. Cada um no seu por si só, no seu faquiu e botamos fins às cerejas de todos os privilégios,  para os quais o Estado está, e tem estado!

18 de fev. de 2016

A outra menina me perguntou: Tio, que que é a vida? Cacilda! Pensei!

Botei minha espreguiçadeira na calçada debaixo da amoreira, tomar um gelada, depois de longa data. A cirurgia e suas dores pós, me deram calma, mastigaram aqueles quereres não-meus, querer de avareza. Assim, sentei ali para ruminar. Agora, parecia ser esse ser filósofo por natureza, a vaca, nem o capim ela aceita de primeira, regurgita, repensa, sim, não, engole. Havia um pardal, parecia morto, mais ali perto do fusca. As duas meninas uma de cada vizinho, brincavam. Entre o querer, que não queria, e o levantar da cadeira, que não levantei, as meninas constaram do pardal. A mais serelepe delas o tomou nas mãos. Assim, fez uma concha com as duas mãos e o pardal ali no sossego do fim. Estava morto. Pensei alto. A outra menina me perguntou: Tio, que que é a vida? Cacilda! Pensei! Sorvi um belo gole de cerveja, a ver se aquele nó descia sem raspar. Antes que aquele gosto azedasse em minha boca, engoli, ela esperava minha resposta. A vida é entre uma coisa e outra, disse, ela me olhava, é igual que nem quando Você dá um mergulho para sair do outro lado da piscina, é esse nadar, que a gente não se dá conta, só luta contra o afogamento, uns, outros, para chegarem do outro lado mais rápido, e ainda outros que viram de costas e ficam boiando, uns que afundam, outros que tem bóia, e ainda outros que nadam em todos os estilos... A outra menina num espanto disse, “óia, ele mexeu o biquinho” “ele tá vivo” se ria, feliz. Olhei com alegria, suspeitando que o pardalinho revivesse para que eu engolisse aquelas palavras. Ele se sacudiu em penas e da palma da mão que ela alçava em cena dadivosa, o bichinho voou. Quando dei por mim estava esquecido