26 de nov. de 2015

Dárcy, a grama baixa custa uma grana alta!

Dárcy: Cortar Grama baixa é Grana alta.

Eu não gosto dos americanos do norte em pontos específicos, em particular a mania de por gramados por toda parte. Chegou ao sul. Chove a grama cresce, cresce, vira mato alto, a prefeitura paga uma fortuna mensalmente para fazer a grama abaixar, mas só abaixa a grana do caixa, do erário, errático se consumindo em aparar grama dos canteiros centrais de avenidas, de praças etc. Não me parece inteligente, e quiçá ecológico, tampouco bonito, já que passa a maior parte do tempo alta como capim. E há tantos tipos de  pisos que captam água da chuva. Gastou uma vez, com trabalhos mais qualificados, etc e tal e não faz falta essa brigada de roçadores rondando avenidas sem fim...

Dárcy: Rua João Bim!


A rua João Bim é paradoxal. Consegue ser a pior rua asfaltada de Ribeirão, e pasmem até as recentes chuvas, ali havia dois buracos, o que é muito  pouco relativamente a sua extensão, e frente ao padrão do município. O que a faz ruim é seu asfaltamento, é um asfalto enrugado, e em certo pontos parece que é uma costelinha de porco. Façamos um BOTOX nessas rugas!? Vamos desossar? 

Dárcy.

Darcy, eu gosto dos americanos do norte por alguns motivos específicos. Um deles é  que não acreditam na consciência, nem no bom senso humano. Por isso inventaram os semáforos, depois o de três tempos, porque se deixar para o arbítrio, o ônibus atropela o carro que atropela a moto que atropela o pedestre, e se bobear o pedestre atropela o ônibus, o carro, a bicicleta e a moto e aos outros pedestres de bengala. Vamos instalar uns quantos desses cotizadores de trânsito, vamos!? Verde , agora você!  

24 de nov. de 2015

Pop never Stop.

Pop.
A democratização , as vezes, querem dizer, levou à vulgarização, no âmbito cultural. Com o advento das novas tecnologias a generalização se esparramou.
Há quinhentos anos, somente as elites religiosas e os nobres tinham acesso livre, os demais comiam capim na escuridão da ignorância.
Hoje, apesar da sua clara falta de qualidade, a educação universal, os meios audiovisuais, e o desmoronamento das informações para todas as mentes, mesmo os mais burros, os mais preguiçosos, os que não querem, sabem. Faço um parênteses, recordo da bibliotecária do Otoniel Mota, com seus colares de bolotas coloridas, que me bloqueava o acervo. Fim do parênteses. Muitos, como eu, tínhamos muitas dificuldades em ter livros, televisão, jornais… outros não, e eram uma parcela muito maior que a de príncipes e bispos de antanho.
Hoje tá tudo na nuvem. Todos os volumes do mundo, na língua que me apraz.
Tudo faz crescer a homogeneização, que faz tempo que desemboca no que se diz,Pop. Tudo que significa cultura está sob este guarda chuva, ao custo de um clique, pouco mais: R$ 79,90 por mês.
Alguns insistiam no conceito de alta cultura, mas a alta cultura deu uma rabeada, e sua carga caiu no barro fundamental e a mistura se tornou inclassificável, de natureza esquiva, como seu criador,  disforme, borrando todas as fronteiras entre a arte e a qualidade. Por fim, não se sabe o que é cultura. Nem ela sabe quem somos,  justo nós quem devemos consumi-la, para que então ela exista. Concordamos em Bach, Beethoven, Mozart, quem sabe Villa Lobos e pouco mais. Mas concordar em quais os melhores cantores e cantoras do séc XX, que são umas centenas, só dos que já foram enterrados?  O mesmo nas artes plásticas Picasso, Portinari, Caribe, Miró… mas depois das vanguardas , não creio que saberíamos coroar a hierarquia pictórica das últimas décadas. Por falta de perspectiva, certamente, ainda que o fim das fronteiras, de que falei, mas a banalização, e até mesmo a ridicularização da alta cultura, tudo isso tem a ver com essa cegueira. Vivemos na superfície, dos extratos, resumos, a imediatez das ideias, as imagens, as manchetes, os memes, a fugacidade das reflexões. Talvez nos  falte saber gestionar, não é preciso que seja ruim, se soubemos antes, ou será que esta recusa em discriminar nos leva ao desastre?.

23 de nov. de 2015

Into the Wild.

Into the wild.

Não vou falar do filme de Sean Pen, e falo, mas me importo, mais agora, com a tradução livre e espontânea que pensei: Silvestrarse.
Trazemos certo ruído de uma permanente atração pelo limite, a fronteira, como se na alma estivesse agasalhada uma chamada que a cidade não oferece resposta. Essa coisa 'selvagem', frequentemente, é algo a conquistar (domesticar) ou bem a sonhar (pioneirismo), mas me parece que o natural é outra coisa.
Outra coisa, que nada tem a ver com a ecologia que é uma forma de piedade para com a coisa selvagem.
Exatamente o quê, queremos dizer com natureza selvagem? Pode-se supor algo grandioso, duro, dramático, violento e formoso; algo que no fundo, nos oferece alguma coerência na sua falta de medidas, alguma beleza na sua crueldade.
Da natureza devemos voltar para casa mais sábios, como nos contos infantis. De certa forma não pensamos na natureza quando nos deparamos com terríveis deformações congênitas, a morte súbita, ou as conseqüências perversas de nossas boas intenções.

A natureza não tem sentido.
Se buscarmos na natureza algum sentido, não passa de outra que não a criação de nova religião. Me parece que no momento em que esperamos algo da natureza começamos a ser piedosos, quem espera, já é um crente, e  estamos batendo sem saber na porta da divina providência.


O Erro Está na Dose.

A Dose.
Penso que o mundo mudaria rapidamente se as doses dos "castigos" fossem reduzida. Por exemplo, o cigarro não deveria 'dar câncer" mas coceira. Sim uma simples coceira, sem pomadas que a resolvessem. Imagina uma festa de gala, e toda a gente se coçando, com marcas vermelhas por todas as partes....
O mesmo se dá na questão ambiental, que promete a falta de água, o derretimento dos polos, a subida dos mares, o fim das cidades da orla marítima... Em vez disso tudo, um simples furúnculo na borda, na aureola  do cu. Já era, ninguém ia cortar árvores, emitir fumaça poluente, jogar lixo no rio, mas não, a promessa de uma catástrofe que nunca chega de uma vez. Um furúnculo salvaria o planeta, umas coceiras os males do tabagismo...

22 de nov. de 2015

Sobre como deve responder quem é de direita, conservador, sobre os ataques a Paris

Sobre como deve responder quem é de direita, conservador, sobre os ataques a Paris!

Não necessitamos de história e filosofia para saber quem são os bons e quem os maus.
Nem para saber que se nos atacam temos que nos defender.
Nem para compreender que a obrigação de toda comunidade é garantir sua continuidade no tempo. Logo, não necessitamos de filosofia e história para preservar nossos valores.

Então afirmo e pergunto:

A clareza sobre estas coisas não é proporcionada pela política.
Se não poder se explicada pela filosofia e a história estamos perdidos?
Respondo: estamos perdidos.
Por isso não hasteio a bandeira da França. Nem canto a Marselhesa.