18 de mar. de 2010


If you're blue and you don't know
where to go to why don't you go
where fashion sits
Puttin' on the Ritz
Different types who wear a day
coat pants with stripes and cutaway
coat perfect fits
Puttin' on the Ritz

3 de mar. de 2010

a dama das camélias. uma puta pizza.



diante do meu pré tisunami literário, minha preguiça e seu direito, meu direito a preguiça.
uma pizza de salada, uma salada na pizza.
A Dama das Camélias é uma casquinha de pizza crocante, coberta com lágrimas de tomate sem peles ou sementes cozidas a baixa temperatura em azeite de oliva e posteriormente temperados. Rúcula cortadinhas a juliana e temperada com pesto genovês. Esparramo umas folhas de rúcula inteiras, uns tomatinhos cereja pelado e recheado com pesto, umas estrelinhas de carambola, uns pedacinhos de palmito, uns chips de casquinha de pizza com sabores variados; gorgonzola, aliche, bacon etc... e uns triangulos isóceles de queijo meia cura. Tudo temperadinho com pesto rosso.

bon apetite.
salut i força al canut.

25 de fev. de 2010

LANÇAMENTOS.









LA TRAVIATTA PIZZARIA
APRESENTA
PIZZAS COM ARTE CULINÁRIA.

1. ASPARGOS EM TEXTURAS. Tomates cozidos em azeite a baixa temperatura, mussarela, aspargos (assado, fresco a Juliana e cozidos) vestidos de presunto cru e chips de presunto cru.

Ilustração 1 aspargos em texturas

2. LINGÜIÇA DO PIPPA. Lingüiça de pernil do Pippa de Bonfim, em fatias e assadas no forno a lenha, lágrimas cebola assada, morrones (pimentões vermelhos e amarelos assados e sem pele)


3. CAMARAO ALHO E ÓLEO. Molho de tomates frescos sem sementes e sem pele, mussarela e camarões médios flambados com conhaque e temperados com alho-óleo e salsinha micrométricamente picada.




4. BERINJELA NA GRELHA. Molho de tomate seco ( Pesto Rosso), mussarela, e fatias finas de berinjela grelhadas e marinada a quente em azeite e ervas.

5. RÚCULA. Molho de tomate seco ( pesto rosso), rúcula picadinha, mussarela, rúcula em folhas, chips de aliche, chips de bacon, chips de parmesão, chips de gorgonzola e de rúcula. ( chips= casquinha finíssima e crocante de massa de pizza com o sabor).

6. RÚCULA COM GELATINA DE GASPACHO. Molho de tomate fresco, picadinho de rúcula, mussarela, rúcula em folhas (brunoise (picadinho) de tomate, pimentão vermelho, pepino, cebola temperado com azeite e gelatina de gaspacho.

7. PIZZASALADA DE RÚCULA. Massa fina e crocante, pesto de rúcula ( azeite, rúcula, parmesão e pistaches) rúcula, Juliana de endívias, tomates cerejas recheados com pesto, palmito, chips de sabores e fatias de meia-cura temperado.

8. TAPENADE DE ENDÍVIAS. Molho de tomates frescos, mozzarela, barquinhas de endívias recheadas com alichela e endívias fatiadas à Juliana.

9. ALICHE. Molho de tomates cozidos em azeite, filetes de aliche, azeitonas pretas descaroçadas e fatias finíssimas de alho branqueado em azeite de oliva.

11 de fev. de 2010

CidoGalvão & Co Inc. faz recall.

O Chairman da CidoGalvão & Co Inc. Cido Galvão disse a agência Reuters que aproveitará o carnaval para realizar o tão esperado recall de suas “eis”. Cido Galvão pontifica: principalmente nas modelos das décadas de 70, 80 e 90. Cido Galvão alega que a CidoGalvão & Co Inc em tais décadas ainda não possuía as atuais plataformas robotizadas. Em certo momento este reporter foi tomado pelo espanto quando o alto executivo troou sinceridades de alto-falante de torre de matriz: fazíamos mais nas coxas. O chairman adiantou que o recall se refira principalmente à troca de óleo, mas não exclui outros re-toques. Para que não exista fila e constrangimentos, Cido Galvão sugere que se apresentem por ordem alfabética. Abigail, Ana Clara, Bene, Cidinha, Claudinha etc...
Hoje termina o carnaval na Bahia. Tranqüilos o deste ano também começa hoje.

4 de fev. de 2010

Um relâmpago.


Então o pai girava o pedaço de lombo de porco. O menino perguntou se já estaria pronto. Emilio responde: não, que tudo aquilo era uma preparação para o que ainda havia por fazer e o longo que seria. O mesmo que ir ao centro da cidade ver os peixinhos vermelhos e amarelos em volta do coreto e voltar.
“Primeiro dou-lhe este aspecto de acabado para só depois fazê-lo”. Como se a aparência fosse uma urgência. Se for saboroso, tenro o saberemos depois, se antes já estaremos seduzidos, que importância haverá no contido, no fundo é o não existir a possibilidade de transformar conteúdo em beleza. Emilio dava outro tombo ao lombo da besta, numa frigideira que acumulava a essência do sabor, o lombo mostrava seu lado dourado e o conjunto seguia exalando olores matizados e amalgamados de todos os ingredientes, dos quais só podemos dizer alguma coisa partindo das matérias primeiras e neste momento era outro o cheiro, um que não estava ali no princípio de tudo. O lombo, o alho, o louro, a pimenta do reino e o limão-cravo. Tudo começara na noite anterior, de um domingo que seria cheio de aventuras. Antes, porém uma longa marinada, sonhos. Todos aqueles domingos: como aquele que foram pescar no rio Mogi-Guaçu. O menino sentado no banquinho colocado no cano que une o selim ao guidão numa bicicleta de aros e raios reluzentes. Emilio prendia a barra da calça com uma atadura para que não resvalasse na corrente engraxada, erguia com seu capote uma pequena cabana para o menino, caso de chuva, que soe cair torrencialmente à tardinha e era quando as traíras com as gordas gotas da chuva fazendo cogumelinhos invertidos no lento leito da barrenta água do Mogi nos seus saltos para a indiferença de ser água de um caudal; se despertavam entre as algas e saiam à caça. Emilio ia uma a uma retirando-as dos anzóis das varas cravadas na branda barranca úmida do rio. Emilio entretido com traíras e varas tarda a dar-se conta que o menino não estava dentro da cabana, somente quando foi buscar o embornal para guardar os peixes se inteirou de sua ausência. Olhou para um lado, outro. O caudaloso rio. Olhou-o sem desespero. Temeroso enxugou com somente as mãos a água do rosto e começou a chamá-lo: Ademir, Ademir. A chuva fazia ruído e seus gritos nem sequer ecoavam e Emilio pôs-se a vasculhar pela mata ciliar. Não tardou a divisar Ademir, que se tapava a cabeça com uma folha de inhame e ali se mantinha entretido com as gotas da chuva que deslizavam pelas folhas do tubérculo. Sabia que Ademir tanto quanto ele temia a água e sua obediente voluminosidade e seu justo e antidemocrático peso especifico. Seria então domingo, logo que começassem a construir a cabana embaixo da mangueira, manga espada, ao lado do limoeiro, limão cravo. Juntos, logo depois do café com leite e pão com manteiga, já haviam aberto o cilindro do latão de duzentos litros e desta folha retangular de zinco fariam o telhado da cabana, quando o lombo fosse para o forno. Ademir já corria quintal afora rumo à cabana, quando a porta do fogão se fechou sobre o lombo todo dourado. Emilio ouviu um grito contido, de um pé de moleque pisando os restos esféricos do latão. O sangue era tamanho. O corte imenso. Era domingo. Tudo estava fechado, menos a dona Neusa que o benzeu depois de lavar o corte com uma infusão de fumo de corda, beladona e a urina do próprio Ademir. Voltaram para casa. À varanda dos fundos da casa o menino pouco se importava com a construção da cabana e Emilio tampouco a terminou.




P.S. Algum que queira continuar lendo a história de Ârtie, deve clicar o enlace acima e a esquerda.
Fernando um velho conhecido se incumbiu de continuar.