Promessas de
campanha.
Não dou bola às
promessas de campanha. Não destas tacanhas, tipo: “Vou acabar com
as filas do SUS”, “Vou manter e aumentar o Bolsa...” etc. No
entanto, entendo o candidato fazê-la, porque são as coisas
tangíveis de parte do eleitorado. Parte que cada vez cresce mais,
quase a beirar o todo. Outro dia a Marina falava de atendimento do
SUS, sim, quando você é recebido na entrada do recinto hospitalar.
Gestão de pessoal, treinamento, produtividade... Para mim interessa,
se o governo vai continuar bancando o défice previdenciário, e como
vai gestionar as crescentes demandas da população, e se é viável
tal défice, se manterá o regime de aposentadoria como está, quais
as intenções relativas a isso, como pretende incluir massivamente
no sistema universitário, se continuará tentando distribuir renda,
se tem projetos de inovação tecnológica para o parque industrial,
se repassará integralmente à educação o já votado, se tem uma
política de segurança pública, como se posicionará diante dos
crescentes pés de vento mundiais, como se posiciona diante do
aborto, como problema de saúde, que posição tem e defende frente
ao armamento ou desarmamento, quanto a maioridade penal, quanto à
reforma política, sempre necessária, como se posiciona frente a
necessidade de reforma fiscal e tributária.
Porque como estamos,
os candidatos a prefeito e vereador prometem o que cabe aos
governadores e presidentes da república, e estes a cuidar da fila do
posto de saúde!