24 de jun. de 2016

Brexit

Brexit: à falta de inteligência política, se recorreu à maioria.
Não sei se se pode traçar um paralelo no caso Dilmexit! No caso Dilma faltou inteligência política, mas não se recorreu à maioria, por isso é um golpe. Mas esperar o quê, de uma maioria?

Pena Capital

Pena Capital.

As vezes penso que nesse teatro escolhi ou fui escolhido para ser o Covarde. Covardia que chamo de entendimento. Desde os 17 entendo não ser possível brincar de traficante no Oriente, seja lá o que for o Oriente. Por essas e outras aceito o dito riobaldiano: Viver é perigoso. Por obvio, não vivo, discuto a metalinguagem desse teatro absurdo numa mesa de Café com o café frio, enquanto o café quente sempre chega fumaceando, na mesa dos que erram a cena

23 de jun. de 2016

A Condição Humana...

Vivo num país corrompido, entretanto, não quero perder o sentido do verdadeiro e do falso, do correto e do incorreto. Por vezes me pego pensando na laicidade, mas não é o barato, o barato é a mafiosidade. O centro dos problemas está num Estado Mafioso. Instituições Mafiosas. Alem das instituições do Estado, a sociedade civil se organizou mafiosamente. Sem medo de ser leviano, há máfias até de máfias. Com isso, e com esse descampado de máfias, não quero botar em dúvida a existência do bem e do mal, porque seria um álibi para os mafiosos.
Com isso, sem querer, toco neste silêncio oceânico da sociedade civil de auto-indulgência, sabendo que estou sendo repetitivo.
Fala-se muito em educação. O tempo todo: “ Precisamos educar”, “as crianças... futuro da nação”, “Educação....” . No entanto, me parece notório, que nunca tivemos tanta gente que passou pelos bancos escolares, tirante Lula, o Analfabeto, a corrupção no país é comandada por gente diplomada, PhD's...

Uma reflexão de cadeira de balanço, nos dá a dimensão da condição humana. 

Procurando não achar

Hoje li. Li sobre o MP na consttuição, aliás pouco, o parquet é o guardião da lei, mas li artgos de pessoas do setor, contras e favoráveis a pec.  Sou favorável a todos os pec ados, com moderação, menos o sexo e a preguiça. Li sobre nascituros. Li sobre médicos, li até umas dez páginas do Grundisse, onde trata da produção e duas páginas sobre a cultura grega, porque os gregos eram miseráveis (materialmente) mas justo daquela miséria brotou essa nossa cultura. Descontente reli um pedaço d'Ulisses de J.J. onde o cidadão se define como estado, ai por força fui buscar un trcho do Caio Prado Jr, onde este sentimento mazombo subjacente recebe luzes da economia real. Mas a pergunta que me fiz... continua calada...

Diógenes, o da síndrome.

Diógenes, o da síndrome.
Como se sabe, Diógenes, depois de sair com o povo da sua cidade nos seus calcanhares, acusado de falsificação de moeda, viveu durantes anos em Atenas, sua casa era um barril de carvalho francês, uma das habitações prefabricadas  mais procuradas de sua época e ainda atualmente muito apreciada no setor vinícola.  Como também se sabe, Diógenes se caracterizava pela busca de prescindir de tudo aquilo que era supérfluo; não sei se por isso, mas se chamava o cachorro ou o cínico, que é o mesmo. Também é notório que frequentemente circulava pela cidade, a primeira hora do dia, com uma lanterna de óleo, procurando um homem honesto; nunca o encontrou, de modos que ao final, passou a catar tudo que lhe parecesse ter algum interesse e coubesse no barril – de carvalho francês -  até o ponto dele lá não caber e ficar à porta.

Fio d'algo!

Dilema de Chifres.
Escapar de um chifre, te leva ao outro.
Fidalgo, figura imortalizada por Cervantes, que representa um protótipo ainda vigente. Os fidalgos eram filhos de algo, neste contexto indica riqueza de alguma maneira. Era o mais baixo grau de nobreza – frequentemente durangos – adquirida como uma doação por serviços, ou por outros motivos. Um fidalgo famoso foi o Fidalgo da Butega – braguilha -  por haver engendrado sete filhos machos.

Impostura.

Impostura...

Os sons penetram desde o exterior, música longínqua, carros, motos estridentes, ar-condicionado, uma coruja chirriando, me despisto. Saio ao terraço, o calor minguou, olho pro céu, estrelas, lua, a moça na calçada, reflito sobre a moça na calçada, brevemente. Sensação de sede, mato a sede, me pergunto, mas e se não for sede?
 Desde o terraço, o ar invisível, estático, seco, a lua escondida pelas nuvens, apenas busca o horizonte. Numa cadeira de plástico branco, uma moça imóvel, iluminada pelo clarão da luz do poste, as mãos juntas, o olhar perdido, sonha ou espera.
Desejo de comer uma fruta fresca, mas e se não for fome?
Noite de janelas abertas, ar quieto. Gols longínquos, luz baça de lua, música incerta. Sons apagados do fluxo dos carros, de motos aceleradas. Ruído de ar-condicionado. De quando em quando um pio incerto de ave incerta. Coruja?  Claro é que os lençóis vão por baixo, mas tanto faz, nem faz calor nem faz frio.
Desejo de sexo, mas pode ser mais uma impostura!