Hoje li. Li sobre o MP na consttuição, aliás pouco, o parquet é o guardião da lei, mas li artgos de pessoas do setor, contras e favoráveis a pec. Sou favorável a todos os pec ados, com moderação, menos o sexo e a preguiça. Li sobre nascituros. Li sobre médicos, li até umas dez páginas do Grundisse, onde trata da produção e duas páginas sobre a cultura grega, porque os gregos eram miseráveis (materialmente) mas justo daquela miséria brotou essa nossa cultura. Descontente reli um pedaço d'Ulisses de J.J. onde o cidadão se define como estado, ai por força fui buscar un trcho do Caio Prado Jr, onde este sentimento mazombo subjacente recebe luzes da economia real. Mas a pergunta que me fiz... continua calada...
23 de jun. de 2016
Diógenes, o da síndrome.
Diógenes, o da síndrome.
Como se sabe, Diógenes, depois de sair com o povo da sua cidade nos seus calcanhares, acusado de falsificação de moeda, viveu durantes anos em Atenas, sua casa era um barril de carvalho francês, uma das habitações prefabricadas mais procuradas de sua época e ainda atualmente muito apreciada no setor vinícola. Como também se sabe, Diógenes se caracterizava pela busca de prescindir de tudo aquilo que era supérfluo; não sei se por isso, mas se chamava o cachorro ou o cínico, que é o mesmo. Também é notório que frequentemente circulava pela cidade, a primeira hora do dia, com uma lanterna de óleo, procurando um homem honesto; nunca o encontrou, de modos que ao final, passou a catar tudo que lhe parecesse ter algum interesse e coubesse no barril – de carvalho francês - até o ponto dele lá não caber e ficar à porta.
Como se sabe, Diógenes, depois de sair com o povo da sua cidade nos seus calcanhares, acusado de falsificação de moeda, viveu durantes anos em Atenas, sua casa era um barril de carvalho francês, uma das habitações prefabricadas mais procuradas de sua época e ainda atualmente muito apreciada no setor vinícola. Como também se sabe, Diógenes se caracterizava pela busca de prescindir de tudo aquilo que era supérfluo; não sei se por isso, mas se chamava o cachorro ou o cínico, que é o mesmo. Também é notório que frequentemente circulava pela cidade, a primeira hora do dia, com uma lanterna de óleo, procurando um homem honesto; nunca o encontrou, de modos que ao final, passou a catar tudo que lhe parecesse ter algum interesse e coubesse no barril – de carvalho francês - até o ponto dele lá não caber e ficar à porta.
Fio d'algo!
Dilema de Chifres.
Escapar de um chifre, te leva ao outro.
Fidalgo, figura imortalizada por Cervantes, que representa um protótipo ainda vigente. Os fidalgos eram filhos de algo, neste contexto indica riqueza de alguma maneira. Era o mais baixo grau de nobreza – frequentemente durangos – adquirida como uma doação por serviços, ou por outros motivos. Um fidalgo famoso foi o Fidalgo da Butega – braguilha - por haver engendrado sete filhos machos.
Escapar de um chifre, te leva ao outro.
Fidalgo, figura imortalizada por Cervantes, que representa um protótipo ainda vigente. Os fidalgos eram filhos de algo, neste contexto indica riqueza de alguma maneira. Era o mais baixo grau de nobreza – frequentemente durangos – adquirida como uma doação por serviços, ou por outros motivos. Um fidalgo famoso foi o Fidalgo da Butega – braguilha - por haver engendrado sete filhos machos.
Impostura.
Impostura...
Os sons penetram desde o exterior, música longínqua, carros, motos estridentes, ar-condicionado, uma coruja chirriando, me despisto. Saio ao terraço, o calor minguou, olho pro céu, estrelas, lua, a moça na calçada, reflito sobre a moça na calçada, brevemente. Sensação de sede, mato a sede, me pergunto, mas e se não for sede?
Desde o terraço, o ar invisível, estático, seco, a lua escondida pelas nuvens, apenas busca o horizonte. Numa cadeira de plástico branco, uma moça imóvel, iluminada pelo clarão da luz do poste, as mãos juntas, o olhar perdido, sonha ou espera.
Desejo de comer uma fruta fresca, mas e se não for fome?
Noite de janelas abertas, ar quieto. Gols longínquos, luz baça de lua, música incerta. Sons apagados do fluxo dos carros, de motos aceleradas. Ruído de ar-condicionado. De quando em quando um pio incerto de ave incerta. Coruja? Claro é que os lençóis vão por baixo, mas tanto faz, nem faz calor nem faz frio.
Desejo de sexo, mas pode ser mais uma impostura!
Os sons penetram desde o exterior, música longínqua, carros, motos estridentes, ar-condicionado, uma coruja chirriando, me despisto. Saio ao terraço, o calor minguou, olho pro céu, estrelas, lua, a moça na calçada, reflito sobre a moça na calçada, brevemente. Sensação de sede, mato a sede, me pergunto, mas e se não for sede?
Desde o terraço, o ar invisível, estático, seco, a lua escondida pelas nuvens, apenas busca o horizonte. Numa cadeira de plástico branco, uma moça imóvel, iluminada pelo clarão da luz do poste, as mãos juntas, o olhar perdido, sonha ou espera.
Desejo de comer uma fruta fresca, mas e se não for fome?
Noite de janelas abertas, ar quieto. Gols longínquos, luz baça de lua, música incerta. Sons apagados do fluxo dos carros, de motos aceleradas. Ruído de ar-condicionado. De quando em quando um pio incerto de ave incerta. Coruja? Claro é que os lençóis vão por baixo, mas tanto faz, nem faz calor nem faz frio.
Desejo de sexo, mas pode ser mais uma impostura!
22 de jun. de 2016
Dilema com chifres
Dilemas com chifres. A cloaca, invenção inglesa, muito têm contribuído a que nos afastemos de nossa humanidade, a merda. Obrigatoriamente feita, por todos. A cloaca nos impede de vê-la. A merda diz muito de nós, a coprologia vige, O mundo é uma bosta que vai à merda pela cloaca inglesa.
Dupla Confissão
Na inauguração do novo salão paroquial, erguido por toda a comunidade, o prefeito se atrasou. O pároco diante de uma audiência já impaciente pelos salgadinhos da sequência, tomou a palavra. “Como vocês sabem, faz vinte antos que cheguei a esta paróquia e estou entre vós, naqueles dias, tinha cá comigo, que era um castigo do Sr Bispo, no entanto a primeira confissão, recebi um jovem que me alentou... ele então se confessava um jovem problemático, que infernizava a vida de seus pais, que o carro que tinha era fruto de uma estafa, que traia seu melhor amigo – saindo com a mulher dele – …” neste momento chega o prefeito, esbaforido, apertando mãos, batendo em ombros, sorrindo a torto e a direito, prometendo ajuda... subiu ao palco improvisado e fez seu improviso, “Concidadãos e Concidadãs. Desculpai o meu atraso, as obrigações são muitas e o tempo nem tanto, e para tentar chegar à hora marcada, inclusive, cruzei um sinal vermelho, por sorte não havia um marronzinho, esperou por e alguns sorriram em cumplicidade, outros nem tanto, mas continuou “ tudo para estar no meio de vós, e poder me congratular com todos vós pelo antigo anseio realizado, o salão paroquial, que muito por ele batalhou o Sr Padre, que diga-se de passagem, fui o primeiro a se confessar com ele... O
21 de jun. de 2016
O Estresse Só Faz Bem, ou Politeia.
Para
mim, não é importante se estou de acordo ou não
com outro, ou com um pensador, seja ele conservador, liberal,
progressistas, marxista, etc. O importante, para mim, sublinho, é
que o outro, o pensador outro, é que me estimule a pensar e a
desenvolver argumentos, inclusive contra ele, e acimadamente contra
mim. Não me dou ao luxo de ignorar nada da história, da
minha história, da nossa história.
Enquanto
povo, a nação, me parece, vai melhor se esta
tensionada, diariamente um plebiscito contínuo, não
esse de criar leis constitucionais, mas de se esfolar como um seixo
no caudaloso estresse do embate. Um fluxo constante, intenso, de
temas estressantes, ajudam a sincronizarmos nossas consciências,
nos regenerando.
As
redes sociais muito tem colaborado com isso. É um avanço
tremendo sobre outros meios, como tv, jornais, aonde não
ocorre o embate. Seja qual for o direcionamento dos meios de
comunicação convencionais, eles emitem um sinal, e o
receptor deste sinal quando muito abana as orelhas, ou rumina a
mensagem, sem poder emitir uma resposta, não estressa a
relação. Esse era o nosso quadro, nosso fotograma até
outro dia, no entanto hoje, a tudo que se diz, haverá um
receptor que se transforma em enunciador e truca sobre o argumento.
Assim,
juntos formamos um corpo, um macro corpo nação,
psico-político-ético-estético, ou comunidade,
aonde as preocupações - mesmo que induzidas
mediaticamente, que é um ótimo papel para os meios de
comunicação - estressantes, vibrantes, criando uma
espécie de neurose coletiva, uma alma coletiva neurotizada. E
não se pode negar, pelo que temos visto nas redes sociais, que
criamos força de coesão, partindo da sensibilidade
coletiva ao agravo, à injuria, ao insulto, à
injustiça....
A
natureza, que deu aos indivíduos amor próprio, não
negou este mesmo amor aos povos, à comunidade; e também
a capacidade de celebrar, festejar a si mesmo.
Do
estresse que temos vivido, talvez, iremos à festança,
porque nos amamos como brasileiros, e temos muitos motivos para
celebrar; assim como temos muitos motivos para nos estressarmos. Não
é questão, acabar com a briga, é brigar até
chegarmos à nossa praia. Pode parecer chovinismo, mas é
mais interessante estar perto do chovinismo que perto do desinteresse
pelo outro, seja ele qual for.
Por
mais modernos que nos queiramos, por mais autônomos, por mais
ousados, como sujeitos que cremos que somos, estamos sempre
sujeitados à algo, cultura, hábitos, costumes,
estética, ética, que nos precede, e como diz o ditado:
bailamos conforme a música, ao mesmo tempo que criamos música.
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