Num dia como hoje, há algumas semanas, Laurentino Gomes no RodaViva fez mais em aumentar a confusão da
história da colônia. Se sujeitos comuns pensem que havia um Brasil
quando aqui chegaram os portugueses, tudibom, mas um tido e havido
como vanguarda da direita chamar Tiradentes de brasileiro é pobreza
de espírito. Tiradentes, assim como qualquer outro habitante, que
não os autóctones indígenas, era português. Se se rebelavam, o
faziam como portugueses reagindo à monarquia portuguesa, ademais
como acontecia na península, com a diferença que estavam além mar.
Em
determinada altura falava-se da disponibilidade da elite de então,
para migrar de monarquistas a republicanos, e honestamente
concluiu-se que as mudanças eram nada senão que formalidades, e
tudo continuaria o mesmo. Criando déficits.
Na
sequência se falava desses défices, e como exemplo se deu o caso da
reforma agrária, que não levada à cabo então, quando todo o mundo
a executou, sem mais argumentos a impossibilitaram a ''destempo''.
Nada,
nada, nada e nill. Neste momento, neste exato momento, acontece pelo
mundo, aqui inclusive, iniciativas no sentido de se produzir
alimentos ''orgânicos''. São pequenos produtores, próximos aos
grandes centros urbanos, não é condição sine qua non, dada a
capacidade logística – mesmo aqui – de transportes em ''tempo
real''. Seja, produtos melhores, com valor agregado, se diferenciando
das commodities, estes sim impossibilitariam a vida de qualquer
pequeno agricultor, mas a produção de pequenas quantidades, a
''industrialização'' de pequena monta, que existe em França,
Espanha, Portugal, Itália, EUA, Alemanha, Japão, Suécia,
Holanda.... Burrice, burrice....
Assim
é que devemos seguir, importando tomate pelado de qualidade da
Itália and others, quando se poderia perfeitamente se produzir aqui.
Mas não reforma agrária, não! Bando estes sim de idiotas
idolatrados!