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7 de jul. de 2016

“You're just to good to be true...”.




The deer Hunter, conhecido, aqui, como Franco Atirador, já é um clássico do cinema, que ganhou cinco Oscar em 1979, com dois temas musicais que marcaram algumas das grandes cenas da trama. Uma é aquela Can't take my eyes off of you ( música de 1967, que muita gente boa e ruim cantou) aqui, no filme, cantada em coro envolta de uma mesa de bilhar num bar de uma cidade metalúrgica da Pensilvânia pelos amigos interpretados por De Niro, Savage, Christopher Walken e algum outro que agora não me lembra o nome, antes de irem para uma guerra do Vietnã que os entortaria a biografia ( sobretudo ao encarnado por Walken, vítima do temerário vício à roleta russa). Essa melodia pegajosa, que agora toca no alto-falante da igreja de Bonfim, para anunciar a quermesse do fim de semana. Gostava, e gosto ainda, mas antes, e se puxar pela memória, saberia toda a letra, que começa assim: “You're just to good to be true...”. Bom demais pra ser verdade. Boa, nesta situação concreta, tendo em conta a resposta: “I love you baby..”. Depois, aquela dança e música russa, Katyusha, na cena da festa do casamento, que me deixou com vontade de casar, e acima de tudo, casar com uma festa daquela. Outra música da trilha sonora é a melodiosa Cavatina, que com esse seu ar de serenidade me atormenta. Aliás, foi ela quem me trouxe essas recordações. E como as coincidências não param, fui saber que Michael Cimino morreu esta semana. Sei que ele realizou outros filmes, que não me importunaram, senão este, que já é o bastante para uma vida. Para finalizar, gostaria de dizer que Christopher Walken é tão bom, que quando ele aparece no filme, este ganha contornos de realidade.