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9 de fev. de 2011

Bento Santiago. Falocêntrico.

Tragédia falocêntrica por universal!

Bento Santiago quer viver sua vida como se toda essa vida fosse uma narrativa, mas falha na vida, ou melhor falha a narrativa, ainda melhor, a vida que narra é um desvio da narrativa que se propõe como guia da vida. Assim Bento Santiago falha ao narrar o vivido, falhando como narrador. E a esta falha nos designa a emendá-la. Roberto DaMatta diz de nós: o sujeito é a relação; e dos protestantes: o sujeito é o sujeito. Por isso entre nós o feminino é o ente mediador, já que funcionalmente é elo do que somos - relação- e seguindo e seguindo dá em mediadora em mediatriz e então meretriz do interno: o corpo, o sentimento, a casa e o externo: a multidão, a cidade, etc. Assim no centro da tragédia de Bento Santiago a cisão daquilo que o liga ao exterior, o deixa tão perplexo como diante do primeiro beijo. Bentinho fazia verdadeiras orgias com latim e nada sabia de amor. Daí que no primeiro beijo de Bentinho, Bento Santiago antevê que seu elo com o exterior, não se ligava ao sentimento universal(Bento), Capitu não renunciará dos benefícios ao alcance da mão. Assim Capitu é harmonia, além do bem e do mal, ademais de alheia à universalidade coisa por pressuposição: burguesa (coisa vitoriana)(falocêntrica). Para tanto cumprimos nosso papel ao tentar preencher a lacuna (proposital ou não da narrativa de Bento Santiago).