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9 de jun. de 2016

As nuvens mais lindas, eu vi.

Eu lembro mais ou menos desta redação no ginasial, com mais ou menso linhas, talvez, cara no lugar de rosto, capataz por supervisor e por ai vai, a ideia permanece virgem. Sempre havia redação depois das férias, e em outras ocasiões também. Então a professora escrevia na lousa: Descreva um dia de suas férias. Estou deitado ao sol, sobre um monte de feixes de varas de bambu que usamos para envarar tomates.  É a hora do descanso no café da tarde. Á sombra faz frio.  Estou com os braços cruzados sob minha cabeça e o chapéu de palha sobre o meu rosto, esconde o sol. E pelos buraquinhos das tranças de palha do meu chapéu vejo as nuvens. Todos os meus tios e primos estão a jogar cartas sob o rancho de sapé. Descansamos de uma manhã de muito trabalho. Orlando, meu tio mais novo, grita: Olha lá o supervisor de nuvens. E todos riram. Logo voltávamos a trabalhar, e eu segui com meu pensamento nas nuvens e sei que não voltarei a ver nuvens tão bonitas.