14 de out. de 2013

Eu me represento!

Me represento, tão só a mim, ainda que por vezes disso traga dúvidas. Parte de mim me questiona naquilo que faço, digo e penso. Então, me é impossível representar alguém, que não eu, com as restrições já sublinhadas. Assim cada um que carregue o seu morto, este é o mote. Portanto, diga o que diga ou venha dizer ou tenha dito antes, não eram nem serão mais que minha opinião, e eu mesmo já as contesto.
E falando de representação, não peço a outrem sequer que botem sal na minha salada, mas é o que se tem, democracia representativa. Me importo um peido, por me associarem ou mesmo me chamarem de Ptralha, etc. Talvez queiram que me cale, brutal pretensão, a minha? Não, pelo alcance, porque nenhum é possível, mas se em me calando ou não, os demais continuarão no mesmo diapasão, então falo pra no mínimo aumentar o ruído, que seja, porque sempre se está ''de olho'' em alguma coisa, não é? Assim que não procuro solucionar a vida, nem se me derem desconto, melhorá-la, e tampouco que alguém mude ''de ideias'' e ideais. Mas se alguém ao me ouvir, ler, esta minoria de um, e se aborrecer, já consegui algo com essa fadiga.
Não acredito nas informações, na ampla banda do espectro, publicadas, nenhumas. Têm o intuito de asfixiar a verdade. Este instrumento é alienante, este aqui, e o que escrevo também o é. Portanto quando vierem com um ''estudo'' que diz... diz merda, merda é o que dizem os estudos, os estudos são feitos para ludibriar, enganar, encobrir, ''Uma flor que parece\A razão mais segura\Prá ninguém saber\De outra flor\Que tortura...'' . E quando querem manipular descaradamente, nada imelhorável que uma pesquisa. Cheia de dados, cifras como dentes de uma serra. Um banco de dados. E de repente, tantos milhões que vivem a repetir: cada um é cada um... trezentas pessoas... trezentas pessoas nos representam numa pesquisa. Coisa de doente!
Joan Miró, uma estrela.
Temos problemas graves, como país, como nação, como estado, e como cidadania. Com certeza muito mais graves e profundos do que nos dizem, e talvez até mais graves do que imaginamos. Mas então não dormiríamos.
Solucionar estes problemas, seja aqueles que nos mostram, ou os inenarráveis seriam obra para talento somado a credibilidade. Se se tratasse só de talento, mas não vejo conjunto fruto da intersecção entre talento e credibilidade num raio de 11 mil km. Não sei você, eu só vejo medíocres na política, as vezes penso, ou pensamos que não fazem por, como pensam certos meios de comunicação falta de '' vontade política'' ( há dois oximoros nesta frase besta) , na verdade é mera incompetência para fazer o que se propuseram fazer, coisas propostas por eles, inclusivamente.
Não aceito que confundam confrontação de ideias com falta de gentileza, ou violência de bardo. Uma violência, um estupro é apresentar certa senhora, com sua tramoia deliberada e idiota, como solução para algo, estão me tomando por imbecil, creio, ou ainda esta polaridade permanente, me pergunto onde andam as outras possibilidades, ou será esta raridade de possibilidades a própria ''prova dos nove'' da impossibilidade do conjunto intersecção de talento e credibilidade. Eu quero continuar vivendo em debate contínuo, pacífico, não penso em odiar ninguém, os nordestinos, os analfabetos, os ''que não sabem” votar, os LBTGs os direitas, os negros, o Monteiro Lobato, nem mesmo os que me insultam. Porque a única meta é, que nos odiemos. Mas nunca criarão inimigos para mim, se é para tê-los, escolho eu. Mas duvido. Dúvida. Dúvida. Dúvida. Porque nunca se tem toda a razão. Toda a razão? Nunca.
Mas detesto, detesto o provincianismo, não aquele dos saraus, que destes me importa um ouro de nariz, mas o provincianismo das soluções ofertadas aos problemas gerais que importam à cidadania, geral, de nossas cidades, por exemplo, estas ridículas faixas vermelhas pintadas no leito carroçável, para ciclistas de domingos até a uma da tarde. Bah! Campinas, Ribeirão, Sampa...
Precisamos de olhares com amplitude que abarquem o horizonte...