22 de ago. de 2013

“Come chocolates, pequena; Come chocolates!


Come chocolates, pequena;
Come chocolates!
Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.” 
versos de A Tabacaria de Fernando Pessoa.

Quando tenho o mundo dos fatos; o mundo mecânico, e vivemos sob a tirania dos fatos; não sobra espaço para o valor. Fatos: Toda puta é mulher. Da população carcerária, a maioria é de negros! São fatos. E daí? Que valor se pode tirar disso? Há um tipo de pensamento, que não quer valorar isso, para além dos fatos. É uma redução do valor ao fato, própria deste pensamento. Porque o valor não tem sua pauta no mecânico. O mundo mecânico só entende a sequência de fatos. Daí que estes mesmos ''pensadores'' só entenderem ou aceitarem o ''valor'' nalguma poesia ou poeta, já por demais estereotipado, ou frases e pensamentos''bonitos'' via mecanismo de recalque. Porque não conseguem passar dessa transcendência recalcada para a vida real. Assim o valor é dado como fato. Claro que isso é uma redução, para poder pensar, porque não posso pensar cada indivíduo, mas o mecanismo se repete com frequência e insistência. O poeta, o artista cria valor! Um exemplo está em ''A Tabacaria'' de Fernando Pessoa. Onde o eu lirico decreta a falta de metafisica em Esteves, o homem que sai da tabacaria e lhe acena, com isso bota ordem ao universo, a irremediável ordem dos fatos. Mas quem dos senhores da fatalidade não se submetem a tristeza desses versos:
Come chocolates, pequena;
Come chocolates!
Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.”
A completa adesão ao mundo dos fatos para além de qualquer valor, nos leva a indigência. Para sair desta indigência, se apela ao poeta, se busca aderir não aos valores do poeta, mas a imagem do poeta, às frases do poeta, nem do poema inteiro. Porque o poeta está sempre detrás da vidraça do café! No mundo das redes sociais onde as pessoas colam os ''fatos'' são as mesmas que também colam Clarice Lispector, que nem sempre é Clarice.
Não se trata de ter o ponto de vista de Argos planador, mas também não partilhar pontos de vistas massificados, de coisas, mercadorias. Porque o mundo dos fatos é o mundo do mercantilismo, e no mundo da produção, troca e consumo de mercadorias é irremediável que tudo se reduza à mercadoria mais singela de todas que é o dinheiro.





17 de ago. de 2013

Escritor.



Ele foi raptado pelas musas e anda grávido de um labirinto. Não está interessado na saída, mas conhecê-lo para concebê-lo. Renunciou à gabardina não ao frio que passa e volta, por vezes abre a mala e vende uns emplastros de bosta e barro, grave para não surpreender e não ter surpresas. Uma paixão fria de punhal para nada e ninguém, se as coisas lhe são mediatas, atrás de um cristal beija sua musa, sabendo que tudo é pose e modelos a espera de um pintor que os retrate. Espera o melhor ângulo, espreita a cena, lê o mundo, ao encalço do buraco donde se entreveja o universo. Pretere o narcisismo, a possessividade, o subjetivismo nauseante e fervor adolescente. Disciplina e técnica para poder humilhar o ego em toda a obra e se possível desalojá-lo para ter a casa completa à cena, ensimesmando o mundo.
Escravo das palavras não pode esquecer-se de Adão que a tudo nomeou.
''Sua alma acaba de se levantar da tumba da adolescência, apartados ele e seus vestimentos de morto. Sim! Sim! Sim! Encarnaria altivo na liberdade o poder de um ser vivo, novo e alado e belo, impalpável e perdurável.” em James Joyce.
''Pardelhas! Viver, errar, cair, triunfar, tornar a criar a vida com matéria vida.” grita Stephen, o anjo selvagem da juventude morta.
O ruído da colherinha no pires, a madalena e '' cessara de me sentir medíocre, contingente, mortal! De onde me teria vindo aquela poderosa alegria?'' Proust.


13 de ago. de 2013

Usinas de neuroses.


As condições objetivas se dão na relação do sujeito com a família, escola, religiões, sociedade, o trabalho e suas relações, onde a única estabilidade garantida é a mudança. De cara há dois planos, um que é o da manutenção do poder apesar das mudanças, inovações tecnológicas incessantes, vertiginosa que criam outro plano que é concomitante e é o das mudanças dentro da manutenção do não poder. Um truque para a estabilidade dentro deste âmbito falto de poder são as aparências. Ocorre que mesmo aí as mudanças acabam por ser incontroláveis, por quê? Primeiro que a avidez por inovação, não pode ser brecada, censurada, é uma condição do capitalismo, e na sua sempiterna busca pelo novo e satisfação do desejo, acaba por produzir também meios que contradizem o direito a estabilidade e manutenção do poder. Porque os fatos encarnam a razão.
Se a razão está em ora ser ora não ser. Porque o ter é o mundo das aparências, e abstinência de ser, mas que em certa medida exigem o ser, e isto é visto no dito: ''Por fora fina viola, por dentro pão bolorento'' e aqui repousamos, nesta neurose. O não ser é o ter e para ter há que se abdicar do ser, e de sua grandiloquência, e tudo fazer para ter, ora, esse tudo fazer é isso mesmo: tudo fazer! A impossibilidade de não haver o novo, a impossibilidade de não haver a inovação, onde tudo é, e pode ser profanado e dessacralizado, é dentro desta concepção que a estabilidade do poder deseja estabelecer limites. Mas como estabelecer estes limites priori?


12 de ago. de 2013

Homenota: Camões.

Camões era um gênio, quando se enfadava conosco, nos chamava caterva, ou catréfia não tenho certeza. Camões fazia Faculdade de Farmácia na FOF da Usp-RP. Não tinha nada a ver com ele. Barbudo , cabeludo, sandálias de pescador e tiracolo de couro, de onde saiam as raridades, que disputávamos com nosso parco dinheiro. Ele ganhou o apelido, Camões,  por ter escrito uma boa hora, sem parar, o Canto I de Os Lusíadas de Camões, numa prova de química orgânica, creio. Tinha memória privilegiada da qual abusava a nos recitar Rajneesh.
 Mas não era essa a sua genialidade, qual estava em não nos cansar, em particular sempre andei embasbacado pela sua conversa mole, sempre a conta-gotas, que até hoje não a apreendi desde a sua construção. Enfim Camões jogava xadrez de costas para o tabuleiro, e vencia a toda gente, exceto os grandes campeões da cidade daquele então. Ganhava dinheiro revendendo livros que trazia dos sebos paulistanos. O primeiro a me falar em Jorge Luís Borges foi Wilson Giacon, mas o primeiro Aleph me trouxe Camões.
Me explicava Schrödinger e seu gato.

Uma noite na Cantina do Toninho na Via do Café, provocou um cena insólita, cena de Cinema Novo. Camões estava com uma colega da psicologia e pouco a pouco a foi incentivando a ir fundo na própria ''loucura''. Era um encantador de serpentes. Ela primeiro chorou. Depois chorou para toda a gente da cantina ouvir. Depois subiu na mesa, tirou a roupa, fez discurso, falando do tempo que havia perdido, do seu puritanismo, sua virgindade inútil, berrou, sapateou... Camões permanecia sentado, olhando-a, como se todo o resto não existisse, e não existia, éramos catréfia, ele sabia Wittgenstein.
Não se usava esta palavra, mas ela surtou, surtou mas pagou a conta e destrambelhou de vez.  

6 de ago. de 2013

Transparência.


Quem se lembra o que disse o comissário francês quando os nazistas, no filme Casablanca, querem fechar o bar do Rick?
''- Que escândalo, Aqui só se joga!'' O cinismo da personagem na cena é sublime. Se a trasladamos ao mundo real é uma porcaria, por infestado. De qualquer modo estamos incluídos, sim, nós os pobres mortais, com nossa tendência a jogar o lixo para debaixo do tapete "Ao menos não se vê!" Parece que necessitamos da hipocrisia, como os organismo d'água. Poderia ser o contrário, da água suja tirar a limpa, mas não, emporcalhamos os mananciais da transparência para a pestilente hipocrisia.

Por vezes penso que estamos mudando, mas logo vejo fulminadas as fronteiras do aceitável. Estou convencido, sujeito a trovoadas ao meio dia e céu de brigadeiro ao entardecer, de que o que permite os políticos exercerem o roubar, manipular informações e mentir descaradamente são, desgraçadamente, nossas verosimilhanças. Basta nos olharmos  nos nossos círculos!

5 de ago. de 2013

Ribeirão.



Pode-se muito bem dizer que Ribeirão tem o que lhe corresponde, sendo mais leviano, o que merece; em forma e justeza com sua demografia, estrutura social  e nível de renda.
Mas há outra forma e Ribeirão poderia ser o que quisessem seus empreendedores, seus intelectuais, seus governantes, seus cidadãos. Todos juntos compartindo um projeto de um voo mais longo que de uma galinha. Uma terceira Ribeirão seria a soma da anterior com as populações vizinhas, com suas dinamicidades próprias, suas referências e suas potencialidades. Para isso urge um salto qualitativo que seria contar, que é diferente de dispor, efetivamente com Franca, Brodósqui Jardinópolis, Batatais, Barrinha,
Sertãozinho, Dumont, Cravinhos, Serrana, etc. Uma área metropolitana, e como tal deveria ser mais centrifuga que centrípeta, primus inter pares (primeiro entre os iguais). No entanto o que vemos são forças centrípetas chupando tudo que pode para o grande centro, sob controle do grande sátrapa. São os desígnios.
No meio disso tudo absorve-se alguma coisa de boa, mas as mazelas com certeza, todas, por exemplo, se se atrai um Hospital, com ele vêm todos os doentes da região. Ganham os laboratórios, os médicos, perde-se em mobilidade, precariza-se a infraestrutura, o enfermo autóctone deve discutir seu leito hospitalar com o vizinho, aumento do gasto público municipal e perdem, sobretudo perdem  os municípios vizinhos que se transformam em cidades dormitórios e seus cidadãos que não fazem mais que dormir e ir e vir, e o fazem por obrigação e não por desejo.


Ao contrário disso Ribeirão sonha – olhando o umbigo desde seu inconsciente – com o exterior, que para muitos é Porto Seguro.     

2 de ago. de 2013

O medo de Snowden.



O ser humano se adapta a qualquer mundo. O pior dos mundos, como um náufrago à imensidão do mar, dando voltas ao coqueiro da ilha infinitesimal, ou o preso a sua cela desde a qual encontrará longínqua qualquer coisa que for um passo a lugar nenhum. Snowden é um pária, adaptado ao sofá de um aeroporto, ao contrário dos espiões que se entopem de caviar e champanhe, ele se contenta com a comida de máquina e a água mineral que Putin lhe oferece.
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Putin ainda acredita na guerra fria, e Snowden pode ser um espião ou seu duplo que abjurou do sistema capitalista para abraçar a causa revolucionária. Ainda que esta revolução esteja tomada por máquinas de coca-cola, carboidratos, bolachas e barras energéticas. Provavelmente desenterrou o famoso telefone vermelho.
Snowden é agora um jogo do destino e o recorrente arquivo vivo em carne e osso. A arma secreta dos russos num tempo que há tempos não acontecia nada. Como se fosse o cravo da ferradura do cavalo do rei que saiu dali do casco do cavalo real, de modos que o rei capturado, perde a batalha, a guerra e o reino.
Um milhão de pessoas fuçando na vida dos outros, quase isso. Este era o segredo, mas já não é. Há os países que o querem, que o defenderão, protegerão, dizem. No entanto, qualquer dia quando menos pense, nele se instalará o medo, começará a auto vigiar-se, a começar pelo café que lhe oferecerão, os passageiros de um ônibus... um semáforo quebrado... uma bela mulher...





Sísifo o Astuto.




Ensaio de Albert Camus, de 1942: Le Mythe de Sisyphe.

Camus gastou bastante energia a pensar o '' para que serve nossa vida, a validade do suicídio, e a futilidade da saudade!”
O livro termina com uma discussão do mito de Sísifo, quem, de acordo com a mitologia grega, foi castigado por toda a eternidade a empurrar um pedra morro acima, por que ao chegar ao cume visse despencar ao sopé da montanha, e , então começar de novo. Camus declara Sísifo um herói absurdo e ideal e o castigo uma representação da condição humana.
Lutar perpetuamente e fazê-lo sem esperança de conquista ou apenas vencer. Enfim resignar-se de que não há nada que se possa fazer. Convertendo sua vida num conflito absurdo, pois ao terminar sua tarefa encontrará a felicidade...
Sísifo antes do castigo foi o mais astuto dos mortais e portanto o menos escrupuloso. Era filho de Éolo e foi fundador de Corinto, que então se chamava Éfira. Sísifo tinha agenda cheia. Conta-se que Autólico lhe roubou os rebanhos, Sísifo foi buscá-los e os recuperou porque os tinha marcado com seu nome. Mas, no mesmo dia que foi reclamar a Autólico o que era seu, se celebrava a boda da filha de Autólico, Anticléa, é uma versão, Sísifo catou Anticléa, e disso nasceu um filho, ninguém menos que Ulisses, e diga-se de passagem outro astuto, que dava nó em pingo d'água.
Mas diz a lenda, ou outra versão, que o próprio pai de Anticléa entregou-a a Sísifo, pois desejava ter um neto tão malicioso como o pai, Sísifo.
Zeus em um de seus infinitos devaneios e raptos, raptou Égina, filha de Asopo, e nisso passou por Corinto e foi avistado por Sísifo, enquanto carregava sua presa amorosa. Sísifo guardou a informação, pois sabia que o melhor a fazer era passar despercebido... mais tarde quando o pai, ultrajado, Asopo, que era um deus-rio, passou por Corinto a procura da donzela, Sísifo se apresentou para tirar proveito do segredo, da informação guardada, e pediu em troca ao deus-rio, Asopo, que fizesse brotar uma nascente em suas terras, no que Asopo concordou.
Acontece que Zeus se inteirou da coisa, e com sua arma favorita, o raio, fulminou Sísifo e o precipita ao inferno, ao mesmo tempo que o condena a levar a rocha ao cimo do penhasco pela eternidade, uma, outra e outra vez, porque esta haveria de rolar ribanceira abaixo de seguida.
Mas isso não se deu assim diretamente, sempre há o intermediário, e neste caso foi Tânatos, o deus da morte não violenta, pois a morte violenta convinha às suas irmãs, Queres, as sanguinolentas. Mas o astuto Sísifo surpreendeu a Tânatos e o acorrentou, e durante o tempo em que Tânatos esteve acorrentado nenhum ser vivente morreu, foi um transtorno à ordem natural das coisas, suponho.
Como sempre acontece com esta história de delegação de poderes, Zeus houve por bem intervir diretamente no episódio, libertou Tânatos para que a ordem natural do mundo retornasse e este fizesse o seu trabalho, cuidar da morte, sua primeira vítima evidentemente foi, naturalmente, Sísifo, mas este tinha outra carta na manga e burlou seu destino.? Ordenou a sua esposa, antes de morrer, que não lhe tributasse honrarias fúnebres. Assim quando chegou ao inferno, se apresentando de forma ordinária, Hades, deus das trevas, quis saber porquê, no que Sísifo disse que sua impiedosa mulher assim o tratara e gostaria de voltar para castigá-la, e obteve passaporte para voltar a terra e tomar as providências.

Assim, Sísifo viveu até avançada idade, sem retornar ao inferno, finalmente morreu e Hades se apressou e o impôs o castigo de rolar a pedra morro arriba, antes que pudesse inventar outra e escapar.
Albert Camus, anota que há um interlúdio de descanso e liberdade, assim que a pedra empurrada alcança o cimo, Sísifo é livre até voltar ao sopé da montanha e retornar à sua industria.






1 de ago. de 2013

A coup des de. Abolir o acaso.





Os dados são inconscientes, se os lanço, simplesmente caem sobre a mesa, sem me olhar, dão umas voltinhas e param. Não exerço qualquer controle sobre esse sólido platônico. O poeta da forma, Mallarmé, diz que nada pode abolir o acaso quando jogo dados. Mas o dado tem seus exatos seis lados, e se não viciado, cada lado tem provável razão de um para seis. Onde anda então o acaso, o insondável? Além de todo um, todo dois, todo três, quatro, cinco e seis? A vida... penso... se vivo como a vivo... a espera de sobressaltos... que os mastros se rompam e náufrago naufrague a medrar por submergir no mar... Esta tela vazia que se ilumina de dentro para mim, quando a folha em branco ansiava a luz deserta...
Que artifício a realidade! Ontem encontrei meu cachimbo. Hoje o enchi de tabaco, e vi sua alegria infantil e fumarenta. Só havia dado a primeira tragada, e logo esqueci meu grande livro por fazer, respirei como se de inverno se tratasse, minha gata negra veio se enrolar nas minhas pernas, ronronava, um emblema espiritual, me dizia: ''Sê bom, e em vez de faltar à caridade, explica-me a virtude desta atmosfera de esplendor, de fumaça e silêncios. Diz-me onde aprendeste a se mover em meio ao nada sem o resvalar?'' Com angustia apenas fingida, respondo não saber, se saído há pouco das cavernas, e, vestido apenas com minhas forças latentes, humilde, em meio a ruidosa fumaça, que já julgara imbecil a fugir pela janela... levantei-me como fez a gata preta, para ir respirar lá fora e abateu-me o barulho que o carteiro faz, ao colocar minhas contas a pagar na caixa do correio.


Uma história plana. Orgasmatron.



Há algum tempo em Berlim, quando os alemães orientais ganhavam cem marcos de Helmut Kohl para cruzarem pelo Checkpoint Charlie, inundando a Kurfürstendamm por seus objetos de desejos, banana, coca-cola e peep show, porque os comerciantes rapidamente concluiram, que cem marcos não dava para mais, pousavam na entrada das lojas as bananas e caixas de latinhas de coca-cola que eram consumidas a temperatura ambiente.
Um casal que repetia a cena quatro vezes ao dia, com variações, circenses no peep show giratório dum grande Sex Shop, eram observados atentamente pelos orientais. Muitos desses espectadores voltavam – depois de compras, bananas, na Beneton, ou coca-cola, na Hugo Boss tudo na famosa Ku'damm Strasse – para apreciarem desde os visores de suas cabines que circundavam o cenário, a dez marcos por quinze minutos. Os protagonistas faturaram bem naquela temporada, casaram-se, fizeram festa de bodas, noite de nupcias e viagem de lua-de-mel foi na Grécia. Nas ilhas gregas se comportaram como monges
enclausurados, castos. A força de umas fotos, se abraçaram pela cintura, e um que outro selinho, no mais a mais fria cortesia. Estavam de férias.


Os demais personagens passageiros tampouco não sei se fizeram melhor, digo, relações sexuais, não sexo. Porque sexo é até mesmo a solitária masturbação, ainda que Wood Allen queira que esta substitua a interação com outra pessoa que se ama, como no filme de 1973, Sleeper, Dorminhoco, em seu ''orgasmatron