31 de mar. de 2011

Gaiola das loucas: Ópera do froterismo.





Fui para o ponto um horário antes, queria passar no Extra e comprar café. Quinze para as três, a lata não passou, três, três e dez, três e quinze, a lata não passou, três e quarenta, dois horários depois passa o busão. Cheio. No primeiro condomínio, treslota, com todas as domésticas que faltavam, no seguinte só pedreiros e serventes, todos do Piauí. Todos falam alto. Muitos celulares soam estridentes, competindo com a gritaria de Ivete Sangalo com seu bonezinho de maquinista no busvideo. Uma moça gorda encavala sua ausência no meu ombro. Fora da geladeira e esse calor! Hum... digo. Que! Diz ela. Nada! Digo. Um piauiense aumenta o espaço com seu froterismo. Chega ao Shopping. Embarcam meia duzia de jovens homossexuais. Um deles, mais desbravador, cruza a catraca e avança até o fundo, outros estacam ali mesmo, junto ao motorista. Um cearense encosta-se no moço. O moço grita para os amigos que ficaram na catraca. Juliete, “vem! aqui tá booom”! “ Sei!” diz minha vizinha encaixada no meu ombro. A plateia delira. Cê tá desesperada!Suzy! Grita Juliete. A galera vai a loucura. A gaiola para noutro ponto. “Nem sobe querida, to entalado até a garganta” grita Juliete. “ Vai vendo!” diz uma moça. Desci, quatro e dez, atrasado para o trabalho.

30 de mar. de 2011

INTERVIEW




Movia-me cavilosamente entre o verso e o anverso de uma folha de papel amassada feito bola.


Viajante?

Com Ulisses o grego Simbad o marujo Homero o mero Kadafi o muezim Hugo o chaves Obama o ladem Kirchner o cozinheiro Bin o bush embusteiro Li Ju a jujubeta Lula o cefalópode Kenji o jigoleta Machado o rameiro José o carpinteiro Jesus o pregoeiro.

Quais direções?

Norte sul leste oeste onde a chupeta fosse o terço de cinquenta.

Onde?

Boulevard Bonfim Berlin Benfica Betin Buritizal.

Repouso?

Um filó para impedir as moscas nas partes desvestidas e vento de ventilador de repartição porque sua filantropia nunca chegou ao baixo ventre não dentro de casa me convertendo ao celibato coisa que a bondosa mãe sempre sonhara para o seu primogênito confessor da vizinha que não sabia comer e gostava da coisa al dente assim comia o molho depois da pasta depois esfregava sua gosmenta mata úmida nas fuças e a chamava de cadelinha e deixava suas nádegas vermelhas de palmadas ela urrava com sua boca entupida depois pedia que a amarrasse como o homem vitruviano de Leonardo da Vinci me xinga vadia eu dizia cadelaça depois ia ao dentista para que lhe limpasse os dentes e a candidíase bucal .

Movimento?

Colar os selos de uma carta escrita e reescrita a papai Noel pedindo o fim da discriminação oral anal nasal e um aspirador de caspas portátil para os seborreicos e uma macaca catadora de lêndeas e um tamanco para fazer em pé com pernaltas.

Postura?

Decúbito dorsal ligeiramente lateral para ela.

Porque?

Ela nunca tinha feito a coisa assim e creio que ela era piedosa apesar de tudo merecia o de melhor coisas fora da rotina e tinha passado a vida a pensar nos outros passei a pensar um pouco por ela e dar-lhe coisas boas e chegava a botar o Tango la Comparsita na vitrola ela só conhecia o Bolero de Ravel eu gostava do bolero mas o via muito mecânico o Tango permitia outros malabarismos.

A barata diz que tem\ sete saias de filó\ é mentira da barata\ ela tem é uma só.

A barata diz que tem\ sete saias de filó\ é mentira da barata\ ela tem é uma só.


Cantiga popular.



Vira e mexe a Miloca sai lá de onde estava e zanza. Eu falava com Joana Darque, assim de frente para ela sentada, já não me apaixono a tempos, nem sei se sei, então pousei primeiro as mãos sobre a mesa do bar, depois o antebraço, ela parece que fez o mesmo, fiz que não vi, mas por vezes as levantava, ajeitar uma meia, verificar um brinco, depois baixa só uma a outra ata o bíceps da uma, donde eu via um quatro. As minhas rastejavam imperceptíveis como uma centopeia, mas deixando espaço para que pudesse estender suas mãos e braços sobre a toalha quadriculada sem tocar as minhas. Esse toque deve ser fatal como uma linguada de sapo numa libélula despretensiosa. Quando por fim Joana Darque pousou suas mãos, estava todo prevenido, olhava para o copo de cerveja, para tirar peso e não demonstrar a avidez que a avizinhava. Quero mas não quero. Torno a repetir: quero mas não quero. Lá fora a rua deserta úmida ainda da chuvada passageira. Mas olhava a Joana para Joana, prestes a entrar em Joana por seus olhos negros, por sua boca, eu aprendi com o Ednilson que não se pede um beijo, se beija. E sua boca diria não, se perguntada, mas seus lábios entreabertos não queriam perguntas, queriam beijos. Mas havia as mãos, e subir o olhar do colo a boca sem quebrar o biscuit, mas depois do seu ombro vi vagar um vulto, era Miloca mudando de dimensão, não há vi, ouvi seu zuzo suave, não sei se Joana Darque viu o que eu não vi, ou só viu que via algo que me desconcentrou.

29 de mar. de 2011

Lágrima ou Olhos negros cruéis tentadores.


Me devora o tempo que ora para, ora acelera, fragmenta-se ou pega direções estranhas que não sei a qual universo vai dar: se vivo, se olvido ou lembranças... vejo e não vejo, mas sinto ver, e o que era deixa de ser e volta e teima ser, e não é. Ora, se retrato a rua realidade, mas... à cabeça cabeceiam coisas, outras: sombras e cavernas. Rumino o entardecer que neon ilumina com rodízio indigesto de limalhas perfurantes de músicas, digiro-as na lenta insônia, tripaperfuradoras a digerirem-me sonâmbulo, atado a anéis entrelaçados duma interminável corrente, que não se rompe, encadeado os vejo saltitantes, num jogo de faz e desfaz, indecifráveis.



Sempre que ouço este frevo rasgado de Moraes Moreira, choro.

Desta vez não chorei e saiu isso ai acima escrito.



Chão da praça.



Olhos negros cruéis tentador

das multidões sem cantor.



Eu era menino

menino

um beduíno

ouvido de mercador.

Lá no oriente

tem gente

de olhar de lança

na dança do meu amor.

Tem que dançar a dança que a nossa dor é que balança o chão da praça.

28 de mar. de 2011

amimais de estimação

Os sobrinhos queriam um animalzinho. Pesamos pós e contras. Eu não o queria, pois meu animalzinho de estimação sempre foi ostra fresca, pimenta do reino branca, limão e champanhe ou sidra. Tive a ideia de ler-lhes um poema de Manoel Bandeira. Eles toparam na hora: porquinhos-da-índia. Ela Capitu, ele Casmurro. Ouvimos dizer que se socializam melhor, quando lhes falamos. Inventamos uma língua. Acho ridículo usar o vernáculo. Assim Pedro dizia: Capitu! Du bist ço xoene xivaine mere, poverina, pur troppo. Capitu soltava um “esquinche”. Comia capim e fazia bolinhas iguais a pinóis, verdes. Tudo se desenvolveu: nossa língua, nossa amizade e nossas preocupações com a ninhada de filhotes. Mas Josefine, a siamesa da vizinha, levou-nos o vermelho e preto, depois a malhadinha, o todo branco, por fim Capitu, o último a ser levado, Casmurro, que deixou marcas de sangue no quintal de sua luta com a gata. Josefine ainda costuma assustar-me, caminhando sobre o telhado de casa. Às vezes me irrita com seus namoros demorados e barulhentos. Mas é só uma gata. e seu dono! Seu dono: só mais um idiota.

27 de mar. de 2011

produto|consumo

Do homem que sonhava algo que não existia - se não o vazio e a necessidade de criar - ao objeto que criou o homem-consumidor para si à sua imagem e semelhança.

23 de mar. de 2011

educação

Educação.
Educação é o atrito dialético das duas páginas de uma mesma folha. O verso é o educando, o rebento. O Educador, o anverso, que é o todo, ora vamos, inclusive o rebento. A alegria do mundo é que não podemos ensinar um brasileiro a ser japonês no Brasil e tampouco um japonês a ser Brasileiro, no Japão. Nem uma qualquer outra possibilidade das infinitas permutações possíveis, tão só possíveis como permutações, mais nada que isso. A educação no Brasil sempre foi a mesma, quer dizer, tinham valor: os doutores médicos, os doutores advogados, os doutores engenheiros e um que outro arquiteto que virou poeta. Os professores nunca tiveram grande importância social. Se nossos filhos são mal educados, falha a sociedade; a citar: os educandos, os pais, o professor formal, a merendeira, a faxineira e o pedreiro que apaga o cigarro na nádega alheia. Basta olharmos o que somos e questionar: quantos livros eu li, quantos livros há em minha casa, ou melhor, há mais televisores que livros, quantas horas meu filho me viu estudando etc. Que valores factuais foram transmitidos. Afinal os filhos imitam os pais, e têm a pachorra de ver e imitar dos progenitores o que mais estes temem, as omissões, os recalques, as desilusões e o armário. Ora vamos a prole é nossa imagem e semelhança. Estudar não é fácil. Pouquíssimos querem estudar – falo do universo brasileiro, não vale a exceção -. Não-estudar é o caminho entrópico, fácil – da desorganização - . Viver, requer organização – vencer o caminho entrópico da natureza, quer dizer a natureza toda caminha para a desordem - . Diga-se, invencível, todos morremos, a morte é a desordem total de todas as células. É uma sandice pensar que se pode delegar toda a formação, do insipiente ser, a outrem. Seria muito fácil. Apesar de tudo as crianças estão cada dia mais informadas, o que nada tem a ver com educação, pois educar carrega significados ranhosos, tais como civilizar, fazer cidadão, incutir a solidariedade ( que não temos). Solidariedade não é enviar algo a um ser em penúria circunstancial, solidariedade é uma bobagem, como parar antes da faixa para o pedestre cruzar a rua, e isso é diuturno, sempre, para o resto da vida. Os rebentos fazem seus discursos, o que mostra que a capacidade inata de aprendizagem não declinou ao longo do tempo, mas será que temos o que ensinar, ou será que temos que aprender.

13 de mar. de 2011

Roteiro para estudar Lógica.

Todos os cretenses são mentirosos.
Epimenedes.
Eubulide.
Eu estou mentindo.
Paradoxo. Nem verdade nem mentida.
A verdade então tem um problema.

Laercio.
O crocodilo prestes a comer o filho da crocodila.
Enquanto o come. Pergunta a mãe > se ela sabe o que ele fará
Ela diz que ele comerá seu filho.

Sócrates:
Estória do asno>
Platão diz o falso.
Sócrates diz o falso.

A frase seguinte é falsa.
A frase precedente é verdade.
No paradoxo do mentidor;
Non-senso.
A verdade é coisa evanescente.
Uso e menção
Io no sono vera. Uma confusão. Entre Linguagem e metalinguagem.
Mais valor de verdade.
A ponte de don quijote. Cervantes.
Só passam os que digam a verdade. Um homem disse duas frases uma falsa e uma verdadeira. E Sancho disse para passar a parte do homem que disse a verdade.

Greelling.
Adjetivo que se diz de si mesmo.
Curto:
Longo é hierológico como adjetivo

Goedel.
Tarsky
Ebefrenia fixação na linguagem

Va tomar no cu.
Paranoia.
Fixação na metalinguagem.
Obedecer. Desobedeça.
Mensogna e o escopo da arte.

Não é possível falar da verdade na metalinguagem, ela dentro dela mesma.
Cage> não há nada a dizer e estou dizendo.
O silencio não existe.
LE GAMB E DE ACHILE;
PARADOXO DO MOVIMENTO.
NÃO SE PODE PARTIR.
Non si può partire.
Non si puo essere in viaggio.
O cinematografo é a encarnação do paradoxo de Zenon.
O movimento é ilusão
NÃO SE PODE CHEGAR.
Non si puo arrivare.
1\2 1\4 1\8 1\16...=1.

Problema.
Física: tem a assumpção interna da divisibilidade do espaço.
Logica: regresso ao infinito.
Soluções.
Rifiuto, refutação do infinito..

Asceticismo.
Perroni, Agripino, sexto empírico.
Problema:
Nada se pode provar.
Nada se pode definir.
Baseando-se numa hipótese, teremos que ter uma hipótese anterior até o infinito.
Que coisa é o amor. Há de defini-lo com palavras, e as palavras com outras palavras.
S.
Soluções.
Axioma. Coisas que não se demonstra.
Noção primitiva. Coisas que não se define.
Teologia.
Aristóteles.
Avicena.
Tomas de Aquino.
A noção de deus.
Ente necessário
Ente perfeito
Primo motore.
Causa primeira. A causalidade.
Fim ultimo.
Solução do paradoxo de Zenon
1\2 + 1\4 + 1\8 + ...+ 1\n = 1 série.
Laurence Sterne. Tristan shandy.


Lewis Carroll.
Cio che la tartaruga disse ad aachile.

Non é possível racionar.
Joshua royce. Um mapa a dentro do mapa haverá um ponto do território. Ponto fixo.
Franz Kafka. Diante de infinitos problemas.
Mensagem do imperador.
Borges. Metempsicose da tartaruga, a morte e a bússola.
Maurits escher. Sempre piu piccolo. Limite do quadrado.

Antes houve o nariz de Pinóquio.

Aula quatro. Teatro do absurdo
Pitágoras.
Acusmatici uditori
Mate(aprender)matici aprendisti.
Harmônico oitavo o martelo pesava duas vezes. 2:1
Quinta 3:2
Quarta 4:3
Musica, matemática e física.
Credo pitagórico. Tutto è numero razionale.
Tudo é número racional.
É o senho tangível de algo invisível.
Logos=ratio=rapporto.
Em principio era a razão.
Rapporto=matemática-pensiero-linguaggio. São indissolúveis.
Pitagorismo. Ciência , musica, matemática.
Ciência de Platão timeo mundo constituído de objeto, triângulos, esferas, quadrados.
Cosmogonia
Kepler
Harmonia do mundo, terza legge,
Distancia ao quadrado e o cubo do te
mpo.
Witten
Teoria da stringhe.
Teorema de Pitágoras
Irracionalidade da diagonal do quadrado.
Se m²=2n²
Allora lesonene de 2 é
Parin nella decomposições de m²
Dispari nela decomposi
Absurdo.



Ideias acadêmicas.
Filosofia = matemática.
Didática
Republica, leis
Aritmética, geometria,
Ética (fliebo, Protágoras) essência do comportamento,
A tecnologia traz a linguagem da matemática.
O senso da proporção, justa medida. O meio justo.
Medida, mais e menos, maior e menor. Saber como comportar-se.
Física timeo,
A natureza é geométrica.
Os sólidos platônicos, cubo, tetraedro, octaedro, dodecaedro, icosaedro.
Euclides constrói a sinfonia da geometria.
Água é um corpo de fogo e duas de ar.
Icosaedro é um tetraedro e dois octaedro.
Aritmética.
Menon raiz quadrada.
Teeteto, raiz arbitraria.
Leis fatoriais.
Duplicar a área do quadrado a partir do triangulo.
Teeteto
A raiz de um numero inteiro que não seja um quadrado é irracional.
Leis. 5x6x7x8
5040= 1x2x3x4x5xx6x7
2ª4
Logica.
Cratilo teeteto sofista e republica.
Negação
Contra Parmenides.
Não contradição, impossível negar e afirmar ao mesmo tempo.
Contra os sofistas.
Definição de verdade.
Dire di cio che é, che è
Dire di cio che non è, che è.
Sujeito e predicado
Senso e significado
Nome e coisa.
Identidade principio
Origem do mundo.
Cada coisa é igual a si mesma.
Dialética Albero de Porfirio
Forma normal disjuntiva das proposições. Divisão dicotômica.
Teoria da ideia. Forma.
Unidade e multiplicidade.
Objetos constituídos de partes. Objetos que únicos constituídos de coisas múltiplas.
Que coisas são os triângulos.
O triangulo é a ideia do triangulo.
O triangulo real é a projeção do triangulo abstrato da ideia do triangulo.
Errori.
Se lamina temperante é buona
La annima non temperante é cativa.


Aula 4.
Uma metafisica do liceu
Quando se fala de lógica fala Aristóteles.
Estudou vinte anos com Platão na Academia.
Foi professor de Alexandre Magno.
Cultura com direito de potencia.
Metafisica que veio que havia diferente da física. Depois da física.

Axioma do ser.
Duas propriedades elementares do ser
De um lado Heraclito. O mundo descontinuo.
O mundo é em cambio.
Parmênides. O mundo é estático.
Principio de não contradição
Non (a e non-a). uma propriedade não pode ser a sua negação.
O principio do terceiro escluido.
A o non –A ou é verdade ou falsa não havendo a terceira hipótese.

Organon
Categorias: sujeito, predicado atômico. Não há complemento.
Interpretação: proposições compostas.
Analítico: argumento.
Tópico; dialética
Confutazioni sofistica
a
.
Estoicos.
Stoa
Carneade
Critalao
Diógenes.
Zenon de cipro. Stoà poikile pórtico dipinto. Fundador da stoa.
Crisippo di soli. Sensa crisipo non ci sarebbe stata la stoa.
Estoicos romanos. Sêneca, marco Aurélio.
Nero. Teve Sêneca como preceptor.
Andar contra a própria natureza no sentido de autocontrole.
Fontes.
Sexto empírico contra os matemáticos.
Concepções da logica
Aristóteles propedêutico da ciência precedente organon, instrumento.
Crisippo; era autônoma da ciência.
Divisões da logica de crisippo
Semiótica enunciado significado
Sintaxe juízo senso
Semântica proposição significado

Semiótica.
Variáveis proporcionais ; p , q, ...
Conectivos não, e, ou, se então .
Sintaxe.
Formula, axioma, regra de dedução.
Regras.
Modus ponens
Contraposições.
Reduções do absurdo.
Se chove saio com guarda-chuva.
Consequência mirabilis.
Platão. Qualquer coisa é absoluto
Aristóteles. Qualquer coisa de verdade.
Crisippo qualquer coisa é demonstrável.
Semiótica.
Definições verdade. Funcionais dos conetivos verdade e falso.
Negação verdade se o negado falso.
Negação é falsa se o negado e verdadeiro.
Conjunção
Conjunção verdade se todas as conjunções é verdade
Conjunção falsa se

Ou.
Disjunção é falsa se todas as disjunções são falsas.
Disjunção é verdadeira se ao menos um disjuntivo é verdadeiro.

Implicação.
Implicação falsa se hipótese verdadeira e conclusão falsa.
Implicação verdadeira se hipótese falsa ou conclusão verdadeira.

Teorema di completeza.
Os axiomas e as regras sintáticas são suficientes para derivar todas e só a verdade semântica.




Intermédio. Interregno.
Escolástica.
Abelardo.
Pietro hispano
Ockham
Mostrar através da razão a teologia, com natureza natural, logica, física.
Abelardo. Capire per credere.
Crer passa pela razão.
Anselmo creio para entender.
Sic et non Abelardo , cosi e non cosi.
Método da questão.
Pietro hispano,
Summulae logicales.
Ochkam summa totius logicae. Rasoio de ockham.
Direto a conclusão. Filosofia positivista. Limitar ao cerne da questão.
Propriedades do termo.
Leibniz
Língua filosófica o característica universais. Língua do computador.
c
Cálculos

Panlogismo. Tudo é lógica
Verdade caraterística demonstração
Da razão necessária finita
De fato contingente infinita.
Verdade de razoes.
Verdade em tudo no mundo possível.
Verdade de fato
Verdade no mundo contingente.



Um inglese calcolatore.
Um inglês calculador.
Precursores da logica moderna
Aristóteles silogismo
De uma premissa maior um
Crisippo. Logica proporcional, não, e, ou, se então.
Leibniz característica universal uma língua universal,
Calculo: traduzir tudo em uma equação, reduzir à matemática.


Boole.
A analise matemática da logica.
A lei do pensamento.
Exotérico
Esotérico.
Álgebra booleana
Interpretação algébrica da logica.
Valores de verdade.
V=1
F=0
Jesus:
Eu sou a verdade.
Pilatos: coisa é a verdade. Jesus não podia responder.
Aritmética binaria, i Xing 600 a.C. já fazia a aritmética binaria.
Motivo astrológico. Trigramas. Metáfora do bem o mal in yang. Linha inteira e linha partida.
Zero e um são números fundamentais.
Leibniz. Negação = subtração
1-1=0
1-0=1
Conjunção=produto. V, e,

1x1=1 v e v = v
1x0=0x1=0x0=0 v e f= f e v= f e f = f;
Descoberta.
Fazer as quatro operações com 0 e 1
Tal álgebra booleana é instrumento universal.
Logica.
Proposições. Crisippo.
Também a silogística de Aristóteles.
Podem ser descritos pela álgebra booleana, fazendo de ambas a mesma analise. Duas maneiras de ver a mesma coisa.
Matemática.
Probabilidade. Tentativa de capturar matematicamente quais as leis da probabilidade.
Teologia. Prova cosmológica.
Engenharia, circuito eletrônico.
Mc culloch. Átomo finito.
Rede neural.
Limitação a álgebra booleana non va oltre la




Um tedesco sensato e (in)significante.
Frege. 1848-1925
Paradoxo de Russel.
Ideografia.
Linguagem em forma de pensamento puro. A logica.
Fundamento da aritmética.
Principio da aritmética.
Passi oltre, passi avanti i greci e boole.
Relações.
E quantificador.
Aristóteles sujeito e predicado
Frege Relações, sujeitos, complementos, predicativos.
Quantificadores.
Aristóteles
Tudo,
Qualcuno,
Nessuno.
Redução da aritematica a logica.
Kant. A aritmética é sintética a priori.
A aritmética é analítica. *redundando _a priori.
Cantor e dedekind.
Reduziram da analise
Numero reais = sucessão infinita de inteiras.
V2= 1,4142.
Pi= 3,1415...
Definição de logica dos números
0 insieme vuoto
1 insieme che contiene l insieme vuoto
Princípios da aritimetica.
Teoria ingênua dos insiemi.
Extensionalidade.
Due insieme sono iguale se hanno gli stessi elementi.
Compreensão
Ogni proprieta di insieme determina um insieme.
Paradosso di Russell.
L-insieme degli insiemi non appartangono a se stessi é contradittorio.
Insieme vuoto
Operazioni su insiemne
Insieme infinito

Insiem inaccesibile
Grandi cardinali

Gôdel nenhuma lista é exaustiva.



Nobeluomo paradosasale.

Bertrand Russel.

L insieme dglei insieme non appartengono a se stessi è contraddittorio,
um novo vestido para o paradoxo do mentidor.
Matemática =logica.
A ideia de reduzir toda a matemática a lógica.
Como se pode dizer de uma coisa que não existe.
O rei de França é calvo.
Sendo que não havia rei na França.
Níveis de linguagem; teoria do tipo logico.
Introduziona ala filosofia dela matemática.
Piu tosto ormai


Wittgenstein
Estudou com Hitler por um ano. Buscavam a solução final.
Tractatus

Cio che si puo dire si puo dire in ter parole.
Mondo = pensiero=linguaggio.
O que pensamos através da lingugem é o mundo.
Linguagem = logica proposicional.
Atomismo logico.
Formas atômicas
Conectivos.
Aproccio semântico:
Tavole di verità
Tautologia uma ideia que sempre é verdade.
Post
Teorema di completeza
Non tutto cio che si puo mostrare, si puo anche dire.
Dentro da linguagem não se pode dizer da estrutura da linguagem.
Su cio di cui non si puo parlar, bisogna tacere.
Due epifanie
Ordini
Gesti
Ricerche filosofiche
Il progresso appare sempre piu grande di quello che è.
Non sistono linguaggi universal, né parti privilegiate.

Significado = uso.



Questão de forma.
O núcleo da lógica.
Hilbert. Fundamentos.
Da geometria.
Da logica matemática.
Da matemática.
Da física.
Faz a aplicação da logica.
Física.
Relatividade.
Equação de campo. Estudo da gravitação. Invariante diante ponto de observação.

Mecânica quântica.

Meta-geometria.
Completude.
Independência.
Consistência.
Euclides.


Quinto axioma


.
A intuição ao poder.
Construtivismo.
Essere = essere fatti.
Construção com régua e compasso.
Perfeição da reta e do circulo.

Solução dos problemas.
Duplicação do quadrado.
Construção do pentágono.
Bissecção do ângulo.
Quadratura da luneta.
Problemas insolúveis.
Duplicação do cubo.
Construção do heptágono
Trissecção do ângulo.
Quadratura do circulo.
Soluções com raiz, radicais.
Credo solo a cio che vedo. Com lochio de la mente.
Refutação
Terceiro escluido. Principio da não contradição ou v ou f.
Dupla negação
Existe cio che c´e
Existe o que há.
Existe cio che puo esserci.
Existe o que pode ser.
Existe aquilo que construímos .

Godel.
Modelo intuicionista da logica clássica.
Se a matemática clássica é inconsistente também é a intuitiva.

Mica tanto
Teoria de plenitude\ incompletude\consistência\ intuicionismo
Positivismo lógico. Neo positivismo
Io sono la verita.
Che cos´è la verita.

Definição de veridade.
Sofista vero.

Dire di cio che é che é.
Diere di cio che non é che non é
Falso.

Dire di cio che e che non e
Dire di cio che non é che é .

Isomorfismo o que passa na linguagem passa no mundo.
“La neve é bianca” se e sole se la neve e bianca.
Aristoteles. Metafisica.
Crisippo
Verdade na logica proposicional.
Negação sera verdade se o negado falso.
Negação e falsa se o negado é verdade.
Conjunção
Conjunção é verdade se todo o conjunto é verdade.
Conjunçao é falsa se ao menos uma conjunção é falsa.
Disjunção falsa se todas as disjunções são falsa.
Disjunção é verdadeira se ao menos uma disjunção é verdade.

Implicação.
Implicação F se Hipotese V e Conclusao F
Implicação V se hipótese falsa o conclusão V.
Para cada x, a(x)
Se e somente se
Para cada x a(x)

Distinção linguagem \ metalinguagem

Definível no metalinguagem
Formas atômicas.

Enigma da informática.
Turing. 42 anos.
Maquina de turing.
Que coisa é possível calcular mecanicamente.
Cio che puo calcolare um computer.
Paradoxo do mentiroso.
Não se pode fazer auto referencia. Não se pode falar de verdade dentro da proposição.

10 de mar. de 2011

POLUÇÃO.

Tudo começou a partir daquele sonho. Esquecido. Não! Não posso dizer esquecido, pois não houve registros, senão ao despertar a sensação de brisa marinha, ondas quebrando e um grito de gaivota. Ao mesmo tempo que pela janela aberta ouvia o lento despertar dos pardais, maritacas, tizius e a crepitar, o oceânico canavial vizinho, rente, assíduo; alardeando calor. Dias seguidos desfrutei daquele enternecimento reproduzido, que aos poucos se desanimava e de súbito inventou um rosto. Não era um rosto, mas a indicação de sua possibilidade, que sequer um esboço permitia. Podia que fosse uma cara cunhada, mas não encaixava um césar com a tiara de folhas de louro em manhãs tão iodadas, com enseadas preguiçosas no abandono de ondas quebrando. Aquilo era paixão. Paixão pelo rosto que haveria de encontrar, criar. Busquei-o na realidade das ruas, ônibus, facebookes e por fim à memória. Nesta quis interferir com minha preferência, mas a danada me negou e dele não tenho traço de lembrança. Insisti: é morena clara como a Miloca cujo rosto não trago mais comigo. Mas fui lhe dando cabelos castanhos que ondeavam moderando o rosto falto, olhos negros e certos que arrebentavam, lábios grossos numa boca grande suportada por dois vincos em forma de parêntesis. Um dia de tanto insistir, encontrei a Miloca no facebook, mas não era a Miloca, ou não queria que fosse daquela Miloca os grossos lábios que me comiam quando a fome foi minha. Peregrinei por todos os desvãos das buscas insensatas e por fim na segunda-feira de carnaval acabei beijado pela Fernanda Torres. Confesso que fiquei envergonhado, olhava-a cabisbaixo e ela meteu-me a cabeça entre mãos espalmadas e todo aquele aparato sensual avançou sobre mim... a coisa se reproduziu nos últimos dias, assim que tenho que ir dormir, logo.

9 de mar. de 2011

Tiririca. Um alento.

Não me causou espanto a eleição do palhaço a deputado. O que pensei e comentei no momento, não me lembro, mas sinto que o defendi junto com sua eleição, preguiçosamente com isso: do leite sai a nata. Pode-se discutir a dialética disso, não será o caso. A escolha do deputado palhaço para a Comissão de Educação e Cultura não modifica o anterior.

O espanto é uma técnica de narrativa, ela quer causar um choque no leitor para tirá-lo de uma inércia e pô-lo noutra, sem juízo de valor. O voto em Tiririca é de vanguarda, quer alertar, espantar ou prevenir. Por isso “alento” segue à gramínea nomeada. Poderia lançar-me numa retórica conturbada dizendo que a educação formal que temos é fruto, ao menos projetado, das “elites” educadoras na União, Estados e Municípios. PT e PSDB nos educam há 18 anos via UNIÃO (com os dois de Itamar) outros tantos de PSDB em São Paulo. Quem tiver paciência tente somar os projetos educacionais criados, concursados, comprados, encomendados e instaurados nesta pauliceia, desde Franco Montoro. A tal ponto cíclico e vicioso que Alckmin derruba Alkmin se falarmos de projetos educacionais.

Não vislumbro qualquer melhora, nem pioramento, com a efetiva ou representativa participação de Tiririca na tal Comissão. O que enxergo é o ocaso de nosso parlamento e com ele seus tripulantes palhaços, trapezistas e mulheres barbadas. O meu alento é presenciar a retirada, via eleição, de determinados arquétipos do seio da sociedade civil. Talvez melhore a expressão da TV aberta. Se tenho uma proposta ela dirá que é necessário aumentar o número de cadeiras no congresso nacional, pois só assim diminuiremos a incompetência na sociedade civil, fato duvidoso pois Tiririca é criatura e não criador.

Pode parecer maluquice, talvez seja a intenção subjacente, mas que dizer da significativa concentração de poder que se tem aposto ao Poder Judiciário, nomeadamente ao STF, aonde junta-se uma busca incessante e incansável do STJ pela isonomia. Se disser: As súmulas vinculantes e outras modalidades legislam. Esperem o voto minerval do Ministro Fux no caso “Ficha Limpa”, e vejo com indiferença a qualidade do voto, mas com apreensão o quantitativo, e em tantos outros casos, nem tão-somente os de omissão de nosso Grande Circo Legislativo onde há toda sorte de espetáculos e todos deprimentes. Incomodar! Incomoda, não isso, sim o fato dessa falação ser em si catártica.

8 de mar. de 2011

Carnaval salsicha, donde: Salsichaval!

Ando a trabalhar com Carlos, peruano, um craque dos sabores. Aprendi com ele a fazer ceviche de tilápia. Carlos quando soube que outros dias fiz de trotamundo, perguntou-me, quê de mais raro havia comido, pois em seu país comem grilo grelhado, eu disse: salsicha para cachorro quente da sadia. Para ser econômico uso a tautologia: uns gostam dos olhos outros do humor viscoso e amarelado – remela - . A ignorância é uma riqueza, e a tautologia é uma das formas imitativas que esta se nos apresenta. A salsicha é um mito. Mito é tudo aquilo que não era natural e uma vez encampado pelo sistema em que vivemos, torna-se tão natural quanto ele e o olho-d'agua da Serra da Canastra,  que é para onde muita gente vai, por “ódio” à Momo. Pronto. Juntei salsicha e carnaval sem nenhuns artifícios não naturais à coesão textual. A tautologia é usada quando quer se impedir a querela, por absoluta falta de alcance, da mesma forma que o mito. Assim não discutimos a salsicha, pela interposição do tal gosto, sendo próprio do outro, não nos cabe meter a colher. O mesmo se dá com mito. São mitos: Nero botando fogo em Roma, Hitler caçando Judeus, a camada de ozônio, a captura de carbono, a emissão de poluentes, a falta d´água no futuro, o fumante passivo, caminhar uma hora por dia, a salsicha alemã, o amor universal, a cordialidade brasileira, carnaval a festa popular, a feijoada, enfim tudo aquilo que em uma mesa bem cultivada cala profundamente, por questões quadradas, e unilateral ( coisa, objeto de existência impossível dentro da geometria tridimensional) por politicamente correto, este o golpe final do mito.
 Gosto do carnaval.
Gosto de carnaval. Ainda que tenha me abstido nos últimos cinco.
 Assim como da salsicha digo: não sei nem quero saber, digo do carnaval. Eu não sei o que é hoje o carnaval, talvez nos anos setenta e oitenta diria: circo. Mas ao dizer circo, crio um mito esquerdo, e os mitos esquerdos jamais se naturalizam. De outro modo, de circo e de ópera é feito o mundo, não cabendo chamar uma parcela de todos os dias circenses de dias de circo, por criar duplicidade.

Desde Alceu Valença ….Mas eu não quero viver cruzando os braços\Nem ser cristo na tela de um cinema\Nem ser pasto de feras numa arena\Nesse circo eu prefiro ser palhaço... é que sei dessa impossibilidade física.


Assim, sem discutir a salsicha que a cada dia é piorada, ainda que possa parecer impossibilidade inerente a extrema tristeza da coisa em si, pode-se estender ao carnaval o mesmo olhar crítico, não o faço, por ausente. Ausentando-me torno-o, ao menos para mim, coisa, coisa abstrata, naturalizo-o e deste modo “natural” mitifico-o. Ao passo que participante sou carne, carne de carnaval, salsicha.

No blog do Zé Gabriel ZéGabriel que expande esse universo, onde encontro incerto conforto, uma cama de punhais de prata que não deixará dormir o mexilhão.



Alceu valença . em Punhal de Prata disco Vivo

3 de mar. de 2011

Tal nata tal leite.

É uma teoria singela segundo a qual o leite é responsável pela nata e não a nata pelo leite. Quer dizer se há um leite para boa nata, esta tão-só pode ser boa. De leite ruim não obtemos nata que preste. Certo é que a vaquinha faz o leite a partir do capim que come. Daí que ruim o capim, ruim a vaca, o leite e a nata. Claro que se pode fazer analogias, mas convém que descansemos um pouco delas. É chegada a hora de cuidar da febre aftosa, pois todos queremos a nata, o queijo, a manteiga e o leite integral. Mas não há leite integral se parte foi para as outras coisas e coisas são dados\fatos concretos de uma realidade. Realidade! Qualquer realidade! A realidade é uma leitura parcial da abstração de um todo jamais conhecido, pois o todo não é feito de partes. Não das partições quais necessitamos para entendê-lo, podemos entender os pedaços, mas não o todo pelos pedaços, cujos somados não o integralizam. Inacessível é o todo. Tangível é a vaca. Bebível é o leite.

1 de mar. de 2011

Café e Cigarro.

...fugia da Itália, um fracasso amoroso e laboral. Na ferroviária milanesa havia enchido minha garrafa térmica de café e provido de cigarros. Trazia a mala cheia de roupas sujas, quando não amarrotadas, eu mesmo também, cabelos desgrenhados. O trem noturno cruzava a Suíça. Despertei quando o trem saiu do túnel, este podia ter seu início na noite anterior, mas seria só poesia, fui despertado primeiro pelo fiscal, um suíço, ora, sim com bigodes. Pediu-me o passaporte chamando-me: senhor. Olhava-me e conferia-me em minha foto, reiteradamente, quase vício cinematográfico, da década de 70. Constrangeu-me ao mirar minha equipagem. “ O senhor vai trabalhar na Alemanha, sim!” afirmou ironicamente esperando minha negativa e eu atento à paisagem colossal rente ao vidro da janela embaciada, a poli-la com punhos de pulôver. “ O senhor tem ideia melhor? Indaguei-lhe com a salvaguarda de não ter os lábios finos. Ele fechou o passaporte, mas já ia a rir, sem derisão. Isso levou-me a ascender o cigarro antes de tomar o café. Ele sentou-se diante de mim e lhe ofereci cigarro. Ele exclamou: Oh! Galoise sem filtro! Muito bom. Quer café ? Eu. Oh! Café! Ele. E conversamos; café nós, cigarros nós, mulatas ele, Rio ele, Pelé ele, canivete-suiço eu, caipirinha ele, café nós e cigarros nós, contas secretas eu, cigarro eu e cigarro ele, fumaça nós e montanha com neve a Suíça... esquecer de conferir a minha passagem ele, e na primeira estação depois da fronteira desceu. A porta se abriu e um senhor que não sabia se entrava e se livrava do impermeável ou faria isso antes, e ao mesmo tempo olhava para o signo gastado acima da porta e pensou ter visto “não fumadores”, quando era “fumadores”, e assim metade dentro do impermeável, metade dentro da cabine, um olho no logotipo, um olho na fumaça ziguezagueante do meu galoise disse-me: senhor não se pode fumar neste vagão. Levantei-me e logo que ele desobstruiu a porta e sem sair-me, todo, fixei-me no letreiro e disse-lhe: senhor, raucher. Das ist gut! Exclamou ele. Também sinto, então, fumemos. Disse eu e ele aceitou café e cigarro. E fomos e falamos e fumamos, café que se acabava, até que chegou a fiscal do tramo e pediu-nos o bilhete. O dele devolveu lho a mim disse que faltava que pagasse um complemento, que meu bilhete era de segunda classe e o trem de primeira, mas só cobraria o tramo alemão afinal o senhor pode ter pago à companhia suíça a parte suíça do suplemento, ou qualquer outra possibilidade e eu trabalho para a alemã.